Rio de Janeiro, 03 de Dezembro de 2024

Praga, uma cidade lindíssima

Não podemos negar que Paris é uma das cidades mais belas do mundo e a mais visitada do planeta também.
 
Porém a poderosa Cidade Luz que se cuide, pois tem uma competidora de peso no pedaço: Praga, capital da  República Checa, que além de ser lindíssima, conta com um quê a mais  - os seus habitantes fazem a linha gente boa e são totalmente diferentes dos bizarros franceses.
 
 
 
 
Cheguei a Praga num gélida tarde de verão Europeu. Pois é , demorou um pouco para o verão de 2006 emplacar aqui no hemisfério norte. Minha estada na cidade: apenas 3 noites. Claro que o tempo era curto, se levássemos em conta, o montão de coisas que há para se ver ou fazer por lá, ainda mais que era a primeira vez que eu punha os meus pés grifados de Gucci em território checo.
 
 
Como não podia perder tempo, já que queria garimpar tudo, mal fiz o check-in no Radison Hotel, rumei para o centro histórico, que foi totalmente  reconstruído no pós-guerra e levou uma maquiada, anos mais tarde, com a queda do bloco comunista, numa tentativa, bem esperta e capitalista, de atrair turistas do mundo inteiro. Bingo!!! Eles acertaram em cheiro.
 
 
 
 
Hoje em dia, a Praga que encontrei, quase não possui marcas de um passado comunista, muito pelo contrário: temos a impressão que o capitalismo sempre esteve presente. Grandes grifes como Chanel, Hermès, Prada entre muitas outras já são comuns para os habitantes mais abastados. Os veículos da marca Skoda - figuras fáceis de outros tempos - deram lugar à Frerraris, Porches e Masserattis. Os checos da nova geração aderiam a um look mais westernized (mais ocidental) e tal comportamento também é visivél na culinária local.
 
 
A cidade está repleta de restaurantes, que estariam prontos para competir com os de Londres, Manhattan ou  Paris de tão sofisticados e excelentes que são. O Pravda ( www.pravdarestaurant.cz), no chic bairro de Josefov, por exemplo, é um deles. O ambiente meio afrancesado, mas sem exageiro, meio clean e elegante, conta com um diferencial: um menu recheado de iguarias dos quatro cantos do globo.
 
 
 
Os pratos, batizados com nomes de vários países, tipo assim: a sopa França seria uma bouillabaisse (sopa de frutos do mar muito comida na terra do champagne), que comi e estava divina. Logo depois tive o prato Alasca: um bacalhau feito na brasa, com molho de vinho, servido com arroz de lula. Tudo isso se comia rezando. Pas de sobremesa, já que o vinho Chablis mais comida possuiam calorias suficientes.
O Dirk começou essa  viagem pelos sabores com a sopa Rússia – o famoso borsch e para findar o Nova Zelândia: carneiro com ervas e vegetais.
 
 
 
Outra coisa que achei legal no restro foi ter pensado nos solteiros; há uma área destinada àqueles que vão jantar solitos ou que querem buscar um take-away ( forma que eu arrumei para chamar a nossa quentinha e dar uma glamourizada nisso também!!!).
 
Acho que nem preciso dizer que o Pravda é caro, mas vale muito a pena dar um conferida no local, nem que seja pelo seu esplêndido ambiente. Encontra-se toda Praga chic por lá.  Um jantar para duas pessoas sai em torno de 200€ ( R$ 500) com vinho.
 
Lembre-se que a vida é curta!
 
 
 
 
 
 
Saíndo de lá, fui dar uma volta, e como era sábado a cidade fervia. Estava no centro histórico, passando em frente do restaurante Toscana, e dei de cara com as globais Débora Bloch e Drika de Morais jantando no local.
Não deixe de levar um bom cartão de memória para a sua digital porque como tudo é mais que belo, você vai tirar foto que não acaba mais.
Tirei mais de 600 num final de semana, que tal?
 
 
Algo que se aconselha evitar nos guias, e estão certíssimos, é visitar a famosa Charles Bridge – ponte gótica, adornada com vários santos católicos, que corta o rio Vlatva - no meio do dia. Faça isso bem cedo ou tardíssimo para evitar a multidão que se concentra nesse horário. A dica tem um fundamento: a cidade infelizmente sofre com os batedores de carteira, mas é claro que nem de longe pode ser comparada com a violência  brasileira. Então já sabe.
 
 
Fique de olho na bolsa full-time, ok?
 
 
Os que detestam andar, não escolham a cidade. Andar é necessário por lá. Aliás, em qualquer viagem, né queridos? Há muitos castelos, museus, parques para explorar. O transporte? eficiente – conta com metro, várias linhas de trams e ônibus. Se você faz a linha Angélica, e quer ir de táxi, pegue apenas os amarelos e de preferência no hotel; eles são cadastrados e as tarifas bem mais em conta.
Para os amantes do jazz, fora dos States, é onde vocês vao amar estar e curtir um happy hour nos jazz houses. A atmosfera é feérica. Confira
Have a nice trip!
 
 
 
Como chegar:
Do Brasil a forma mais rápida é do Rio ou São Paulo até Frankfurt ou Munique, na Alemanha. Duração do vôo é de apenas 45 minutos. Um pulo! A Lufthansa tem vários vôos diários entre a Alemanha e a República Checa.
 
 
Quando ir:
O clima é continental, o que significa verões bem quentes e invernos rigorosos. Meia estação é sempre um 51 (boa idéia).

Visto:
Brasileiros ficam isentos de visto de turista, podendo permanecer por 90 dias.
Idioma:
Todo mundo entende e fala alemão e inglês, além da língua local, o checo, claro.

 
 
 
Por Daniel Reynolds, Frankfurt, Alemanha.
Contatos:
danieljreynolds@hotmail.com
 

 

Crédito:Daniel Reynolds

Autor:Daniel Reynolds

Fonte:Universo da Mulher