As férias, as viagens mais longas e conseqüentes alterações climáticas podem provocar no organismo mudanças bruscas de temperatura. Com isso, a imunidade do individuo é reduzida, provocando ou acentuando distúrbios no sistema respiratório.
Atravessamos um período de temperaturas bastante elevadas e umidade relativa do ar razoavelmente baixa. Dr. José Eduardo Delfini Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), esclarece que é importante se alimentar bem, com comidas leves como frutas e verduras, além de ingerir diariamente aproximadamente três litros de água.
Mas se planeja uma visita à Europa, Estados Unidos, ou outros países do Hemisfério Norte, onde é inverno e as temperaturas são baixíssimas? É importante se agasalhar bem e evitar aglomerações em lugares fechados, que facilitam a disseminação de vírus e bactérias, aumentando o risco de infecções, alerta Cançado.
O organismo do ser humano mantém uma temperatura interna de cerca de
Esse gasto exagerado de energia e o próprio clima diminuem a imunidade da pessoa e aumentam o risco de infecções, como resfriado, gripe, faringite, sinusite e pneumonia. Já no calor extremo, o organismo perde muita água pela transpiração e o ressecamento das mucosas facilita o aparecimento de alergias respiratórias, como a rinite e a asma.
Os problemas aumentam quando o indivíduo já é portador de rinite, asma ou qualquer outra doença causada pela respiração. Nesse caso, é indicado que procure um médico pneumologista para ser avaliado e orientado, para estar preparado e bem informado para uma eventual crise.
Não se esqueça!
O Dr. José Eduardo aconselha alguns hábitos preventivos para a realização antes da viagem:
- Lavar diariamente as narinas com soro fisiológico 0,9%, três vezes ao dia
- Caso já seja portador de alguma doença respiratória, procure um pneumologista antes de sair de férias
- Leve sempre a medicação de manutenção e aquela orientada para o uso em casos de crise
- Para pessoas portadoras de doenças respiratórias crônicas, em casos de viagens aéreas, é fundamental a orientação de um pneumologista, pois, durante o vôo, pode piorar, devido à baixa temperatura, À umidade relativa do ar e à oxigenação na altitude.
Crédito:Cris Padilha
Autor:Acontece - Chico Damaso
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