Especialista em gerontologia lista os sinais que mostram quando os idosos não podem mais continuar sozinhos
Com a idade avançada, é essencial que a família – ou quem for responsável – tenha um olhar mais atento aos idosos.
A partir daí, levanta-se o questionamento: até quando eles podem viver sozinhos?
Apesar da resposta dessa pergunta não ser exata, toda atenção é pouca, mesmo que a distância.
“É normal achar que está tudo certo porque o idoso está lúcido, toma os remédios diariamente e passa por consultas”, explica Marcella dos Santos, enfermeira chefe do Grupo DG Sênior, especializada em gerontologia. “A inaptidão física é mais simples de ser percebida e aceita do que a diminuição da cognição. Por isso, alguns sinais podem ajudar as famílias a ter esse acompanhamento”, ressalta.
Os pontos abaixo mostram a importância de buscar uma orientação médica a fim de obter um tratamento adequado:
1- Acidentes recentes:
Ao envelhecer, o risco de quedas aumenta e é crucial dar atenção a isso, mesmo que o idoso diga que não foi nada. “Eles costumam ter um preconceito com o uso de bengala, mas é um apoio necessário para evitar quedas”, explica Santos.
2- Dificuldade durante as atividades cotidianas:
A especialista ressalta que se o idoso começa a agir de forma diferente do que antes era habitual, o alarme vermelho pode estar tocando. “Dificuldade no autocuidado, alimentação inadequada, isolamento e apatia, dificuldade com as finanças, são sinais que apontam algum problema”, alerta.
3- Objetos quebrados e coisas queimadas:
Sinais que indicam esquecimento e falta de atenção devem ser bem observados, como por exemplo, bocas do fogão escuras, fundos de panela queimados, itens quebrados e acúmulo de papéis. A especialista explica que as demências são doenças neurodegenerativas que geram uma decadência nas funções cognitivas, afetando o comportamento, personalidade e memória.
4- Ganho ou perda de peso:
Para manter o controle do peso do idoso, verifique os alimentos presentes na geladeira. Confira se não há nada vencido ou estragado, se os produtos são saudáveis para a alimentação ou se não há uma quantidade exacerbada de um determinado mantimento.
Crédito:Luiz Affonso
Autor:Isabella Vilela
Fonte:Maxima