O DIU é um método contraceptivo que tem sido amplamente utilizado pelas mulheres, tanto pela praticidade, como por sua segurança e eficácia na contracepção.
Mas é claro que em tudo na vida existem os prós e os contras, e o DIU também possui suas vantagens e desvantagens.
Mas de fato, o que para uma mulher pode ser mais benéfico e positivo ou mais negativo, para outras o DIU é uma grande solução.
Portanto, independentemente se você trabalha em uma empresa que presta serviços de ginástica laboral nas empresas ou qualquer outro tipo, sabemos o quanto a correria do dia a dia pede uma praticidade maior, e talvez o DIU seja a solução que procura.
Se você está pensando em usar e está buscando maiores informações para entender se é uma boa colocar o DIU, então está no lugar certo.
Confira agora todos os prós e contras de usar um DIU e algumas informações importantes sobre o assunto. Boa leitura!
O que é um DIU?
Vamos começar definindo o que é um DIU propriamente dito. Basicamente, um DIU é um aparelho que é inserido de forma intra uterina, cuja função é um método contraceptivo com 99% de eficácia.
O procedimento pode ser realizado em ambiente hospitalar, com sedação, insumos farmacêuticos e cuidados necessários. Mas de fato, no geral, a paciente não sente nenhum desconforto ao inseri-lo, pois se trata de um procedimento bem simples.
Essa é uma das grandes vantagens do DIU, que além de sua eficácia, não é incômodo para colocá-lo.
Ou seja, isso significa que não precisa se preocupar com curativos para escaras ou marcas de cicatrização, pois não ocorre nenhum processo cortante.
Esse aparelho vem ganhando cada vez mais mulheres adeptas no Brasil, principalmente para as mulheres que não querem tomar a pílula ou atrapalhar o ciclo menstrual. Na prática, o DIU também pode ser inserido após o parto.
Desde que seja realizado adequadamente o teste de ergoespirometria e o médico libere para realizar o procedimento após o parto.
No entanto, é importante destacar essa questão que, como qualquer outro método contraceptivo – exceto a camisinha – o DIU não tem efeito protetor contra infecções e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Quais são os tipos de DIU?
Agora que você já entendeu o que é um DIU, vamos explicar os principais tipos que existem e as características de cada um.
Afinal, assim como existem vários tipos de afastador cirúrgico utilizados pelos médicos cirurgiões, existem alguns tipos de DIU que o ginecologista pode apresentar a você na consulta.
No geral, existem dois tipos: o hormonal e o não hormonal. A atuação deles é comum, ambos impedem a fecundação, ou seja, impedem o encontro do óvulo com o espermatozoide e a formação do zigoto.
Dentro dessas categorias de DIU, existem subtipos com peculiaridades que apresentam vantagens e desvantagens. Entenda como funciona a classificação.
Hormonal
O DIU hormonal foi desenvolvido em 1970 na Alemanha, quando já existia uma versão não hormonal. É importante lembrar que o DIU hormonal não foi aceito de imediato, mas isso mudou ao longo das décadas.
Ele impede a passagem do esperma e, assim, afina o revestimento uterino usando o hormônio progesterona, que também reduz o fluxo menstrual.
Assim como o DIU hormonal, esse tipo de DIU também é simples de ser inserido, e não é necessário pensar em curativos e cicatrização ou ambulância particular, pois é colocado de forma intrauterina.
Hoje, os aparelhos como Mirena estão disponíveis no mercado e chegaram recentemente ao Brasil. Esse tipo de DIU tem algumas características, como:
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Duração de até 5 anos;
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Auxilia no controle do sangramento vaginal;
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Controla a reposição hormonal;
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Em algumas mulheres, pode ocasionar espinhas.
Quanto a essa última questão, as espinhas são devido a recarga hormonal que pode ocorrer na inserção do DIU, mas são casos mais raros.
Devido a ser hormonal, é um DIU indicado principalmente para mulheres na pré-menopausa ou menopausa, já que nesse período há uma baixa hormonal, em que é preciso repor.
Falando em hormônios, tanto o DIU quanto a pílula possuem esse princípio ativo. No entanto, o DIU usa apenas progesterona. A formulação da pílula consiste em uma combinação de estrogênio com a progesterona.
Não hormonal
O DIU não hormonal também foi desenvolvido na Alemanha no início do século XX. Existem dois subtipos: cobre e prata com cobre.
Ambos impedem a fertilização, alterando as secreções uterinas sem impedir a ovulação. Mas como eles fazem isso sem hormônios? Simples: por ação iônica. Isso torna o útero um ambiente inóspito para o esperma.
