Dulce Pugliese ultrapassa Luiza Trajano e se torna a mulher mais rica do Brasil pela primeira vez
Após 16 dias de ganhos astronômicos e consecutivos da família de Godoy Bueno, a matriarca Dulce Pugliese de Godoy Bueno, 72 anos, voltou a se destacar nesta semana ao assumir o posto de mulher mais rica do Brasil.
A movimentação expressiva na fortuna da nova maior bilionária do país deixa para trás Luiza Helena Trajano, ex-detentora do título e presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza.
Esta é a primeira vez que Dulce, cofundadora da Amil e uma das controladoras do grupo de diagnósticos clínicos Dasa, chega ao topo do ranking feminino brasileiro.
Entre 6 e 19 de janeiro, as ações da Dasa dispararam 268%, de R$ 74,10 para R$ 199.
Na quarta-feira, os papéis chegaram a cair para R$ 175, mas registraram uma breve recuperação ontem (21) e fecharam a R$ 150. Apesar da oscilação recente e recorrente para qualquer empresa de capital aberto, a soma final dos ganhos foi o suficiente para colocar Dulce na primeira posição entre as mulheres mais ricas do Brasil, com fortuna de R$ 32,63 bilhões.
Na última lista de bilionários do mundo, veiculada em abril de 2020, o patrimônio líquido da bilionária era de US$ 3,5 bilhões, um salto (R$ 18,72 bilhões) de 74,28%.
Dulce agora ocupa o sétimo lugar no ranking bilionários brasileiros em tempo real da Forbes. É a segunda colocação mais alta em que uma mulher já chegou na lista nacional.
A posição máxima de destaque é de Maria Consuelo Leão Dias Branco, na sexta posição, em 15 de julho de 2017, com fortuna de R$ 13,25 bilhões.
Por sua vez, Luiza Helena Trajano se mantém em oitavo com fortuna avaliada em R$ 30,49 bilhões, R$ 2,14 bilhões a menos que Dulce. Juntas, as duas mais ricas do Brasil chegam a uma marca histórica: esta é a primeira vez que uma dupla de mulheres figura no top 10 do levantamento da Forbes.
Dulce fundou junto ao seu ex-marido, Edson de Godoy Bueno, a rede de assistência médica Amil, em 1972. Depois da compra da companhia em 2012 pela norte-americana UnitedHealth, a bilionária de formação médica acompanhou Edson em um novo empreendimento, desta vez, a rede de diagnósticos clínicos Dasa, da qual ela controla 48% das ações.
Após a morte de Edson em 2017, a participação acionária do empresário foi passada para seus filhos meios-irmãos, Camilla de Godoy Bueno Grossi e Pedro de Godoy Bueno.
Pedro é CEO da companhia desde que ela foi adquirida pelo ex-casal (2015) e, assim como sua ex-madrasta Dulce, ele também carrega um título à tiracolo: aos 30 anos, é o bilionário mais jovem do Brasil, com fortuna de US$ 3,1 bilhões.
Crédito:Luiz Affonso
Autor:Redação
Fonte:Forbes