Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Baixa resistência provocada pelo cigarro favorece contaminação por HPV - Doença sexualmente transmissível

 

BAIXA RESISTÊNCIA PROVOCADA PELO CIGARRO

 

FAVORECE A CONTAMINAÇÃO POR HPV -

 

- DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL


A Organização Mundial de Saúde, através de conceituadas entidades, vem manifestando a relação causal entre o cigarro e várias doenças graves, comprovando seus altíssimos índices. Câncer e doenças pulmonares e cardiovasculares são as que mais afetam o fumante, levando-o, muitas vezes, ao óbito. O câncer de pulmão e o de bexiga apresentam uma correlação e incidência maior nos fumantes. Dos problemas cardiovasculares, a hipertensão arterial e o infarto de miocárdio são os mais freqüentes, porém o que assusta mais é saber que o fumo por causar alterações circulatórias pode causar a impotência sexual.

Quando o comprometimento da ventilação interna é diagnosticado, o alerta passa a ser geral, pois a boa respiração é capaz de garantir maior equilíbrio ao sistema de defesa, via oxigenação. A comunidade médica tem comprovado através de diferentes estudos os malefícios causados pelo tabagismo. Atualmente, empenhados em divulgar a verdadeira epidemia de HPV - Papiloma Vírus Humano - pela qual se está passando quase que na surdina, urologistas, ginecologistas e dermatologistas buscam, em parceria com pneumatologistas, esclarecer todas as possíveis causas da infecção por esse vírus que só é identificado pelo DNA, através de um específico exame biológico, portanto, a única forma de conter a disseminação é a prevenção: visitas periódicas ao ginecologista, no caso das mulheres e, ao urologista, no caso dos homens.

Um organismo em baixa resistência é presa fácil e, portanto, já estão sendo consideradas significativas as estatísticas que demonstram, dentre os infectatos, uma maioria de fumantes.

Os números e as conseqüências vêm assustando até os especialistas, portanto, convém aos formadores de opinião, engrossar o coro da responsabilidade, alardeando que a infecção é um problema de saúde pública que não pode passar desapercebido das autoridades  competentes e, muito menos, da população.

Um fator relevante é que o HPV instala-se com mais facilidade em organismos masculinos que apresentam baixa resistência e ainda causa vários tipos de infecção, na maioria das vezes sem sintomas e, mesmo assim, trazem conseqüências danosas, sobretudo às parceiras sexuais destes que se desconhecem como portadores.

A Dra. Nara Mattia, ginecologista e mastologista, observa a importância de se implantar no Brasil uma emergente campanha de esclarecimento e prevenção do HPV, abrangendo a comunidade usuária do tabaco, predisposta até à disfunção sexual erétil.

O HPV é a principal causa do câncer no colo do útero que atinge cerca de 0,5 milhões de pessoas em todo o mundo, além causar em menor porcentagem o câncer de pênis. Estima-se que 50% da população sexualmente ativa já tiveram algum tipo de contato com esse vírus.

 “Aproveitando a maior abertura de linguagem, abrangência de temas e até a liberdade de expressão áudio visual, é hora de formarmos um novo perfil de saúde para o brasileiro do terceiro milênio”, conclama a médica Dra. Nara Mattia. “Devemos afastar todos os fatores de riscos conhecidos”, complementa.

Crédito:Cris Padilha

Autor:Grazia Nicosia

Fonte:Universo da Mulher