Rio de Janeiro, 30 de Abril de 2024

Endometriose: o que é e como tratar

Considerada uma das doenças da mulher moderna, a endometriose acomete cerca de 176 milhões de mulheres em idade reprodutiva em todo o mundo.

Se caracteriza por seu uma doença ginecológica que se dá pelo desenvolvimento e crescimento de estroma e glândulas endometriais fora da cavidade uterina, o que resulta em uma reação inflamatória crônica.

Neste artigo vamos abordar esse tema tão importante na vida de milhões de mulheres, que é a endometriose, tratando sobre:

  • Seus tipos;

  • Sintomas;

  • Causas;

  • Tratamentos;

  • Curiosidades.

É um tema importante para todos estarem a par, pois podem haver casos na empresa de serviços de call center que você trabalha.

O que é endometriose? 

Para entender melhor é preciso revisar um pouco sobre anatomia: dentro do útero, o órgão responsável por abrigar a gestação, existe um tecido em sua parte mais interna chamado endométrio, local onde o embrião se fixa no começo do seu desenvolvimento.

Essa implantação depende da condição dos tecidos, que respondem aos hormônios femininos produzidos pelos ovários. O que ocorre é que antes do período fértil, os ovários produzem estrogênio, um hormônio que faz o endométrio crescer e proliferar.

Depois da ovulação é produzido progesterona, tornando o endométrio secretor e receptivo para o embrião. Caso não ocorra a chegada de um embrião no útero, o endométrio se descola e a mulher menstrua.

O que acontece com as mulheres portadoras de endometriose é que o endométrio não existe somente dentro do útero, aparecendo fora do seu lugar habitual, podendo se encontrar:

  • Espalhado pelo abdome;

  • Atrás do útero;

  • Nos ovários;

  • Nas trompas;

  • Sobre a bexiga;

  • No intestino.

E as influências do ciclo hormonal da mulher mantém as mesmas alterações nesse tecido, de forma que no período menstrual também sangra dentro do abdome. Isso provoca cólicas menstruais, dores nas relações sexuais e dificuldade para engravidar.

Os outros órgãos abdominais na presença de sangue inflamam e tendem a grudar uns aos outros, provocando o que chamamos de aderência, que distorce a anatomia da pelve feminina, impedindo o funcionamento adequado dos órgãos.

Buscando um confiável centro de medicina do trabalho, certamente você conseguirá toda a orientação, caso sofra do problema.

Principais tipos de endometriose

As diferenças entre os tipos de endometriose estão relacionadas diretamente com a localização do tecido. Veja a seguir cada tipo.

Endometriose intestinal

Ela ocorre quando o tecido endometrial cresce na superfície ou dentro dos intestinos. Pode fazer parte da endometriose retovaginal, que atinge a vagina e o reto.

Geralmente as mulheres que apresentam esse quadro costumam ter também endometriose em locais ao redor da pelve, como nos ovários e na bexiga.

Pode ser que uma pessoa seja acometida sem apresentar nenhum sintoma, outras porém relatam dor ao evacuar, cólicas abdominais, diarreia, constipação, inchaço e sangramento retal.

Endometriose superficial

A endometriose superficial ocorre quando os implantes endometriais se desenvolvem no peritônio, membrana que recobre a parede abdominal e as vísceras. Ela pode ser muito dolorosa e apresentar lesões ativas ou cicatriciais.

Após se recuperar das dores, é um bom momento para procurar atestado de saúde ocupacional retorno ao trabalho.

Endometriose profunda

Este tipo ocorre quando as células endometriais infiltram o peritônio em mais de 5 mm, sendo a forma mais severa da doença. Seus sintomas são ainda mais agressivos que os outros tipos, havendo maior dificuldade de tratamento.

Endometriose no ovário

A endometriose no ovário pode acometer o órgão de forma superficial ou causar cistos de endometriose ovariana. É considerada a forma menos dolorosa da doença.

Endometriose de parede

Neste caso, o endométrio se infiltra na parede abdominal, podendo até mesmo causar mudanças na coloração da pele.

Essa condição pode ser sentida pelo apalpamento do abdômen e é considerada relativamente rara, embora possa acontecer com alguma colaboradora de uma consultoria tributaria contábil.

Endometriose pulmonar

Este é outro caso considerado muito raro, principalmente por estar fora da pelve feminina, e no caso acomete o pulmão. O sintoma principal dessa doença são tosses com secreção sanguinolenta durante o período menstrual.

Quais são os sintomas de endometriose?

Existem uma série de sintomas que caracterizam a endometriose, incluindo entre eles principalmente:

  • Cólicas menstruais de forte intensidade;

  • Dores durante as relações sexuais;

  • Sangramento na urina durante a menstruação;

  • Sangramento intestinal durante a menstruação;

  • Dificuldade de engravidar.

A dor da endometriose se caracteriza por cólicas menstruais muito mais fortes do que o comum.

