Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Diabetes: informação é parte do tratamento

O Dr. Roberto Abrão Raduan, Chefe do Serviço de Medicina Interna da Beneficência Portuguesa de São Paulo e recém-empossado Presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, explica essa doença.

 

Diabetes

Alteração do metabolismo da glicose caracterizada por deficiência de insulina ou resistência à ação da insulina.

 

Tipos

Tipo 1 - Deficiência total de insulina.

Tipo 2 - Deficiência parcial de insulina e resistência à ação do hormônio, o que impede a retirada da glicose do sangue e sua transferência para o interior das células.

Diabetes Gestacional - Aparece durante a gravidez e se normaliza após o parto.

 

Causas

O Diabetes Tipo 1 é uma doença auto-imune, ou seja, o organismo produz anticorpos que destroem as células pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina.

O Tipo 2 resulta de uma interação entre predisposição genética e fatores ambientais, como alimentação inadequada, falta de atividade física, obesidade etc.

 

População Susceptível

O Diabetes Tipo 2 incide preferencialmente em pacientes obesos, sedentários, acima de 45 anos e que tenham antecedentes familiares.

Mulheres que desenvolvem diabetes gestacional têm mais chance de desenvolver a doença posteriormente.

 

Prevenção

A prevenção do Diabetes Tipo 2 se faz, principalmente, com atividade física regular e dieta saudável. Alguns remédios já mostraram benefício em retardar o aparecimento da doença e outros estão sendo testados.

 

Sintomas

·                   Sede excessiva

·                   Urina abundante

·                   Perda importante de peso, apesar de alimentação normal ou aumentada

·                   Fraqueza extrema

·                   Distúrbios visuais

·                   Câimbras

·                   Prurido vaginal na mulher

·                   Inflamação da glande no homem (balanopostite).

 

Diagnóstico

Através de exame de sangue. Resultado do exame Glicemia de Jejum (8 horas) acima de 126 mg/dL, ou glicemia aleatória maior que 200 mg/dL, indica diabetes. É necessário repetir o exame para confirmar a doença.

 

Tratamento

O tratamento vai de medidas higiênico-dietéticas, medicações por via oral e medicações injetáveis. Teoricamente a doença não tem cura, porém, quando ocorre perda importante de peso, consegue-se a suspensão total dos medicamentos.


Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM/SP)

www.clinicamedicaonline.com.br

Crédito:Cris

Autor:Suzi Castanheira

Fonte:Universo da Mulher