Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Investimentos

Quando o assunto é investimentos, homens e mulheres têm atitudes diferentes para fazer seu dinheiro crescer. Algumas pesquisas realizadas nos últimos anos mostram uma diferença significativa da visão feminina em comparação à masculina, sobre finanças.

A verdade é que enquanto as mulheres tendem a ser mais cautelosas para aplicações e outros tipos de investimentos, os homens são mais “corajosos” no destino do seu dinheiro. A grande questão nessa divergência de atitudes, pode dificultar a tomada de decisão para não haver perda financeira.

Se pensarmos na educação financeira, levando em conta o planejamento financeiro de cada um e, ainda, considerando o gênero do investidor em questão, a questão não é ser mais conservador. O problema é não saber como lidar com as flutuações do mercado. Quer entender mais sobre essa confusão? Continue lendo nosso artigo!

Investimentos e cenário brasileiro

Além do cenário histórico que nos antecede, o ano de 2020 foi um dos mais difíceis vividos na história contemporânea. Para ficar mais palatável o exemplo, essa última crise é comparável à de 1929, quando a bolsa de valores despencou.

Ainda assim, a maioria dos investimentos do Brasil seguem a Selic que é a taxa básica de juros da economia. 

Essa taxa foi atualizada em 28 de outubro de 2020 pelo Comitê de Política Monetária, que faz parte do Banco Central. Com isso, os investimentos em renda fixa, como, por exemplo, a poupança, e CDBs e alguns títulos do Tesouro Direto passaram a render apenas 1,4% ao ano.

Por esse índice estar bem abaixo da inflação brasileira, acumulada em 3,92% em outubro de 2020, as pessoas que são investidoras acabam perdendo seu poder de compra e, desistindo de aplicar seu dinheiro em fundos do país.

Por que os brasileiros investem pouco

A verdade é que o brasileiro médio segue um perfil de investimentos mais tímido e conservador. Na verdade, a preferência brasileira é pela segurança em detrimento de maiores rendimentos.

Uma das possíveis causas tem a ver com um reflexo histórico, das diversas incertezas econômicas que o país enfrentou ao longo dos anos. Outro fator tem relação com a forma do processo cultural do país, relacionado a questões como:

  • Falta de educação financeira;

  • Dívidas orçamentarias.


Falta de educação financeira

O principal problema para não investir ou não saber como fazer seu dinheiro render tem relação com a falta de uma educação financeira de qualidade. Essa ausência de conhecimento acaba prejudicando a vida de muitos brasileiros. 

O impacto é tão negativo que pode piorar muito as condições de vida de uma pessoa, não somente pelo desconhecimento de educação financeira como contribuindo com a má administração de recursos e de capital que resultam do trabalho.

Dívidas no orçamento

Não saber lidar com o cartão de crédito somado às dificuldades de conseguir estar com todas as despesas em dia, acabam dificultando a formação de uma reserva financeira no final do mês.

Então, como o brasileiro que vive sempre no vermelho poderá pensar em poupar ou fazer algum investimento, ainda que seja um do tipo mais conservador?

Como as mulheres investem

Voltando às mulheres, as investidoras preferem ativos menos voláteis em comparação aos homens que, normalmente, optam por investimentos especulativos. Ou seja, as brasileiras preferem aplicações como a poupança, CBDs e o tesouro direto para aplicar seu dinheiro. 

Porém, é importante destacar uma informação, ainda que sejam mais conservadoras com o seu dinheiro, as mulheres tendem a serem melhores investidores do que os homens. 

3 dicas para investir melhor ainda hoje

Você quer saber mais como investir? Primeiramente, parabéns pela atitude, afinal esse é um sinal claro de que você segue os preceitos da educação financeira, ou seja, você vem guardando dinheiro e tem sua própria reserva.

Por isso, para quem está em busca de atualizar seus conhecimentos sobre investimentos, nós listamos três dicas essenciais para aplicar no seu dinheiro ainda hoje! 

Diversifique

Ao usar o termo “diversifique”, isso quer dizer para você distribuir o seu dinheiro em diversas classes de ativos, seja em renda fixa ou variável.  

Com a renda fixa, você pode ter inúmeros títulos prefixados e pós-fixados como Tesouro, CDBs e assim por diante. 

Já com a renda variável, é necessário distribuir o dinheiro entre ações de empresas com boas reputações, de setores diversos ou em fundos imobiliários.

Observe tributações

Antes de escolher um investimento, analise bem as tributações com relação ao seu perfil econômico. Se falarmos em renda fixa, conforme o prazo do investimento, as alíquotas do imposto de renda vão diminuindo ao passar do tempo contratado. 

Já na renda variável, sempre existirão dois responsáveis tributários: a instituição financeira e o imposto de renda.

Cuidado com a liquidez

Seja cuidadoso com a liquidez!  Ela nada mais é que a velocidade com que você consegue transformar um investimento em dinheiro vivo. 

Para ficar mais fácil de entender, segue o exemplo do Tesouro Direto que tem mais liquidez do que um imóvel. Porque caso você queira vender o título, o Tesouro garante a recompra; no entanto, o imóvel dependerá de encontrar um comprador interessado.

Por isso, lembre-se dos conhecimentos de educação financeira e siga o seu perfil financeiro.  Caso você dependa mais do seu investimento, mais líquido ele deve ser.  Se você usar a sua reserva emergencial como aplicação, o ideal é escolher o Tesouro ou, inclusive, a poupança.  

Tenha equilíbrio!

Apesar das nossas dicas acima sobre investimentos e priorizar pela educação financeira, é importante sempre ter em mente que a vida não se resume apenas a trabalhar para guardar dinheiro. 

Procure equilibrar sua vida com momentos de lazer, porque a vida deve ser vivida e investir é um dos modos de garantia de tranquilidade no futuro. 

O que você acha da afirmação acima? Deixe nos comentários abaixo a sua opinião para sabermos mais!

 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Maria Eduarda de Souza Padilha

Fonte:Juros Baixos