Um DIU não hormonal não afeta a libido da mulher, não causa desconforto durante a relação sexual, mas pode aumentar o fluxo menstrual. A duração desse tipo de DIU é de cerca de 3 a 10 anos, mas depende do material utilizado para a fabricação.
Qual é o melhor?
Assim como os equipamentos para academia, cada pessoa tem seu gosto e se adapta melhor a determinado equipamento, e a escolha do DIU também depende do objetivo da mulher.
Somente após a consulta com um especialista ela poderá avaliar a melhor opção de acordo com suas expectativas e desejos.
Antes de bater o martelo, o melhor é aprender como funciona cada versão e escolher aquela que mais se adequa ao seu propósito e lhe proporciona qualidade de vida.
Quais são as vantagens e desvantagens?
Agora que já demos uma boa pincelada no que é um DIU, os tipos e subtipos que existem e qual o melhor para escolher, vamos fazer um panorama geral das vantagens e desvantagens de usá-lo.
Lembrando que nenhum método anticoncepcional é 100% eficaz, mas alguns se destacam quando a segurança e a conveniência são necessárias. Conheça os prós e os contras do uso do DIU.
As vantagens são
Começando pelas vantagens, alguns aspectos se destacam, sendo:
Praticidade
Após a colocação do aparelho, basta verificar anualmente com um exame de ultrassonografia se ele está na posição ideal e pronto, não é necessário acompanhamento mensal ou ficar se preocupando se esqueceu de tomar, como no caso da pílula.
Ou seja, ao contrário da pílula, que precisa de uma embalagem diferente a cada mês, e ainda uma boa memória e atenção para não esquecer de tomar, a remoção é igualmente prática e rápida, assim como para colocá-lo.
Basta marcar uma consulta com o ginecologista que ele com uma simples lâmpada para microscópio e de forma simples, retira o aparelho.
Tempo
A validade mínima do DIU é de 3 anos. Dependendo do tipo, o aparelho dura até três vezes mais sem a necessidade de troca. Uma de suas principais vantagens é o tempo que sobra para realizar sua função no sistema reprodutor.
Eficiência
A eficácia do DIU é de 99%. A taxa de falha está entre 0,2 e 0,9 por 100 mulheres acompanhadas por ano.
Para quem acha o número relevante, vale lembrar que mesmo a laqueadura, método considerado irreversível, não é totalmente eficaz. O que influencia nisso é o acompanhamento médico necessário, inclusive na prevenção de infecções.
Custo-benefício
É verdade que a pílula e a camisinha são baratas, mas tem que sempre estar comprando. Com o DIU isso não é necessário. Sua introdução é disponibilizada tanto pelos planos de saúde quanto pelas unidades do SUS (o cobre e o Mirena são oferecidos na rede pública).
O DIU custa entre R$ 100 e R$ 400 nas versões não hormonais e R$ 800 a R$ 1.200 nas versões hormonais.
Isso significa que mesmo gastando o valor máximo (no caso da versão não hormonal, que dura pelo menos 3 anos), a mensalidade vai custar menos de R$ 12. Em média R$ 33 (considerando vida útil de 5 anos).
Desvantagens
Assim como qualquer outra coisa no mundo, a utilização do DIU tem algumas desvantagens. Conheça-as antes de optar por esse método contraceptivo:
Pode ocorrer aumento de fluxo
As mulheres que usam DIU geralmente se queixam de aumento do sangramento durante a menstruação, além do vazamento.
O aumento do fluxo menstrual pode ser acompanhado de dor, razão pela qual muitas pacientes decidem removê-lo. Esse sangramento aumentado também está associado a casos de anemia nessas mulheres.
Pode ocorrer efeitos colaterais indesejáveis
Os DIUs contendo progesterona funcionam principalmente afinando o endométrio. Esse tipo de DIU pode causar ganho de peso, depressão, longos períodos sem menstruação, perda da libido, acne, dores nas mamas e dores de cabeça.
Tudo isso pode ocorrer em algumas pacientes devido à presença de hormônios. Mas lembrando que não é uma regra. É preciso conversar bem com o médico ginecologista.
Pamatória pélvicaode desencadear doença inflamatória
O DIU também está ligado a casos de doença inflamatória pélvica em algumas mulheres, além de aumentar o risco de gravidez ectópica.
Vale ressaltar também que o método não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, por isso não é recomendado como método contraceptivo para mulheres que têm múltiplos parceiros.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
Crédito:Luiz Affonso
Autor:Jennifer Kaufmann
Fonte:Guia de Investimento