Rio de Janeiro, 04 de Dezembro de 2024

Qual o melhor momento para levar o filho adolescente ao urologista?

Consultar um urologista é necessário em várias ocasiões durante a vida, e, não somente após os 50 anos de idade, quando a andropausa e outros problemas comuns relacionados ao envelhecimento começam a rondar o homem.
 
 
Ainda na infância, o urologista atende por encaminhamento pacientes pediátricos com moléstias urogenitais. A criptorquidia, a fimose, a hidrocele e a torção do testículo são as causas mais comuns de atendimento urológico na infância. “Na adolescência, o acompanhamento urológico também se faz necessário, principalmente, quando o garoto entra na puberdade, antes de iniciar a vida sexual e depois que ele a iniciou.
 
 
A partir desse momento é importante que seja realizada uma consulta anual periódica, ou, no momento, em que ele perceba qualquer modificação nos seus órgãos genitais”, defende o urologista Ricardo Felts de La Roca. Um dos objetivos do acompanhamento urológico durante a adolescência é preservar a capacidade reprodutiva do jovem.
 
Para quebrar a resistência natural do adolescente em consultar diversos especialistas, Ricardo de La Roca  recomenda aos pais que o adolescente deva participar da escolha do seu médico. “Ele pode pedir uma indicação a outros profissionais que já o assistem a algum tempo ou a amigos que já consultaram um urologista”, diz.
 
 
O adolescente deve ser orientado a procurar serviços médicos que trabalham com pessoas da sua idade, ou pesquisar, antes da consulta, se o médico tem experiências com jovens. Uma outra forma de fazer a escolha do urologista é marcar a consulta e fazer apenas a primeira etapa dela. “Assim como as meninas, os garotos têm o direito de primeiro conhecer o médico, para depois, se deixar examinar”, defende o urologista.
 
 
Dúvidas pelo caminho
 
 
Falar, pensar e fazer sexo sempre foram considerados “comportamentos típicos do macho”... Mas nunca lhes foi dado o direito de ter dúvidas, de tomar alguns cuidados e, principalmente, de aprender sobre seu corpo, seu comportamento sexual e de respeitar as etapas do seu desenvolvimento pessoal. “Ninguém nasce sabendo fazer sexo.
 
 
Isto se aprende da mesma forma que, por exemplo, se aprende a andar, a comer, a ler. Para fazer sexo, não é diferente! O garoto precisa descobrir o seu corpo, conhecer o seu funcionamento, treinar as atividades e carícias sexuais, ter informações, esclarecer suas dúvidas e obter algumas certezas quanto a sua normalidade física”, observa o médico, que também é assistente estrangeiro da Faculdade de Medicina de Paris V – Hospital de la Pitié-Salpetrière. “A consulta ao urologista é fundamental nessa trajetória”, diz.
 
 
O desenvolvimento do corpo do homem, durante a puberdade, acontece de forma desordenada, principalmente no que se refere aos genitais. As mudanças corporais geram muita angústia, timidez, insegurança, baixa auto-estima e até agressividade. “O adolescente é um poço de dúvidas, tanto faz se é menina ou menino... São dúvidas quanto o tamanho do pênis, sua forma, quanto à quantidade de pele, sobre as ereções matinais, sem contar o sofrimento de muitos em relação à produção, quantidade, eliminação e fertilidade do seu sêmen”, afirma Ricardo de La Roca.
 
 
 
 
Clínica e Cirurgia Urológica Dr. Ricardo Felts de La Roca
Endereço: Alameda Lorena, 131.
Conjuntos 85 e 87.
Jardim Paulista
São Paulo-SP
Atendimento: De segunda a sexta.
Horário: 08h30min às 19h00min horas.
Telefone: (11) 3053-6960 / 3053-6961.
 
 
 

 

Crédito:Fatima Nazareth

Autor:Márcia Wirth

Fonte:Excelência em Comunicação