Quais são as causas da doença?

Ainda não se sabe ao certo o que exatamente causa a endometriose, mas você pode ajudar a evitar a doença tendo um estilo de vida mais saudável, por exemplo, ao comprar equipamento de pilates.

Pesquisadores explicam que a endometriose pode ser causada por fatores genéticos, problemas no sistema imunológico, hormônios e problemas com o fluxo do período menstrual.

Em relação a fatores genéticos, a condição pode ser herdada nos genes. Se tratando do sistema imune, ao apresentar problemas, pode ter dificuldade de encontrar e destruir o tecido endometrial que cresce fora do útero.

Foi detectado também que o hormônio estrogênio parece promover a endometriose, então é preciso estar atenta às suas taxas.

Os problemas com o fluxo do período menstrual é a causa mais provável da doença, quando parte do tecido eliminado durante o período flui por meio da trompa de Falópio para outras áreas do corpo.

Diagnóstico de endometriose

A primeira hipótese do diagnóstico da doença é feita com base na suspeita clínica e no exame físico, mas para fazer um diagnóstico preciso é necessário outros exames.

Geralmente os exames mais aplicados para a detecção da endometriose é o ultrassom transvaginal e pélvico, além da ressonância magnética. Em todos os exames é usado um esterilizador para laboratório para manter a saúde de todos no local.

Quais exames detectam a doença?

Entre os principais exames que detectam a doença estão a ressonância pélvica, ultrassom com preparo intestinal e um exame de sangue chamado CA 125, um marcador de endometriose.

O fato é que cuidar da saúde da mulher é algo essencial em todos os momentos da vida, por isso realize exames periódicos para check-up.

Quem tem endometriose pode engravidar?

É possível engravidar mesmo com um quadro de endometriose, mas os pesquisadores calculam que ela cause infertilidade em uma a cada duas mulheres.

As principais causas disso são as manchas de endometriose que bloqueiam ou alteram a forma da pelve e dos órgãos reprodutivos, tornando mais difícil para o espermatozóide encontrar o óvulo.

Outra questão é o sistema imunológico que pode atacar o embrião e o endométrio, que não consegue se desenvolver como deveria.

Visando investigar casos de infertilidade, dentre outros possíveis exames, o médico poderá solicitar um exame de histerossalpingografia. Todos os exames realizados em laboratório com a retirada de sangue devem contar com um bom fornecedor de seringas.

Tratamentos de endometriose

Uma vez que a doença seja confirmada, é importante que o paciente inicie o tratamento, podendo variar de acordo com o estágio da doença.

Algumas formas de lidar é com o bloqueio da menstruação com hormônios, cirurgia videolaparoscópica. Se for necessário, é realizada também a fertilização in vitro para possibilitar uma gestação.

Todo o tratamento é definido pela associação dos resultados dos exames, da idade e dos sintomas da mulher. Vamos ver mais a seguir.

As principais formas de tratar a endometriose é com medicamentos que controlam a dor e/ou cirurgia para retirar as áreas afetadas pela doença. O tratamento da endometriose envolve diversos fatores, dependendo principalmente de questões como:

  • Idade;

  • Gravidade dos sintomas;

  • Gravidade da doença;

  • Se a mulher deseja ter filhos.

A seguir vamos explorar um pouco mais os possíveis tratamentos para a endometriose, buscando entender melhor.

Tratamento com hormônios

O tratamento com hormônios habitualmente envolve a interrupção do ciclo menstrual, sendo usadas pílulas anticoncepcionais de forma contínua, sem a pausa para menstruar.

Além das pílulas, podem ser usados progestagênios isolados, hormônio injetáveis, implantes ou DIU que libera progesterona. Essa terapia alivia a maioria dos sintomas da endometriose, mas não elimina os focos e aderências causadas pela doença.

Vale ressaltar também que o tratamento hormonal não reverte as alterações anatômicas que já ocorreram.

Tratamento com outros medicamentos

Outros medicamentos são considerados cada vez menos no tratamento da endometriose, o que inclui agonistas do GnRH que impedem o ovário de produzir estrogênio.

Como efeitos colaterais, ocorrem muitos sintomas similares à menopausa, como ondas de calor, secura vaginal, alterações de humor e perda precoce de cálcio nos ossos. Justamente devido a tantos efeitos colaterais, esse tratamento não costuma ter duração de mais que 6 meses.

Cirurgia para endometriose

A laparoscopia é a cirurgia utilizada para o tratamento das lesões de endometriose, sendo minimamente invasiva, mas bem resolutiva. Para quem trabalha com gestão de arquivos e quer uma solução mais efetiva, a cirurgia pode ser muito indicada.

Considerações finais

Neste artigo você aprendeu mais sobre a endometriose, uma doença que acomete muitas mulheres. Siga sempre a orientação do seu médico e procure por um especialista assim que desconfiar da doença.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

 

 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Jennifer Khauffman

Fonte:Guia de Investimento