A doença que acomete cerca de 135 milhões de pessoas em todo mundo pode ser controlada e proporcionar qualidade de vida aos portadores, sem alterar o cotidiano.
O número de diabéticos no Brasil é alarmante: são aproximadamente onze milhões de pessoas no País, o que representa 11% da população adulta acima dos 40 anos. As principais causas da doença são basicamente, o aumento da obesidade e o sedentarismo, ambos gerados pelas facilidades tecnológicas da atualidade. A educação e a informação são fatores fundamentais para a prevenção das complicações e para a manutenção de uma vida saudável.
Trata-se de uma doença silenciosa e persistente, e o excesso de açúcar no sangue mina o organismo e pode levar a resultados desastrosos. Tal como demonstram as estatísticas, o diabetes é a primeira causa de cegueira não-traumática no mundo, resulta num dos principais motivos de amputações de membros inferiores por complicações do pé diabético e é co-fator de arteriosclerose, com todas as suas conseqüências, como infarto do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais (derrames) e outras.
No entanto, existem formas eficazes de se controlar a doença como: um plano alimentar balanceado, atividades físicas, monitoramento da glicemia e um programa educativo que podem assegurar a qualidade de vida ao diabético, sem alterar o cotidiano.
Deve-se obter a maior quantidade de informação sobre o tema e ficar atento aos fatores que predispõem a doença. Se a pessoa possui antecedentes familiares da doença, hipertensão, obesidade, níveis elevados de colesterol, por exemplo, convém realizar pelo menos um exame anualmente, adverte Luiz Turatti, endocrinologista e consultor do site comunidadediabetes.
Com ritmo acelerado de vida, a cantora Ana Carolina, diabética desde os 16 anos de idade, é um excelente exemplo de que é possível conciliar todos os compromissos sem descuidar do tratamento de forma natural e eficiente. Faço check-up a cada seis meses e sempre dispenso atenção especial à minha saúde. Não me sinto impedida de fazer nada. Tomo meus cuidados, principalmente com a hipoglicemia.
Se vou praticar exercícios ou fazer qualquer atividade que necessite de esforço, levo comigo a glicose líquida, meu monitor de glicemia e fico sempre atenta, diz a cantora que usa a voz e a ponta dos dedos como instrumento de trabalho.Tais cuidados me levam a afirmar que o fato de eu ter uma doença crônica é sinal de longevidade, completa ela.
Preocupada em proporcionar melhor qualidade de vida aos portadores de diabetes, a LifeScan, Divisão da Johnson&Johnson Produtos Profissionais, fabricante do OneTouch Ultra, medidor de glicemia que permite aos diabéticos a coleta do sangue em lugares alternativos do organismo, como antebraço, além da ponta dos dedos.
A medição pode ser feita em menor espaço de tempo do que o habitual (somente em cinco segundos) com alta precisão nos resultados e o aparelho proporciona maior comodidade e praticidade no manuseio, devido ao seu tamanho e design.
Para ampliar a margem de segurança, o equipamento realiza uma dupla checagem simultânea de resultados, antes mesmo da análise final. Ou seja, ocorrem duas reações químicas concomitantes e se os resultados não forem iguais, é dada uma mensagem de erro. A tira possui também escapes de ar que impedem a formação de bolhas dentro da câmara de reação, o que torna praticamente impossível a geração de falsos resultados.
Além disso, a tira reagente aspira a gota de sangue por capilaridade, o que proporciona uma amostragem mais eficaz e higiênica. A medição dos índices de glicose sangüínea tem um papel fundamental no controle do diabetes. Manter estes níveis dentro dos parâmetros recomendados pelos médicos, reduz em até 60% o risco de complicações graves decorrentes da enfermidade como amputações e cegueira, por exemplo.
Crédito:Andréa Moraes
Autor:Claudia Alves
Fonte:Ketchum Estratégia