Obesidade sobrecarrega a coluna e pode causar hérnia de disco
Segundo OMS, 85% da população terá ao menos um episódio de dor nas costas ao longo da vida
O número de obesos no Brasil aumentou de 11,4% para 13% segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados em 2009. Porém o que muitas pessoas não sabem é que para ter a coluna afetada não é necessário entrar na categoria de obeso: cada 10 quilos a mais do que o recomendado aumenta em 20% o risco de dor nas costas.
Segundo o fisioterapeuta Helder Montenegro, osteopata e fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, a obesidade sobrecarrega o peso sobre a coluna vertebral e pressiona os discos, o que pode resultar em uma hérnia de disco no futuro.
“É sabido que 85% da população terá ao menos um episódio de dor nas costas ao longo da vida, segundo dados da OMS. Por isso, cuidado com a postura e exercícios físicos – sempre bem-orientados – são importantes para eliminar ou minimizar os desconfortos”, explica Helder Montenegro. “Quando o paciente desenvolve a hérnia de disco é preciso fazer uma avaliação para indicar o melhor tratamento.”
Muitas pesquisas têm mostrado que entre 80 a 90% das hérnias de disco podem ser tratadas sem cirurgia, ou seja, apenas com tratamentos convencionais (fisioterapia e exercícios físicos) e medicamentos prescritos por um médico.
“Quando não há indicação cirúrgica, trabalhamos no primeiro momento para tirar a dor. Depois focamos no fortalecimento e damos orientações para que o paciente tome alguns cuidados no dia-a-dia. Esses cuidados, por serem preventivos, são fundamentais para qualquer pessoa, mesmo as que nunca sentiram dores”, explica Helder Montenegro, responsável pela técnica Reconstrução Músculo-Articular da Coluna Vertebral aplicada pelo ITC Vertebral.
Tratamento convencional combinado com exercícios
A Reconstrução Músculo-Articular da Coluna Vertebral une o trabalho da fisioterapia manual com a tecnologia das mesas de tração e descompressão e do Stabilizer - equipamento que condiciona o paciente a usar o músculo transverso do abdômen, e exercícios de musculação. A união de todos esses fatores permite que o paciente não tenha mais dor e inicie um trabalho focado no fortalecimento dos músculos posturais.
Segundo o fundador do ITC Vertebral, depois de tratada a dor, é hora de investir em exercícios físicos como a musculação e o Pilates desde que bem orientados.
Crédito:Cris Padilha
Autor:Danielle Flöter
Fonte:Universo da Mulher