Rio de Janeiro, 29 de Abril de 2024

Trombofilia

Entenda o que é trombofilia e por que pode complicar a gravidez

Você já ouviu falar sobre trombofilia?

Muita gente acha que é uma doença. No entanto, não é uma doença, a trombofilia é na verdade uma condição que pode surgir devido a gravidez. 

É justamente por isso que as gestantes, ou mesmo aquelas que estão apenas pensando em engravidar, devem prestar muita atenção ao pré-natal, além de efetuar exames de acompanhamento e análise preliminar de risco

Afinal, a trombofilia pode atrapalhar a gravidez, e pode trazer riscos à saúde tanto da mãe quanto da criança. Falando em termos médicos, o nome "trombofilia" se refere a uma tendência à trombose. Uma condição que pode levar ao bloqueio parcial ou completo das veias. 

Na gravidez, a probabilidade de trombofilia é maior, porque toda mulher grávida apresenta aumento da coagulação do sangue. E como resultado, tudo o que faz com que o sangue circule mais lentamente ou obstrua a circulação sanguínea total ou parcialmente. 

Se você quiser saber mais sobre o assunto, e entender por que a trombofilia pode dificultar a gravidez, continue lendo este artigo!

O que é trombofilia?

A trombofilia pode ser definida como uma alta predisposição à formação de trombos (coágulos sanguíneos), que podem obstruir as veias e desencadear trombose, acidente vascular cerebral ou embolia pulmonar. 

Durante a gravidez, uma mulher é mais suscetível porque seu corpo experimenta aumento da coagulação para evitar grandes perdas de sangue no dia do parto.

Mas é preciso estar atenta, pois as pacientes que tiveram episódios de trombose em algum momento de suas vidas, têm maior probabilidade de desenvolver a condição durante a gravidez e logo após o parto. 

Quais são os riscos da trombofilia na gravidez?

Algumas trombofilias podem causar complicações na gravidez. 

Um exemplo é a síndrome do anticorpo antifosfolípide, que pode causar obstrução dos vasos placentários, causando perdas gestacionais recorrentes, também conhecidas como abortos recorrentes. 

Um tópico controverso hoje é se a trombofilia também pode interromper a implantação do embrião no endométrio, levando a falhas no tratamento de fertilização in vitro. Atualmente, a maioria dos trabalhos científicos sugere que essa associação não existe.

Afinal, existem meios cirúrgicos de inserção com afastador cirúrgico que são usados ​​para espalhar a pele e os tecidos dos órgãos para que o cirurgião possa visualizar toda a área necessária.

No entanto, é preciso ficar atenta, pois em qualquer gravidez, obstruções vasculares causam anormalidades na função placentária com liberação de mediadores que podem causar hipertensão materna e colocar em risco a vida da mãe e do feto. 

Além disso, a trombose placentária pode afetar o crescimento do bebê, pois limita sua nutrição e oxigenação. Portanto, a trombofilia durante a gravidez pode causar diversas complicações obstétricas, como: 

  • Pré-eclâmpsia; 

  • Problemas no desenvolvimento fetal;

  • Prematuridade;

  • Abortos repetidos.

Nesse sentido, é preciso estar atenta também, pois as pacientes que tiveram episódios de trombose em algum momento de suas vidas, têm maior probabilidade de desenvolver a condição durante a gravidez e logo após o parto. 

Por isso, é importante informar ao seu obstetra toda a sua história clínica e hereditária, que irá solicitar exames de ergoespirometria, cardiovasculares, analisar a probabilidade de formação de coágulos durante a gravidez e indicar intervenções terapêuticas para evitar o problema.

Sem contar a necessidade de todas as medidas de prevenção e cuidados no pré-natal, que são indicados para todas as grávidas, independente do tipo de gravidez. Quem sabe até mesmo contratar serviço de ambulância particular em casos de emergência durante a gravidez. 

Existem fatores que podem piorar a situação?

Sim. Por exemplo, uma gravidez gemelar (gêmeos) aumenta o risco de trombofilia porque a mulher produz mais fatores de coagulação, e com isso, aumenta ainda mais a necessidade de acompanhamento médico. 

A desidratação também pode piorar a situação porque engrossa o sangue, portanto, as grávidas com tendências à trombofilia, e até mesmo as que não tem, devem garantir uma hidratação de água adequada.

Vale ressaltar também o uso de drogas e cigarro, além do excesso de peso, já que a gordura aumenta o risco de trombose. (Por isso, a gestante deve ficar ainda mais atenta à balança e praticar atividade física regular). Quanto mais velha a mulher, maior o risco de trombofilia.

Quais são as causas da trombofilia?

A mutação do fator V de Leiden, um dos fatores de coagulação do sangue, é a principal causa de trombofilia genética. 

