Pais pertencentes às classes A e B não medem esforços para manter os filhos na rede privada de ensino.
Eles priorizam a qualidade na educação e sonham ver seus filhos em universidades públicas, mas o problema das drogas também assombra a camada mais privilegiada do país. As conclusões fazem parte da primeira pesquisa realizada com famílias que possuem filhos matriculados na rede particular de ensino.
O levantamento, encomendado pelo Sistema Anglo de Ensino e aplicado pelo Instituto Pró-Pesquisa, envolveu 16 mil pais de alunos de quase cem escolas da rede particular. Eles responderam, entre os dias 25 e 30 de agosto, a um questionário que analisou aspectos como estrutura familiar, situação sócio-econômica, expectativas em relação ao futuro dos filhos e ao país, além dos temas drogas, educação, carreira, violência, entre outros.
A amostra, segundo explica o coordenador da pesquisa e assessor de marketing do Sistema Anglo de Ensino, Francisco Lopes da Silva, representa fielmente o universo de cerca de 4 milhões de famílias incluídas nas classes média e alta.
A iniciativa do Sistema Anglo faz parte de um projeto implantado pela empresa no início deste ano, com o intuito de traçar o perfil das pessoas ligadas à rede privada de ensino no País alunos, pais e professores. Em maio, foi divulgada a primeira parte do projeto um estudo realizado com 56 mil alunos das classes A e B. Desta vez, serão ouvidas as famílias desses estudantes e, posteriormente, os professores da rede particular.
as mães possuem maior grau de instrução do que os pais 36,1% delas têm curso superior completo, contra 33,3% dos pais;
Crédito:Juliana Miranda
Autor:Juliana Miranda
Fonte:Universodamuilher