*Wesley Dmitruk
Momentos de crise fazem parte de minha vida, da sua e presumivelmente da vida de todas as pessoas no mundo, sejam elas em relacionamentos afetivos e familiares, profissionais, econômicas, políticas ou em qualquer outra área de nossas vidas.
É importante lembrar que a palavra crise, em sua origem, significa "momento de decisão" ou "momento de mudança" e uma crise é exatamente isso: um indicador de que é o momento de fazer uma mudança pois aquilo que nos serviu até então, já não nos serve mais.
São momentos desconfortáveis, não há dúvidas quanto a isso, e é assim mesmo que devem ser, pois nos incomodam e nos tiram de nossas zonas de conforto e levam a perceber que aquele "quadradinho" no qual temos vivido ficou pequeno e chegou o momento de mudar-se para acomodações mais amplas, que ofereçam mais possibilidades.
Em momentos de crise tenho percebido que a maior parte das pessoas tem um repertório de comportamentos disponíveis limitado a basicamente três tipos de ações diferentes:
- Revoltar-se ou sentar e chorar como uma criança de cinco anos de idade cujos pais não fizeram aquilo que ela queria que tivessem feito;
- Entregar-se a sentimentos de fraqueza e frustração, sentindo-se incompetente e infeliz, culpando e responsabilizando a si mesmo ou a outras pessoas ou ainda à sociedade por seu estado atual, colocando-se como vítima de tudo aquilo que considera mau ou pernicioso;
- Enterrar a cabeça na areia e fingir que nada está acontecendo.
Não vou, nesse artigo, discorrer sobre o porquê das opções acima serem limitantes, se você já passou ou está passando por uma crise em sua vida já deve ter chegado à conclusão de que essas três formas de agir simplesmente não nos ajudam a sair de uma crise nem nos ajudam a crescer e quando muito, oferecem apenas uma ilusão temporária de segurança que a longo prazo tende a contribuir para que os sintomas da crise se intensifiquem.
Felizmente há algo muito simples que podemos fazer em relação a uma crise: podemos aceitá-la como aquilo que ela é, ou seja, um indicador de que chegou a hora de fazer mudanças em nossas vidas.
Note que não estou dizendo que isso seja fácil ou difícil, estou apenas dizendo que é simples; o quanto isso vai ser desafiante depende de quanto estamos preparados para lidar com as mudanças que estão por vir e principalmente de quanto estamos dispostos a mudar em nós mesmos para chegar a um novo estado de possibilidades.
E é exatamente para isso que existe o processo de Coaching Sistêmico com PNL, pois ele pode nos ajudar a lidar com os desafios trazidos por processos de mudança, transformando momentos de crise em grandes oportunidades de transformação pessoal e profissional.
Dessa forma no futuro, após uma mudança ter ocorrido, é possível olhar para trás e perceber o quanto aquela crise nos ajudou a crescer, progredir e a nos fortalecer.
Da mesma forma você, ao se lembrar de uma crise e processo de mudança pelo qual já passou, pode perceber quão pequeno aquele impedimento era; mas isso apenas é possível agora, pois no passado você decidiu aceitar aquela crise exatamente como é: um indicador de que o momento de mudança chegou e dessa forma se permitiu crescer, tornando-se maior do que aquilo que antes te limitava.
* Wesley Dmitruk - Coach e Consutor em T&D formado em Adminstração de Empresas, é especialista em PNL Sistêmica (Programação Neurolinguística), TLT (Terapia da Linha do Tempo), Constelações Familiares e Sistêmicas, Tapping e Linguagem Erickssoniana. Com 15 anos de experiência em T&D (Treinamento e Desenvolvimento) Coaching Sistêmico e cursos de formação em PNL, seu trabalho é direcionado ao desenvolvimento humano buscando o despertar do Pensamento Sistêmico.
Crédito:Luiz Affonso
Autor:Wesley Dmitruk
Fonte:OMAgencia