Maioria dos brasileiros com mais de 40 anos acredita que seu desempenho sexual é bom
Outro dado apontado pelo EPE comprova que a vontade de fazer sexo não desaparece com o avanço da idade.
Entre os homens entrevistados, 38,8% afirmaram ter vontade de fazer sexo diariamente e 51,6% sentem desejo por sexo uma vez por semana.
Mais da metade das mulheres pesquisadas (50,5%) disseram sentir vontade de ter relações sexuais uma vez por semana e 13,5% delas querem sexo todos os dias.
A masturbação é praticada por 60,1% dos homens e 41,3% das mulheres entrevistados.
Em compensação, 37,1% dos homens e 28,2% das mulheres afirmaram ter deixado de se masturbar na maturidade.
Essa prática sexual ainda é um tabu para 2,8% dos homens e 30,5% das mulheres que responderam nunca terem se masturbado.
O estudo também mostrou que, entre os homens, o medo de perder o desejo sexual é tão grande quanto o medo de não ter renda (30,8% versus 30,6%).
Segundo especialistas, os problemas relativos à vida sexual na maturidade estão geralmente ligados às alterações hormonais que ocorrem na menopausa e na andropausa (nome popular do DAEM – Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino).
Além da queda na libido, essas condições têm entre seus principais sintomas depressão, irritabilidade, alterações do sono e outros fatores que podem prejudicar a vida afetiva e sexual.
Nas mulheres, a secura vaginal e a dor durante o ato sexual também são freqüentes. Entre os homens com DAEM, a dificuldade de ereção e a perda do desejo causadas pela queda dos níveis de testosterona afeta significativamente a qualidade da vida sexual.
Tratamento mais moderno
Para amenizar os desconfortos ocasionados pelo DAEM e aumentar a qualidade da vida a dois, é preciso, além de estimular a renovação do relacionamento, tratar dos sintomas do envelhecimento.
Nesse contexto, a terapia hormonal (TH) pode ser indicada. Quando realizada com acompanhamento médico, a TH melhora de forma satisfatória os problemas trazidos pela queda hormonal.
Além dos benefícios para a libido, a terapia promove redistribuição da gordura do corpo com redução da cintura, contribui para a conservação da estrutura óssea e reduz os riscos cardiovasculares quando instituída no início dessa fase da vida.
O diagnóstico do DAEM, que atinge uma parcela da população masculina acima dos 40 anos, demanda exames clínicos e laboratoriais específicos, sendo que o principal é o exame de sangue que mede o nível de testosterona e suas frações no organismo.
Como a dificuldade de ereção atinge cerca de 43% dos homens na maturidade, o tratamento pode demandar o uso de medicamentos para disfunção erétil como Levitra® (vardenafila, da Bayer Schering Pharma).
Essa medicação pode ser combinada com o tratamento hormonal. Atualmente, a reposição injetável é a mais indicada pelos médicos e o undecilato de testosterona, princípio ativo do Nebido® (da Bayer Schering Pharma), a forma mais moderna disponível no mercado. O undecilato de testosterona é administrado em aplicações trimestrais (totalizando 4 injeções por ano).
Para saber mais sobre disfunção erétil, DAEM e sexualidade na maturidade acesse o site www.bayerparahomens.com.br.
Crédito:Cris Padilha
Autor:Regina Ielpo
Fonte:Universo da Mulher