Apesar de crescerem juntos e receber a mesma educação, a rivalidade entre irmãos é muito comum.
Desde os primeiros anos de vida eles já disputam a atenção dos mesmos pais, avós e até do espaço em que convivem.
Essas diferenças devem ser encaradas com seriedade pelos pais, pois, podem passar dos limites e se arrastar até a idade adulta.
Essas diferenças devem ser encaradas com seriedade pelos pais, pois, podem passar dos limites e se arrastar até a idade adulta.
Na novela Caminho das Índias, exibida pela TV Globo, os assunto é abordado através dos personagens Amitabh (Danton Melo) e Raj (Rodrigo Lombardi) que apesar de irmãos, vivem às turras pelas diferenças de opiniões e preferência a família.
Para ajudar os pais a controlar essa delicada relação, convidamos Cláudia Fernanda Venelli Razuk, Coordenadora Pedagógica do Colégio Itatiaia, tradicional escola paulistana que há 29 anos trabalha com crianças e adolescentes do Berçário ao Ensino Fundamental para esclarecer alguns pontos importantes. Confira:
Quase todas as pessoas já presenciaram cenas de rivalidade entre seus filhos ou vivenciaram essa situação com seus próprios irmãos. Essa é uma situação comum, que existe e sempre existiu, mas que até hoje pode tirar o sono de muitos pais.
A grande verdade é que os irmãos são os primeiros dos muitos rivais que uma pessoa encontrará ao longo de sua vida. Mas apesar do incômodo para algumas famílias, esta é uma situação sadia e até mesmo necessária, desde que dentro de limites normais, sem agressividade.
A vida em sociedade requer a capacidade de saber avaliar as muitas situações que vão aparecer, com condutas de flexibilidade, respeito ao outro, cooperação, sem perder a iniciativa de lutar por aquilo que se deseja conquistar.
Para ajudar os pais a controlar essa delicada relação, convidamos Cláudia Fernanda Venelli Razuk, Coordenadora Pedagógica do Colégio Itatiaia, tradicional escola paulistana que há 29 anos trabalha com crianças e adolescentes do Berçário ao Ensino Fundamental para esclarecer alguns pontos importantes. Confira:
Quase todas as pessoas já presenciaram cenas de rivalidade entre seus filhos ou vivenciaram essa situação com seus próprios irmãos. Essa é uma situação comum, que existe e sempre existiu, mas que até hoje pode tirar o sono de muitos pais.
A grande verdade é que os irmãos são os primeiros dos muitos rivais que uma pessoa encontrará ao longo de sua vida. Mas apesar do incômodo para algumas famílias, esta é uma situação sadia e até mesmo necessária, desde que dentro de limites normais, sem agressividade.
A vida em sociedade requer a capacidade de saber avaliar as muitas situações que vão aparecer, com condutas de flexibilidade, respeito ao outro, cooperação, sem perder a iniciativa de lutar por aquilo que se deseja conquistar.
Encontrar esse equilíbrio pode não ser fácil. Mas a vivência em situações semelhantes na infância e adolescência é a primeira e mais importante aprendizagem e começa em casa, entre os irmãos, continuando na escola e em outros ambientes sociais.
Irmãos quase sempre apresentam rivalidade, isto é um fato e é bom!
Irmãos quase sempre apresentam rivalidade, isto é um fato e é bom!
Mais preocupante é a criança que cede em tudo, deixa que lhe tirem seus objetos preferidos sem lutar, mostrando uma incapacidade de reação e de conquistar suas necessidades e objetivos.
O mais importante é que o amor e a amizade sejam sempre estimulados pelos pais no dia-a-dia.
Aqui a Pedagoga dá algumas dicas que os pais podem seguir:
- Evitar, na medida do possível, tomar partido de um dos filhos;
- Cuidado para não dar razão sempre para o filho mais novo, colocando toda a responsabilidade no mais velho. Observe com calma, pois nem sempre é assim.
- Respeitar as diferenças e saber, até, utiliza-las a seu favor, quando necessário. Um exemplo: em um momento em que um deles encontra-se com alguma dificuldade, mostrar que ele pode solicitar a ajuda de seu irmão. Suas diferenças fazem com que se completem, e assim poderão contar um com o outro sempre que necessitarem.