No entanto, outros distúrbios hereditários também podem motivar a formação de trombos: mutação genética da protrombina, uma proteína plasmática inativa necessária para a coagulação do sangue, e alterações nos inibidores fisiológicos da coagulação estão entre eles.

Se a trombofilia não for genética, geralmente resulta de condições médicas, como doenças inflamatórias crônicas, diabetes, insuficiência cardíaca, pressão alta, colesterol alto e neoplasias ou lesões.

Certos fatores também podem estimular a formação anormal de trombos, incluindo imobilidade de longa duração, como longas viagens ou cirurgias (a trombofilia é frequentemente descoberta nesses eventos), e idade avançada.

Das causas não genéticas, destaca-se a síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF).

Tipos de trombofilia

Existem dois tipos de trombofilia: hereditária e adquirida. A hereditária ocorre devido a fatores genéticos, em outras palavras, herdada pelos pais. 

Para diagnosticar a trombofilia e qual tipo, é preciso fazer alguns exames de laboratório que possuem lâmpada para microscópio solicitados pelo médico que está acompanhando o caso. 

Nos casos em que a mutação é herdada de ambos, a condição se torna mais grave. A segunda é quando, ao longo da vida, situações muitas vezes desconhecidas levam a uma diminuição dos fatores que impedem a coagulação do sangue.

Em pacientes com trombofilia, existem fatores que aumentam o risco de trombose, tromboembolismo, acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco. 

Isso inclui o uso de estrogênio, cirurgia, terapia de reposição hormonal, imobilização, viagens aéreas prolongadas e a própria gravidez.

No caso da trombofilia adquirida, a condição mais comum é a síndrome antifosfolípide, que gera a produção de um anticorpo específico capaz de estimular a coagulação do sangue. 

Esse fator representa 60% dos casos e costuma ser mais agravante do que as condições relacionadas à genética.

Existe tratamento para trombofilia na gravidez?

Ao pesquisar sobre aparelho auditivo valor, por exemplo, você encontra várias ofertas de aparelhos disponíveis, assim como se você pesquisar por tratamentos de trombofilia, existem várias informações e indicações, 

No entanto, é preciso ter em mente que a melhor medida é de fato fazer um bom pré-natal juntamente com um médico ginecologista obstetra especializado e de referência. 

Pois assim como quem tem problemas de vista deve recorrer a uma clínica de olhos especializada, com um médico oftalmologia de referência a fim de ter melhores resultados, é preciso que as grávidas e tentantes escolham bem seus atendimentos médicos. 

Em relação à reprodução assistida, a trombofilia deve ser investigada se a mulher tiver história clínica ou familiar de formação de coágulos sanguíneos e, principalmente, com abortos de repetição.

Portanto, é absolutamente necessário que as gestantes ou mulheres que sonham com a gravidez sejam acompanhadas por um profissional médico e sigam rigorosamente o tratamento prescrito. 

A trombofilia geralmente é tratada com medicamentos anticoagulantes e antiplaquetários, que reduzem a probabilidade de formação de coágulos. Tratamentos alternativos como os que são feitos em clínica de acupuntura, por exemplo, devem ser indicados pelo médico. 

Quais cuidados adicionais para gestantes?

Durante a gravidez, existem alguns cuidados cotidianos muito importantes, principalmente entre as grávidas com tendência à trombofilia. 

São cuidados que muitas mulheres não pensam antes, mas que quando chega o momento, elas gostariam de ter mais suporte e direcionamento sobre o que deve ser feito. 

Por exemplo, se uma mulher gestante vai viajar de avião, o exame do bebê deve ser normal e, mesmo assim, os médicos costumam permitir apenas trajetos mais curtos, de no máximo 4 horas. 

Nesse período, é importante que a gestante se mantenha bem hidratada e procure se movimentar durante o voo. 

Além disso, devem ser tomadas precauções gerais na vida diária, como o uso de meias elásticas, atividade física e check-ups clínicos e obstétricos regulares, a fim de averiguar se não há nenhuma normalidade em cada fase da gravidrz. . 

Dependendo da história pessoal e familiar e dos resultados dos testes de trombofilia, pode ser necessário o uso de heparina e/ou ácido acetilsalicílico. Se não for tratada, a síndrome antifosfolipídica pode reduzir a chance de ter um bebê vivo para 10%. 

Com o tratamento adequado, essa taxa aumenta para 85% a 90%. Mesmo assim, vale alertar: mesmo com tratamento, a gravidez em gestantes com trombofilia é sempre de alto risco. 

Portanto, é necessário realizar um pré-natal rigoroso, para monitorar cuidadosamente a saúde da mãe e da criança.

 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Jennifer Kauffman

Fonte:Guia de Investimento