Rio de Janeiro, 28 de Abril de 2024

Violência obstétrica

O impacto da violência obstétrica na saúde mental das mulheres

A violência obstétrica é um problema sério que afeta a saúde mental das mulheres em todo o mundo.

 No contexto do atendimento médico durante o parto, a violência obstétrica engloba práticas abusivas, desrespeitosas e discriminatórias que violam os direitos das mulheres. 

Essas experiências traumáticas podem ter consequências devastadoras para a saúde mental das mulheres, levando a transtornos emocionais de curto e longo prazo. 

Neste artigo, discutiremos a definição, os tipos mais comuns, a prevalência, o impacto na saúde mental, os direitos das mulheres, a responsabilidade dos profissionais de saúde, os fatores culturais e sociais, estratégias de prevenção e a importância do acompanhamento psicológico para as vítimas de violência obstétrica.

O que é violência obstétrica?

A violência obstétrica ocorre quando uma mulher é submetida a práticas abusivas, desumanas ou negligentes durante a assistência ao parto. 

Isso pode incluir desde a falta de informação e consentimento até intervenções médicas desnecessárias e humilhantes. 

Por exemplo, imagine uma mulher que vai dar à luz e é submetida a procedimentos invasivos sem o seu consentimento. Essas práticas são inaceitáveis e podem causar danos físicos e psicológicos significativos.

O procedimento correto é recomendar e analisar junto à paciente se ela gostaria, por exemplo, de iniciar um tratamento em clínica de acupuntura para auxiliar com suas dores pós-parto.

Definição e conceito de violência obstétrica

A violência obstétrica é definida como qualquer ação única ou repetida que cause dano físico, psicológico, sexual ou verbal à mulher durante a assistência ao parto. 

Ela pode assumir diferentes formas, como insultos, discriminação, negligência, abuso físico ou emocional.

É importante ressaltar que a violência obstétrica não se limita apenas a ações realizadas por profissionais de saúde, mas também pode envolver o sistema de saúde como um todo.

Tipos mais comuns de violência obstétrica

Existem diversos tipos de violência obstétrica, sendo alguns dos mais comuns:

  1. Falta de respeito e dignidade: inclui tratamento desumano, linguagem ofensiva, falta de privacidade e desvalorização dos sentimentos e opiniões da mulher.

  2. Intervenções desnecessárias: realização de procedimentos invasivos, como cesarianas sem indicação médica, episiotomias rotineiras e administração de medicamentos sem justificativa clínica.

  3. Falta de informação e consentimento: ausência de explicações claras sobre os procedimentos e riscos envolvidos, bem como a não obtenção do consentimento informado da mulher.

  4. Negligência e abandono: falta de atendimento adequado, demora na assistência, falta de acompanhamento durante o trabalho de parto e pós-parto, entre outros.

  5. Tratamento discriminatório: baseado em características como etnia, raça, idade, orientação sexual ou situação socioeconômica.

Todas essas ações, caso a vítima ou alguém próximo note esse comportamento, são passíveis de punição tanto do Conselho Regional de Medicina, quanto da justiça comum.

Prevalência da violência obstétrica

A violência obstétrica é uma realidade preocupante em todo o mundo. Estima-se que milhões de mulheres sejam vítimas desse tipo de violência a cada ano. 

Para ilustrar a importância desse problema, imagine uma mulher em trabalho de parto que precisa ser transferida para um hospital, mas é negligenciada. Então, ela precisa recorrer a uma ambulância particular para não perder seu filho.

Situações como essa são inaceitáveis e destacam a necessidade de ações para combater a violência obstétrica.

Fatores que aumentam o risco de violência obstétrica durante o parto

Alguns fatores aumentam a vulnerabilidade das mulheres à violência obstétrica durante o parto. 

Entre eles, destacam-se a falta de informação sobre direitos reprodutivos e a ausência de uma rede de apoio adequada. 

Além disso, a discriminação racial e a desigualdade social também são fatores que podem contribuir para a violência obstétrica. 

Dados estatísticos sobre a incidência da violência obstétrica no mundo

Os dados estatísticos sobre a incidência da violência obstétrica variam de acordo com os países e regiões, mas estudos apontam que ela é um problema generalizado.

Pesquisas indicam que aproximadamente 25% das mulheres em todo o mundo já sofreram algum tipo de violência obstétrica durante o parto. 

Esses números são alarmantes e evidenciam a necessidade urgente de conscientização e mudanças no sistema de saúde.

Impacto da violência obstétrica na saúde mental das mulheres

A violência obstétrica pode ter um impacto significativo na saúde mental das mulheres, tanto no curto quanto no longo prazo. 

Imagine uma mulher que passa por um parto traumático em que é submetida a práticas desrespeitosas, como ser exposta a luzes brilhantes sem a devida proteção, semelhante à utilização de uma lâmpada para microscópio sem os devidos cuidados. 

Esse tipo de experiência pode desencadear transtornos mentais, como depressão, ansiedade, estresse pós-traumático e até mesmo pensamentos suicidas.

Transtornos mentais mais comuns em mulheres vítimas de violência obstétrica

As mulheres que são vítimas de violência obstétrica estão mais propensas a desenvolver transtornos mentais. Alguns dos transtornos mais comuns incluem:

  • Depressão pós-parto: mulheres que passaram por experiências traumáticas durante o parto têm maior risco de desenvolver depressão pós-parto.

  • Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): mulheres que vivenciaram violência obstétrica podem sofrer de TEPT, experimentando flashbacks, pesadelos e ansiedade intensa relacionados ao trauma do parto.

  • Ansiedade e transtornos de ansiedade: a violência obstétrica pode desencadear níveis elevados de ansiedade, levando ao desenvolvimento de transtornos de ansiedade, como transtorno de ansiedade generalizada e ataques de pânico.

Caso você esteja passando por uma situação do tipo, é recomendável que recorra a um tratamento especializado e contínuo.

Além dos transtornos mentais imediatos, a violência obstétrica pode ter efeitos de longo prazo na saúde mental das mulheres. 

Esses efeitos podem persistir por anos e até mesmo afetar a capacidade das mulheres de estabelecer vínculos com seus filhos e parceiros. 

A vivência traumática do parto pode influenciar negativamente a autoestima, a confiança nas próprias capacidades maternas e a percepção da própria imagem corporal.

Direitos das mulheres durante o parto

As mulheres têm direitos fundamentais durante o parto, e é essencial que esses direitos sejam respeitados.

Vários países têm implementado legislações para proteger as mulheres contra a violência obstétrica. 

Essas leis visam garantir o respeito aos direitos das mulheres durante o parto e responsabilizar os profissionais de saúde por práticas abusivas. É importante que as mulheres conheçam seus direitos e estejam cientes das leis que as protegem.

Como lidar com situações de violência obstétrica e a quem recorrer?

Em situações de violência obstétrica, é essencial que as mulheres saibam como lidar e a quem recorrer em busca de apoio e justiça. 

É como se uma mulher estivesse sofrendo e não tivesse acesso a um profissional de saúde capacitado, como um médico especializado em ergoespirometria, para auxiliá-la. 

É fundamental que as mulheres tenham acesso a informações sobre seus direitos e saibam como denunciar casos de violência obstétrica. Organizações de defesa dos direitos das mulheres e serviços de apoio psicológico podem oferecer suporte nessas situações.

Responsabilidade dos profissionais de saúde

Assim como um afastador cirúrgico realiza um importante papel em procedimentos cirúrgicos delicados, os profissionais de saúde desempenham um papel fundamental no tratamento das vítimas de violência obstétrica. 

É essencial que eles sejam conscientizados sobre a importância de oferecer um atendimento respeitoso, empático e baseado em evidências científicas.

Imagine uma mulher em trabalho de parto que precisa de assistência imediata, mas não recebe atenção adequada devido à negligência de profissionais de saúde que não utilizam os insumos farmacêuticos corretamente.

Essa situação ilustra a necessidade de uma abordagem mais humanizada no cuidado obstétrico.

Qual o papel dos profissionais de saúde no tratamento das vítimas de violência obstétrica?

Os profissionais de saúde devem estar preparados para identificar e tratar as vítimas de violência obstétrica.

Eles devem ser treinados em práticas baseadas em evidências, respeitando a autonomia das mulheres, promovendo o consentimento informado e proporcionando um ambiente seguro e acolhedor. 

Além disso, é fundamental que esses profissionais sejam sensíveis às necessidades emocionais das mulheres e estejam preparados para encaminhá-las para o apoio psicológico adequado.

Como prevenir a violência obstétrica

A prevenção da violência obstétrica requer ações em várias frentes, envolvendo a conscientização, a educação, a legislação e a promoção de práticas baseadas em evidências. 

Pense em uma situação em que uma mulher está se recuperando de um parto traumático e precisa de cuidados adequados para evitar complicações como uso de curativos para escaras, mas não recebe o tratamento necessário. 

Para prevenir a violência obstétrica, é fundamental:

  • Promover a conscientização sobre os direitos das mulheres durante o parto;

  • Capacitar os profissionais de saúde em boas práticas obstétricas;

  • Implementar políticas e legislações que protejam as mulheres;

  • Estabelecer canais de denúncia seguros e confidenciais;

  • Promover o parto humanizado, respeitando as escolhas das mulheres.

Todas essas medidas, em conjunto, podem contribuir para a redução do problema da violência obstétrica no país.

A importância do acompanhamento psicológico para as vítimas de violência obstétrica

O acompanhamento psicológico é fundamental para as mulheres que foram vítimas de violência obstétrica. Imagine uma mulher que passou por um parto traumático e precisa de suporte emocional para lidar com as consequências desse evento. 

O acompanhamento psicológico, realizado por profissionais especializados, pode ajudar as mulheres a processar suas experiências, lidar com possíveis transtornos mentais e promover sua recuperação emocional.

O acompanhamento psicológico pode trazer diversos benefícios para as mulheres vítimas de violência obstétrica. 

Ele pode auxiliar na redução dos sintomas de transtornos mentais, proporcionar um espaço seguro para expressar emoções e traumas, auxiliar na reconstrução da autoestima e fornecer estratégias para lidar com o estresse e o impacto da violência obstétrica, como recomendar uma rotina de treino e o uso de equipamentos para academia, caso isso ajude a saúde mental da vítima.

É importante que as mulheres tenham acesso a esse suporte profissional para promover sua saúde mental e bem-estar.


 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, em parceria com o site (inserir nome do site e link), onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Jennifer Kauffman

Fonte:Guia de Investimento