Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Sexo sem tabu

Especialista da Criogênesis esclarece principais dúvidas sobe o tema

Apesar de a sociedade ter evoluído significativamente no debate de diversas temáticas, quando o assunto é sexo ainda existe muito tabu.

Mesmo que seja algo biológico e instintivo dos seres vivos, devido a preconceitos e ausência de informação, é bem comum que se tenham muitas dúvidas em torno das práticas sexuais.

Para sanar de uma vez por todas qualquer questionamento sobre o tema, Dr. Renato de Oliveira, Ginecologista e Obstetra, e o Urologista Dr. Silvio Pires, especialistas da Criogênesis, listam abaixo os principais mitos e verdades quando se trata da relação sexual. Confira:

 

    "As mulheres sempre sentem dor e tem sangramento ao perder a virgindade"

Depende. Segundo o especialista, isso dependerá muito do clima em que a mulher se encontra naquele momento.

"Apesar de não ser incomum, a dor na primeira vez não é uma regra. Se ela estiver relaxada e em um alto grau de excitação, pode acabar não sentindo incômodo", diz. Já quanto ao sangramento, o médico explica que costuma ocorrer devido à ruptura do hímen -- uma membrana fina e bastante frágil.

"A intensidade será determinada pela tranquilidade na hora da penetração", afirma.

 

    "A impotência sexual só ocorre em homens mais velhos"

Mito. Diferentemente do que se pensa, a impotência sexual pode acontecer em diferentes idades e por diversos motivos.

Dr. Silvio comenta que existem dois tipos: originadas por condições físicas, como diabetes, hipertensão e problemas na próstata -- em decorrência da idade -- ou por questões emocionais e psicológicas -- mais identificada nos mais jovens.

 

    "É possível realizar relações sexuais durante todo o período gestacional"

Verdade. Dr. Renato informa que não há nada que impeça o casal de ter relação sexual durante a gestação e nenhum mal será causado ao feto.

"O único ponto é que, talvez, por conta da protuberância da barriga, nos meses finais pode acabar não sendo algo muito prazeroso para ambos. Principalmente para a mulher que costuma sentir alguns desconfortos durante o período", pontua.

 

    "Tamanho não é documento"

Depende. Segundo os especialistas, os extremos nunca são bons.

De acordo com o urologista, a média comum do tamanho do pênis dos brasileiros é 12 cm, quando flácido, e entre 15 a 20 cm ereto. "Muito menor ou maior que isso pode causar algum desconforto à parceira. Porém, a cavidade vaginal possui a capacidade de se adaptar ao tamanho", comenta.

O ginecologista ainda complementa que a grande parte das mulheres não atingem o orgasmo somente com o sexo vaginal. "É necessário estimular o clitóris para que isso aconteça, já que é uma das regiões de maior fonte de prazer para elas", destaca.

 

    "Engolir o esperma não faz mal"

Verdade. Dr. Silvio explica que devido ao fato de o esperma ser alcalino, ou seja, não ácido, não assegura perigo ao ser engolido.

"O estômago, assim como a mucosa da vagina, possui substâncias ácidas que balanceiam a entrada do líquido alcalino". Dr. Renato ainda destaca que a ingestão pode fazer mal em caso de o parceiro estar com alguma infecção genital.

 

    "É possível engravidar sem a penetração"

Verdade. Mesmo que seja mais difícil de acontecer, não é impossível.

"Se o homem ejacular muito próximo da entrada da vagina e a região e estiver bastante lubrificada e a mulher se encontrar no período fértil, o espermatozoide pode se locomover a partir da secreção vaginal", comenta.

 

Sobre a Criogênesis

A Criogênesis, que nasceu em São Paulo e possui mais de 18 anos de experiência com células-tronco, é acreditada pela AABB (Associação para o Avanço do Sangue e Bioterapias) e certificada pela IQNet NBR ISO 9001:2015.

A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco, medicina reprodutiva, gel de plaquetas e aférese, incluindo a diferenciada técnica de fotoférese extracorpórea. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro.

 

 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Isabela Cordoba

Fonte:Dezoitocom