O feminismo é um movimento social que busca igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres. Desde sua criação, muitas mudanças ocorreram, mas o movimento também enfrentou críticas e desafios pertinentes.
A desigualdade entre homens e mulheres é um fato inegável, mas só nos últimos anos é que começamos a entender que existem outras formas de opressão que afetam mulheres que não são levadas em conta quando se fala em feminismo. O feminismo interseccional é uma teoria que traz esse debate à tona.
O que é feminismo interseccional?
O feminismo interseccional é uma teoria que combina diferentes formas de opressão, como gênero, raça e classe social, por exemplo.
Ele surgiu depois que feministas negras norte-americanas notaram que o movimento feminista tradicional não levava em consideração as questões enfrentadas por mulheres negras.
Basicamente, o feminismo interseccional procura entender as diferentes formas de discriminação enfrentadas por mulheres que fazem parte de grupos minoritários, incluindo aquelas que podem atuar em setores específicos, como a indústria de máquinas para café, e, dessa forma, lutar por uma sociedade mais justa e igualitária para todas as mulheres.
A importância da interseccionalidade para o feminismo
A interseccionalidade é importante porque, por muito tempo, as mulheres brancas supuseram serem uma representação unificada e universal de mulher, e o movimento feminista refletia os interesses e preocupações delas.
No entanto, as preocupações das mulheres negras, indígenas, transsexuais, intersexuais, deficientes e outras mulheres marginalizadas, foram negligenciadas.
O feminismo interseccional busca preencher essa lacuna e reconhecer que o feminismo não deve ser apenas sobre o gênero.
Ao promover a valorização da diversidade e inclusão, tanto em iniciativas como a empresa de crachá personalizado, quanto em outras esferas da sociedade, estaremos mais próximos de construir um movimento feminista verdadeiramente inclusivo e igualitário.
É essencial reconhecer que existem outras formas de opressão que trabalham em conjunto para prejudicar as mulheres, então, é necessário um movimento que combine e enfrente todas elas.
História do feminismo interseccional
O feminismo interseccional começou a se desenvolver na década de 1980 nos Estados Unidos. Foi naquele momento que feministas negras começaram a expressar sua insatisfação com o feminismo tradicional, que considerava suas preocupações como secundárias.
Essas mulheres brancas, por exemplo, nunca expressaram preocupação com a violência sexual contra mulheres negras e não falavam da violência policial contra negros como um problema para as mulheres negras.
Um exemplo de um segmento que pode promover a interseccionalidade em suas práticas é uma empresa de ponto eletrônico. Ao adotar políticas e programas inclusivos, essa empresa valoriza a diversidade em sua força de trabalho, garantindo que mulheres de diferentes origens e experiências sejam ouvidas e respeitadas.
Foi assim que nasceu a necessidade de realizar um feminismo que considerasse outras formas de opressão e outras experiências que pudessem se conectar com o feminismo.
O feminismo interseccional surgiu do trabalho de feministas negras como Kimberlé Crenshaw e Patricia Hill Collins.
Principais figuras do feminismo interseccional
O feminismo interseccional reconhece que as experiências das mulheres são moldadas por múltiplos sistemas de opressão, como raça, classe social, sexualidade, gênero, entre outros.
Como tal, existem várias figuras importantes que contribuíram para o desenvolvimento e a promoção do feminismo interseccional ao longo dos anos. Aqui estão algumas das principais figuras:
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Kimberlé Crenshaw;
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Audre Lorde;
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Angela Davis;
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Patricia Hill Collins;
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Cherríe Moraga.
Estas foram mulheres que chamaram a atenção para a afinidade que havia entre feminismo, raça e outras formas de opressão.
Elas representam muitas feministas que lutam por uma teoria feminista que inclua toda a diversidade de mulheres, e lutam por mudar o mundo e não uma mudança individual.
A evolução do feminismo interseccional até os dias atuais
Desde a sua criação, o feminismo interseccional tem trazido uma nova perspectiva para o movimento feminista. Hoje em dia, é possível ver uma conscientização maior em relação à interseccionalidade.
Com tudo, apesar dos avanços do movimento, as violências bem como as desigualdades que relevam às mulheres, como a violência contra a mulher e a diferença de remuneração entre homens e mulheres, ainda persistem.
Em meio a essas questões, é fundamental contar com serviços especializados que promovam a inclusão e a acessibilidade em todas as esferas da vida, como o serviço de tradutor juramentado São Paulo.
Por isso, é importante dar continuidade a trabalhos de conscientização e luta por uma sociedade menos violenta e mais justa.
Conceitos-chave do feminismo interseccional
O conceito de gênero é relevante para a teoria feminista e para o feminismo interseccional em termos de provocar mudanças políticas e sociais.
Ainda hoje há uma desigualdade em relação a como as mulheres são vistas em torno dos papéis que desempenham na sociedade: elas ainda são vistas como domesticadas ou menos do que os homens.