- Não fazer comparações. Apesar de irmãos com a mesma educação e criação, cada um tem sua própria personalidade;
- Respeitar a individualidade: todos têm o direito de ter seus próprios objetos ou atividades, nem tudo precisa ou deve ser compartilhado, sob o risco de aumentar a rivalidade ou, ao contrário, criar uma dependência exagerada de uma das partes;
- Situações equilibradas, sempre! Proporcionar vários momentos de convívio entre os irmãos, mas às vezes, pode ser bom que cada um tenha seu tempo separadamente com os pais ou com os próprios amigos;
- Tentar deixar que resolvam seus problemas sozinhos, só interferindo caso a situação torne-se difícil de ser resolvida por eles ou caso se tornem agressivos. Procure agir como um mediador, avaliando junto com as crianças a situação e não, simplesmente, citando quem está certo ou errado.
- Ensinar as regras básicas do bom convívio e, principalmente, dar sempre o bom exemplo. Se você é excessivamente competitivo ou demonstra agressividade, os seus filhos poderão seguir o mesmo comportamento.
- Saiba que seus filhos são extremamente capazes! Eles saberão passar por essas experiências com tranqüilidade, aprendendo e crescendo felizes, se o ambiente for equilibrado com muito amor e carinho.
- Acima de tudo, os irmãos serão parceiros por toda a vida: o mais novo terá o mais velho como ídolo e referência. O mais velho verá no caçula um companheiro e, muitas vezes, um espelho de suas próprias atitudes. Serão amigos em suas travessuras, mas se amarão e se protegerão, trocando, aos poucos, a rivalidade por uma grande e bela amizade!
Aqui a Pedagoga dá algumas dicas que os pais podem seguir:
- Evitar, na medida do possível, tomar partido de um dos filhos;
- Cuidado para não dar razão sempre para o filho mais novo, colocando toda a responsabilidade no mais velho. Observe com calma, pois nem sempre é assim.
- Respeitar as diferenças e saber, até, utiliza-las a seu favor, quando necessário. Um exemplo: em um momento em que um deles encontra-se com alguma dificuldade, mostrar que ele pode solicitar a ajuda de seu irmão. Suas diferenças fazem com que se completem, e assim poderão contar um com o outro sempre que necessitarem.
- Não fazer comparações. Apesar de irmãos com a mesma educação e criação, cada um tem sua própria personalidade;
- Respeitar a individualidade: todos têm o direito de ter seus próprios objetos ou atividades, nem tudo precisa ou deve ser compartilhado, sob o risco de aumentar a rivalidade ou, ao contrário, criar uma dependência exagerada de uma das partes;
- Situações equilibradas, sempre! Proporcionar vários momentos de convívio entre os irmãos, mas às vezes, pode ser bom que cada um tenha seu tempo separadamente com os pais ou com os próprios amigos;
- Tentar deixar que resolvam seus problemas sozinhos, só interferindo caso a situação torne-se difícil de ser resolvida por eles ou caso se tornem agressivos. Procure agir como um mediador, avaliando junto com as crianças a situação e não, simplesmente, citando quem está certo ou errado.
- Ensinar as regras básicas do bom convívio e, principalmente, dar sempre o bom exemplo. Se você é excessivamente competitivo ou demonstra agressividade, os seus filhos poderão seguir o mesmo comportamento.
- Saiba que seus filhos são extremamente capazes! Eles saberão passar por essas experiências com tranqüilidade, aprendendo e crescendo felizes, se o ambiente for equilibrado com muito amor e carinho.
- Acima de tudo, os irmãos serão parceiros por toda a vida: o mais novo terá o mais velho como ídolo e referência. O mais velho verá no caçula um companheiro e, muitas vezes, um espelho de suas próprias atitudes. Serão amigos em suas travessuras, mas se amarão e se protegerão, trocando, aos poucos, a rivalidade por uma grande e bela amizade!
Crédito:Cris Padilha
Autor:Lucky Assessoria
Fonte:Universo da Mulher