Rio de Janeiro, 26 de Abril de 2024

Orçamento doméstico:Como equilibrar suas contas

Não vamos enganá-la: fazer um orçamento doméstico (e cumprir com rigor) não é nada divertido. Mas se você quer exercer controle sobre seu dinheiro, é importante determinar quanto entra, quanto sai e onde cortes podem ser feitos.

Antes de mais nada, você deve exercer controle sobre suas despesas e saber para onde vai exatamente o seu dinheiro. Comece anotando os gastos fixos, como o aluguel ou as prestações da casa, os serviços públicos, como água, luz, telefone, transporte. A isto você deve somar as chamadas despesas variáveis. Estes são os gastos que você faz diariamente, às vezes sem se dar conta. Quanto custou o almoço de hoje ou o vestido que você comprou no cartão de crédito?

Uma dica: durante um mês inteiro leve com você uma caderneta e anote tudo o que gastar, seja com um cafezinho no meio da tarde ou com entradas para o cinema. Se você não gostar da idéia de carregar uma caderneta, guarde recibo de tudo o que gastar, seja com um chocolate ou com as compras no supermercado.

Todas as noites, você pode guardar os recibos e notas numa caixa. No fim do mês, revise a caderneta e tire os recibos da caixa. Separe os gastos por categoria: comida, roupa, diversão, etc. Assim, você terá uma idéia mais clara de seus gastos.

Uma vez que você saiba, com precisão, quanto entra e sai de dinheiro por mês, será muito mais fácil conhecer seus limites e administrar suas contas.

Outros conselhos para você se organizar:

1 – Saiba qual é a sua renda líquida mensal. Isto é, a quantidade de dinheiro à sua disposição, depois dos impostos e outras deduções.

2 – Abra duas listas: uma de gastos fixos mensais e outra com as despesas variáveis.

3 – Defina uma estratégia de redução de gastos. Por exemplo, talvez seja possível você sobreviver sem outro par de sapatos preto. Tenha sempre em mente a diferença entre a necessidade e o desejo.

4 – Faça um orçamento completo. O ideal é que a receita supere as despesas. Abra uma caderneta de poupança e inclua entre os gastos fixos. Verá como esta conta vai crescer, se conseguir criar o hábito de “pagar para você” uma certa quantia todos os meses (de 5% a 10% de seus rendimentos, segundo recomendam os especialistas).

5 – Seja realista. Não reduza os gastos a ponto de não poder viver decentemente. Se você faz previsões muito drásticas de economia, não terá como segui-las.

6 – Seja insistente. O primeiro mês de uma dieta alimentar é sempre mais difícil. O mesmo acontece com um programa de corte de despesas. Depois do primeiro mês, você poderá avaliar a situação e fazer os ajustes necessários. Quem sabe você perceberá que se privou de alguma coisa da qual realmente necessita.

Prepare um bom orçamento doméstico e seu dinheiro poderá começar a sobrar no final do mês.

É difícil, mas a pena vale tentar!

 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Lesley Gomes

Fonte:Conectadas