Rio de Janeiro, 24 de Novembro de 2024

Estado interdita anticoncepcional injetável

 

Estado interdita anticoncepcional injetável

 

Quantidade de hormônio pode ser inferior ao necessário para evitar a gravidez; produto pode estar em uso por 200 mil mulheres 


A Secretaria de Estado da Saúde, por intermédio do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo (CVS), decidiu proibir a comercialização e o uso de três lotes do anticoncepcional injetável Contracep, fabricado pela EMS-Sigma Pharma.

         Análises feitas pelo Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria, apontaram que ampolas dos lotes 080501-1, 080496-1 e 087359-1 do produto contêm menor quantidade hormonal do que o previsto. Na prática, isso coloca em risco a eficácia do medicamento na prevenção da gravidez. 

Pelo menos 200 mil mulheres no Brasil podem ter usado ou estão usando o anticoncepcional interditado, segundo informações do CVS. A Secretaria já comunicou a proibição à empresa e às Vigilâncias Sanitárias Municipais. O recolhimento do medicamento cabe ao laboratório.

A Secretaria elaborou comunicado solicitando que médicos e unidades de saúde públicas e privadas identifiquem mulheres que utilizaram ou estejam utilizando o produto de um dos lotes interditados, encaminhando-as aos serviços de saúde.

Para as mulheres que receberam uma dose do anticoncepcional há mais de quatro semanas e que estejam com ciclo menstrual em atraso, a orientação é para que sejam orientadas a fazer o teste de gravidez e usar preservativos até obterem o resultado do exame.

Caso o teste seja negativo, os médicos deverão orientar a manutenção do uso de métodos contraceptivos mais adequados às pacientes. 

Para todas as mulheres que receberam a dose há menos de quatro semanas, a orientação é para que utilizem preservativo ou qualquer método anticoncepcional para o qual não haja contra-indicação, incluindo nova dose do anticoncepcional injetável.
       


Secretaria de Estado da Saúde

Assessoria de Imprensa

Tel.: (11) 3066-8701 / 8707

Crédito:Cris Padilha

Autor:Ricardo Liguori

Fonte:(Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo - Assessoria de