Possivelmente, não.
Porém, existem algumas mulheres que vivem bem com os seus pequenos defeitos enquanto outras, e são muitas, não os assumem.
Então, quando é que podemos falar em complexo?
Quando uma pessoa acredita que tem uma característica, física ou intelectual, que a torna inferior aos outros ou ridícula.
A pessoa complexada tem tendência a atribuir todos os seus insucessos e dificuldades ao seu defeito, imaginando que se ele desaparecesse, toda a sua vida seria transformada e consideravelmente facilitada.
E os complexos, são ou não justificados?
É verdade que muitas vezes existe uma imperfeição, mas o problema é quando lhes atribuímos uma importância excessiva.
É difícil elucidar precisamente as causas profundas e múltiplas das reações excessivas.
Nota-se geralmente uma real predisposição para o perfeccionismo: a pessoa complexada recusa-se a ser mediana.
Quer ser a mais em qualquer coisa: a mais alta, a mais bonita, a mais magra, a mais inteligente, a mais rica, a mais admirada, e não se satisfaz com o seu estatuto normal.
No entanto, este traço de personalidade, por si só, não é suficiente para criar um complexo.
No entanto, este traço de personalidade, por si só, não é suficiente para criar um complexo.
A ele juntam-se traumas de infância ou de adolescência, justificados ou não: os comentários dos outros membros da família (ou pior, dos amigos da escola) podem fazer verdadeiras ruínas.
5 conselhos para se sentir bem com você
Para acabar com esses complexos obsessivos que estragam a sua existência e para permitir à sua verdadeira personalidade desabrochar, aprenda a viver em paz consigo mesma.
1. Aceite-se tal como é.
Seja realista: você não é nem será nunca a pessoa que sonhava ser, porque o seu ideal é, sem dúvida alguma, demasiado exigente. Isso é assim tão grave?
Considera-se francamente tão feia e tão tola que ninguém a quer e que todos fogem de si?
Claro que não, afinal tem amigos, um namorado ou marido, filhos. Então, seja honesta consigo mesmo e aceite ser apenas "mediana" como toda a gente e ter uma vida "normal": isso não tem realmente nada de desvalorizador.
2. Tire partido dos seus pontos fortes.
Acha que o seu peito é muito pequeno?
Tente chamar a atenção para as pernas.
Acha que os seus lábios são muito grossos ou demasiado finos?
Maquie-os discretamente e acentue a maquiagem dos olhos. Todas estas astúcias bem femininas permitem a qualquer mulher tornar-se atraente.
3. Não hesite em falar do assunto.
Complexada?
Fale com uma pessoa na qual tenha inteira confiança: uma amiga muito próxima, um membro da sua família, o seu marido.
Peça-lhe um conselho honesto e lúcido acerca do seu defeito, e acima de tudo, escute-o.
Se viver realmente muito mal com a situação, pode igualmente consultar um cirurgião estético. Um bom e honesto médico será capaz de lhe transmitir confiança ou de lhe explicar como corrigir o defeito, o que geralmente dissuade a maioria das candidatas à cirurgia, que optam por se acomodar à sua imperfeição.
Se o complexo turva a sua vida quotidiana, a ponto de engendrar timidez ou um verdadeiro mal estar, uma conversa com um psicólogo ou com um psiquiatra poderá revelar-se muito útil.
4. Afirme-se mais.
À medida que vamos ganhando confiança em nós mesmas, começamos a sentir-nos valorizadas e, naturalmente, a interessar-nos menos pelos nossos defeitos.
Alargue os seus domínios de competência, desenvolva aqueles em que se sente à vontade, progrida profissional ou socialmente, faça novos amigos para partilhar os seus centros de interesse.
Geralmente, as pessoas cuja auto-estima é fraca rodeiam-se mal, e procuram um círculo de relações que os critica. Não caia nessa rede, sob pena de sofrimento suplementar: escolha, pelo contrário, pessoas que gostam de você por aquilo que você é, e que não vão tentar diminuí-la.
5. Não atribua os seus insucessos aos complexos.
É uma solução fácil, mas muito pouco valorizante. Assim, se não foi contratada para aquele cargo, é realmente porque não é a pessoa ideal para ele, e não porque acharam que o seu nariz era demasiado comprido ou as suas pernas demasiado curtas.
E se aquele homem não lhe segurou a porta no restaurante, foi por simples falta de educação e não devido à sua "falta de graça".
Você centra-se num pormenor, mas convença-se que os outros vêem uma pessoa inteira e não fazem o mesmo julgamento acerca de si.
Sobretudo não se esqueça de que a beleza também é interior e essa, não é efêmera.
Crédito:Fatima Nazareth
Autor:Adriana Foligno
Fonte:Universo da Mulher