A Síndrome de Down é um assunto que vem sendo cada vez mais discutido, principalmente pela abordagem do assunto na novela Páginas da Vida da TV Globo.
É um problema que ocorre em todas as raças, em qualquer classe social e em todos os países. O maior fator de risco é a idade materna: 80% das crianças com Síndrome de Down nasceram de mães com idade superior a 35 anos.
Entre as pessoas com Síndrome de Down verificam-se diferentes níveis de maturidade e adequação. Algumas apresentam retardamento mental leve, sendo capazes de lidar com seus impulsos sexuais e relacionamentos como a maioria das pessoas.
Em outro extremo estão aquelas que, muitas vezes por sua história de vida, com escassez de tratamentos e estímulos sociais são impulsivas, com dificuldades de lidar com a sexualidade, não diferenciando o comportamento público do particular em atividades como masturbação, tendo limitações na compreensão das interações sociais que fazem parte das relações interpessoais.
Algumas famílias, ao mesmo tempo em que impedem o desenvolvimento emocional do portador da síndrome, sentem-se ameaçadas pelas possibilidades de manifestação de seus impulsos. Vivemos em uma sociedade que como qualquer outra, têm suas regras. A educação sexual é parte do processo educacional da criança e do adolescente com Síndrome de Down, assim como de qualquer pessoa.
Pode ser mais eficaz quando se utiliza a metodologia adequada à sua capacidade cognitiva e à faixa etária, explica a terapeuta sexual e ginecologista Mariana Maldonado.
Segundo a sexóloga, uma visão positiva da auto-estima, desenvolvimento de responsabilidades e da consciência moral são fundamentais para o exercício saudável da sexualidade em todas as pessoas e não somente aquelas com a Síndrome de Down.
Crédito:Roberta Waddyngton
Autor:Mariana Maldonado
Fonte:WF Comunicação