Inúmeros são os motivos que levam alguém a fazer uma tatuagem. O problema é quando surge aquele arrependimento após um período exibindo o desenho no corpo. Está disponível no mercado o q-switched ruby laser, um aparelho altamente efetivo na remoção de tatuagens profissionais e amadoras, com pigmentos pretos, azuis e verdes. Ele também pode ser indicado para clarear manchas do sol, manchas de "idade" e lesões pigmentadas da pele, como o Nevo de Ota, que é caracterizado por mancha escura, acinzentada ou azulada na região da face próximo ao olho.
O aparelho, que tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) -, possui um comprimento de onda de 694 nm (luz vermelha), pulsado (de 20 a 40 nanosegundos). Qualquer pessoa pode ser submetida ao tratamento com esse laser, no entanto, os melhores resultados são obtidos em pessoas de pele clara ou morena clara e não bronzeadas. O laser não pode ser aplicado em gestantes.
O tratamento com o q-switched ruby laser tem início com anestesia local (com creme ou injetável – tudo vai depender da sensibilidade da pessoa e do tamanho da tatuagem). Depois a ponteira do laser é encostada na pele e são feitos os disparos, um do lado do outro.
"Quanto maior a tatuagem, mais demorada e cara a sessão, pois múltiplos disparos serão necessários. Em média, são necessárias dez sessões para tatuagens amadoras e 20 sessões para tatuagens profissionais. È realizada uma sessão a cada quatro semanas", explica a dermatologista Dra. Carla Albuquerque, que é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Após o aplicação do laser, é importante que as crostas que se formam sejam mantidas limpas, hidratadas e protegidas do sol com um filtro solar de amplo espectro. Em alguns casos, é indicado também o uso de pomadas antibióticas.
"Os efeitos colaterais mais freqüentes são mudanças da pigmentação na área tratada, mas que geralmente respondem bem aos tratamentos", finaliza a médica.
Crédito:Cris Padilha
Autor:Keyla Assunção
Fonte:Universo da Mulher