Rio de Janeiro, 18 de Abril de 2024

Bandagem elástica terapêutica

Mulheres ganham novo tratamento pós cirurgia plástica
 
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Uma nova técnica vem ganhando espaço entre àqueles que se submeteram às cirurgias plásticas.

A bandagem elástica terapêutica tem como alguns objetivos melhorar a drenagem llinfática, o processo de cicatrização tecidual, diminuir os edemas e dores do pós-operatório.

A bandagem terapêutica é colocada sobre a pele, com certa tensão ao redor da cicatriz (se houver) ou pontos cirúrgicos. Tecido constituído em 100% algodão, micro-fios de elastano e cola adesiva de acrílico, confere característica de ser fina e porosa.  

Um dos principais especialistas nesta técnica é o fisioterapeuta, sócio da clínica Reactive e presidente da Therapy Taping Association (que atua também na Argentina e Chile). Morini, que trouxe a técnica para o Brasil, afirma que alguns passos devem ser seguidos para o procedimento. 

O primeiro a ser realizado é promover uma avaliação das condições da pele do local a ser aplicado a bandagem. Em seguida, aplica-se a bandagem na direção determinada na avaliação, podendo ser trocada a cada sessão ou em até três dias de utilização contínua. 

A bandagem oferece uma grande oportunidade de estimulação corporal chamada de Estimulação Tegumentar (tegumento refere-se a pele e seus anexos).

O tegumento é um sistema corporal que envia para o cérebro informações do ambiente e das sensações da pele constantemente, tais como: temperatura (frio e calor), alterações químicas, mecânicas e de dor.

Estas informações mantêm os outros sistemas corporais (órgão internos) integrados, melhorando as possibilidades de aumento do metabolismo e das sensações.

Na pele, há sensores responsáveis por cada tipo de sensação e, quando se aplica a bandagem, ocorre a estimulação destes sensores (mecânicos, principalmente), que respondem quando há uma deformação na pele, melhorando as condições do local de aplicação. 

As sessões são diferenciadas para cada individuo, dependendo da extensão da cirurgia, mas gira em torno de 10 trocas de bandagens necessárias.

Para os casos de pós-operatórios em que o paciente necessita de tratamento todos os dias, as trocas das bandagens são feitas diariamente. Portanto, o paciente fica por pelo menos 24 horas com a bandagem.

Nos casos de linfedema, com trocas diárias, e a medida em que o tratamento apresenta evolução, as trocas são feitas a cada 3 dias até que não utilize mais esta técnica.

Para maiores informações acesse: www.reactive.com.br

 

Crédito:Cris Padilha

Autor:Léo Cordeiro

Fonte:Universo da Mulher