Insônia, apatia, pessimismo, irritabilidade, pensamentos negativos, boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual, dores vagas e difusas sem causa aparente ou explicação convincente podem estar relacionados à depressão. Poucos sabem, mas a depressão também é responsável por vários sintomas físicos.
A família do paciente também passa por momentos difíceis, pois acompanha a rotina de sofrimento que o aflige. Desde os primeiros sintomas às passagens por especialistas, exames, calmantes, terapias alternativas e nenhuma melhora efetiva. Passa-se então à famosa fase de cobranças, como culpá-lo por falta de força de vontade, de garra, e até julgando essa sua apatia como “simples” vontade de chamar atenção para si mesmo.
Cerca de 70% dos pacientes não sabiam que dores vagas ou difusas, de cabeça, nas costas ou mesmo distúrbios gastrintestinais também eram sintomas da depressão e 30% dos pacientes apresentam os sintomas físicos dolorosos por mais de 5 anos antes de receberem diagnóstico apropriado. Além disso, chegam a procurar um médico cerca de 5 vezes até ser constatado o quadro depressivo.
Ainda hoje, poucos entendem que a depressão não é sinal de personalidade fraca ou caráter débil, mas uma doença que tem vários fatores desencadeantes. Questões genéticas, bioquímicas ou hormonais fazem com que a pessoa com depressão, geralmente, fique indecisa em relação a tudo. Alguém tem que tomar decisões inclusive para iniciar o tratamento. Esse pode ser o papel fundamental da família.
Sobre a depressão
A causa da doença ainda é desconhecida, mas uma das teorias mais aceitas é que a depressão é conseqüência de uma disfunção no sistema nervoso central, que diminui e desequilibra as concentrações de dois neurotransmissores (a serotonina e a noradrenalina). Estes neurotransmissores são responsáveis pelo aparecimento dos sintomas físicos e emocionais da depressão.
Apesar do difícil diagnóstico e da gravidade da doença, existem tratamentos eficazes atualmente. Os mais comuns envolvem psicoterapia e medicamentos e, para que haja o desaparecimento completo dos sintomas, é preciso que seja aplicado um tratamento completo. Um dos mais recentes antidepressivos, a duloxetina, tem dupla ação, aumentando e balanceando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro. Por isso, atua sobre os sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor depressivo) e físicos (fadiga, alteração de peso e sono, dores de cabeça, nas costas, no pescoço, entre outras) da doença, proporcionando significativo aumento da qualidade de vida do paciente. A duloxetina, um medicamento dos laboratórios Boehringer Ingelheim e Eli Lilly, foi estudada até o momento em mais de 6.000 adultos com depressão e é comercializada em mais de 40 países, entre os quais Estados Unidos, México, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.
É importante ressaltar, porém, que não se deve usar nenhum medicamento sem prescrição e rigoroso acompanhamento médico. Os pacientes com depressão devem também ser encorajados a modificar seus hábitos diários: realizar atividades físicas regulares, manter um período satisfatório de sono diário, ter uma boa alimentação e evitar o uso de substâncias como anorexígenos, álcool e tabaco.
Você também sofre de depressão?
Tire suas dúvidas com o psicólogo Thiago Spinelli enviando sua mensagem para o e-mail Thiago.spinelli@universodamulher.com.br
Sobre o Cymbalta
Cymbalta é um antidepressivo da classe dos duplos inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina com mecanismo de ação balanceado e potente. A serotonina e a noradrenalina são neurotransmissores responsáveis pelo equilíbrio das emoções e da percepção a estímulos dolorosos relacionados à depressão. A duloxetina é a mais moderna opção medicamentosa para o tratamento da depressão por agir nos sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor depressivo) e físicos (fadiga, dores vagas e difusas no corpo) relacionados à depressão, além de apresentar bom perfil de tolerabilidade, aspecto importante para uma medicação que geralmente necessita ser utilizada por períodos longos.
Sobre a Eli Lilly e Boehringer Ingelheim
Em novembro de 2002, Eli Lilly and Company e Boehringer Ingelheim assinaram um acordo de desenvolvimento e comercialização do cloridrato de duloxetina. Esta parceria abrange indicações na área de neurociência na maioria dos países fora dos Estados Unidos e Japão.
Sobre a Boehringer Ingelheim
A corporação Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais companhias farmacêuticas do mundo. Com matriz em Ingelheim, Alemanha, opera globalmente com 135 afiliadas em 47 países e 39.800 funcionários. Desde sua fundação em 1885, a empresa familiar é comprometida com a pesquisa, o desenvolvimento e a comercialização de produtos de alto valor terapêutico para a medicina humana e a animal.
Em 2007, a Boehringer Ingelheim registrou vendas líquidas de € 10,9 bilhões, dos quais investiu um quinto das vendas líquidas de seu maior segmento de negócios de medicamentos sob prescrição médica em Pesquisa & Desenvolvimento. Para mais informações, por favor, visite www.boehringer-ingelheim.com.br
Sobre a Eli Lilly
A Eli Lilly, uma empresa voltada à liderança no campo de inovações, desenvolve um crescente portfólio de produtos farmacêuticos com o perfil de melhor medicamento em suas respectivas classes terapêuticas, através de pesquisas de ponta em seus laboratórios ao redor do mundo, assim como através da colaboração de eminentes organizações científicas. Sediada em Indianápolis, Indiana, a Lilly fornece respostas – por meio de medicamentos e informações – para algumas das necessidades médicas mais prementes do mundo. Informações adicionais sobre a Lilly estão disponíveis no site www.lilly.com
Crédito:Cris Padilha
Autor:
Fonte:Marta Leal