Rio de Janeiro, 26 de Dezembro de 2024

Camisinha para prevenir, camisinha para engravidar ?

Camisinha para prevenir, camisinha para engravidar ?
Quem não pratica sexo seguro, pode engravidar.
Disso, todo mundo sabe.
 
Mas o que a maioria ignora é que quem se contamina com uma doença sexualmente transmissível, por não usar a camisinha, pode perder a chance de engravidar.
 
É o que afirma dr. Newton Eduardo Busso, ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana e um dos diretores do Projeto Beta - Medicina Reprodutiva com Responsabilidade Social.
 
“Apesar das doenças venéreas se manifestarem na genitália externa, elas podem atingir a vagina, o colo do útero e as trompas. Algumas dessas infecções causam apenas uma irritação local, coceira e uma leve dor, porém, a gonorréia e a clamídia podem causar infertilidade em mulheres, e também levar a uma doença a uma doença inflamatória pélvica, muitas vezes assintomática”, explica o médico.
 
Segundo dr. Busso, o contágio ocorre durante a relação sexual, quando um dos parceiros está contaminado.
 
“Qualquer pessoa, sexualmente ativa, corre o risco de pegar doenças, mas o perigo é maior para quem troca freqüentemente de parceiros”, afirma.
              
Algumas DSTs não têm cura, como a Herpes e a Aids. Portanto, além do uso da camisinha, o especialista alerta para outros importantes métodos preventivos: “visitas regulares ao médico; realização dos exames solicitados, especialmente quando tiver algum sintoma como corrimento, dor pélvica (junto com o corrimento) e ainda ardor ou dor na relação sexual”, finaliza.
 
 
Sobre o Projeto Beta
 
O Projeto Beta é o primeiro centro especializado em medicina reprodutiva privado a tratar a infertilidade com responsabilidade social.
 
O objetivo é oferecer soluções para problemas de fertilidade aos cerca de 15% dos casais que enfrentam dificuldades em obter gestação e muitas vezes acabam desistindo do sonho de terem filho devido à escassez de tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
 
Ao adequar o custo do tratamento à classificação social de cada casal, o Projeto atende grande parte do público que não tem condições de pagar pelo tratamento, nas clínicas particulares, e que não encontra atendimento na rede pública.
 
É formado por um grupo de 50 profissionais da área de saúde e trata-se de uma iniciativa pioneira liderada pelos médicos: Elvio Tognotti (médico assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); Jonathas Borges Soares (Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida); Nelson Antunes Junior (responsável pelo departamento de reprodução humana da Faculdade de Medicina do ABC); Newton Eduardo Busso (professor assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa); e Sidney Glina (presidente da Sociedade Brasileira de Urologia).
 
Com uma equipe multidisciplinar, também formada por biólogos, embriologistas, ginecologistas, urologistas e enfermeiros, o Projeto Beta busca oferecer excelência no atendimento de casais inférteis e encontrar uma solução eficaz para o problema específico de cada um, utilizando estratégias que facilitem o acesso a tratamentos de infertilidade.
 
O Projeto realiza palestras gratuitas e orienta os casais sobre os tipos de tratamento oferecidos. Além disso, os casais podem tirar dúvidas com especialistas e passar por consultas, ultra-sonografia e análise seminal criteriosa.
 
Após a escolha do melhor tratamento para o caso, são encaminhados à assistente social.
 
Nessa etapa, é realizado estudo para a adequação do custo do tratamento ao perfil sócio-econômico dos casais.
 
 
 

Crédito:Flávia Popov

Autor:Flávia Popov

Fonte:Comunicação Inteligente