Por exemplo, uma empresa de telecomunicação pode ser um exemplo positivo nesse contexto. Essas empresas têm o potencial de oferecer oportunidades iguais para homens e mulheres, valorizando suas habilidades e competências, independentemente de seu gênero.
Elas podem promover programas de mentoria, capacitação e promoção interna baseados no mérito, contribuindo para a desconstrução dos estereótipos de gênero.
O feminismo interseccional apoia a liberdade para gerir o próprio corpo e lutar contra a ideologia sexista.
Raça e etnia
O racismo é uma forma de opressão muito triste, violenta e que envolve muitas histórias e vivências diferentes.
Combater o racismo é um dos objetivos não apenas dos movimentos negros, mas também do feminismo interseccional.
Nesse contexto, é importante destacar o papel positivo que empresas de diferentes setores podem desempenhar, incluindo as empresas de nobreak SMS.
Embora seja um exemplo específico, essa e outras organizações têm a oportunidade de promover a inclusão racial em seus ambientes de trabalho e práticas de contratação.
Sabendo que a opressão racial está presente em todas as esferas da sociedade, a teoria feminista interseccional busca incorporar essa perspectiva.
Classe social
A classe social também é um aspecto importante para as mulheres. As mulheres de classes baixas, por exemplo, têm muito menos acesso a bons empregos e a oportunidades de educação, e essa lógica afeta todo o seu desenvolvimento em comparação com as mulheres mais ricas.
No entanto, é importante ressaltar que existem iniciativas positivas que buscam equilibrar essa desigualdade, como a atuação de empresas de balança industrial.
Essas empresas, por exemplo, têm se esforçado para promover a inclusão e oferecer oportunidades de emprego para mulheres de todas as classes sociais.
O feminismo interseccional quer lutar por políticas públicas que garantam um mínimo de direitos para todas as mulheres.
O papel do feminismo interseccional na luta pelos direitos das mulheres
O feminismo interseccional busca igualdade de direitos e oportunidades para todas as mulheres.
Um exemplo prático dessa luta pela igualdade pode ser observado até mesmo em questões como a contratação de funcionários em uma transportadora em Guarulhos.
Considerando todas as formas de opressão (de gênero, sexo, raça, orientação sexual, classe social, etc.), o feminismo interseccional luta por uma sociedade justa, onde essas diferenças não sejam motivo de desigualdade.
A importância da inclusão de diferentes grupos na luta feminista
A inclusão de diferentes grupos na luta feminista é fundamental para que o feminismo represente todas as mulheres.
Não se pode continuar a trabalhar com um feminismo que exclui mulheres não-brancas, deficientes ou que não se encaixam em outros rótulos. A luta feminista deve ser inclusiva e representativa para todas as mulheres.
Os desafios enfrentados pelo feminismo interseccional na luta pelos direitos das mulheres
Existe uma séria problemática na nossa sociedade que diz que só pode ser feminista aqueles que cobrem certas características.
A inclusão das pessoas é essencial para o sucesso do feminismo. A partir do primeiro momento, quando o feminismo tradicional foi fundado, as mulheres negras foram deixadas fora do movimento.
As feministas interseccionais enfrentam desafios semelhantes na luta pelos direitos das mulheres. As mulheres trans, não cis, são frequentemente excluídas do movimento feminista.
A partir disso, é importante que o feminismo interseccional trabalhe em conjunto para enfrentar esses desafios.
A relação entre feminismo interseccional e outras lutas sociais
O movimento negro é um movimento social que luta por igualdade de direitos para a população negra.
O feminismo interseccional, por sua vez, luta pelas necessidades das mulheres marginalizadas, incluindo mulheres negras.
As lutas feministas e movimento negro combinados resultam em muitas outras soluções, se complementando e se empoderando.
Feminismo interseccional e movimento LGBTQIA+
Juntar as pautas feministas interseccionais com as dos movimentos voltados para orientações sexuais e para pessoas trans é essencial para trabalhar com a variedade da população interseccional.
A discriminação por causa da identidade de gênero ou orientação sexual é algo que está presente na vida de muitas mulheres.
A luta feminista não está restrita à luta pela igualdade de direitos apenas das mulheres cis. O feminismo interseccional busca a defesa e luta pelos direitos de todas as mulheres.
Feminismo interseccional e movimento de pessoas com deficiência
O feminismo interseccional também trabalha em conjunto com a luta pelos direitos das pessoas deficientes. As mulheres deficientes enfrentam uma grande variedade de preconceitos e dificuldades em sua vida cotidiana.
O feminismo interseccional é a vertente feminista que tem a sensibilidade de levar em consideração o que acontece com as pessoas deficientes e trabalhar junto com a luta pelos direitos das mulheres.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, em parceria com o site (inserir nome do site e link), onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
Crédito:Luiz Affonso
Autor:Jennifer Kauffman
Fonte:Guia de Investimento