Poucas pessoas que sofrem com o problema sabem que a prática de exercícios específicos pode diminuir ou até mesmo eliminá-lo
Segundo a fisioterapeuta Mirca Ocanhas, do Centro de Continência Urinária do Hospital Albert Eisntein, todas as pessoas, especialmente as mulheres (excetuando-se as que apresentam vaginismo), podem e devem praticar exercícios para evitar esse mal.
As atividades são indicadas por um profissional e, em seguida, podem ser feitas em qualquer lugar: casa, trabalho ou até mesmo no carro. São exercícios específicos para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico (responsável pela sustentação dos órgãos do trato urinário inferior) que, se não for trabalhado corretamente, pode enfraquecer a sustentação do esfíncter causando a perda urinária.
No início do tratamento, um fisioterapeuta acompanha a paciente e a ensina a fazer os movimentos corretos.
Os primeiros exercícios são feitos na posição horizontal e, de acordo com a evolução de cada pessoa, passa-se a fazê-los sentada ou em pé. Isso porque, quem possui o corpo flácido, certamente, terá o assoalho pélvico também flácido e, nesses casos, não é aconselhável fazer os exercícios em pé devido à gravidade. Ou seja, os casos são diferentes entre si, por isso a importância do acompanhamento profissional correto.
Os exercícios consistem em contrair, manter a sustentação e relaxar a musculatura da região pélvica por 5 segundos a cada vez. Dr. Mirca explica que o ideal é a paciente, na fase em que já faz a seqüência sozinha, repetir os movimentos por 50 vezes, ao dia. Isso no caso da incontinência leve ou por esforço – quando se ri, espirra ou se carrega peso. Somente em situações graves é necessário submeter a/o paciente a uma cirurgia. Atualmente os procedimentos cirúrgicos para corrigir a incontinência urinária são simples e pouco invasivos.
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Crédito:Cármen Guaresemin
Autor:Cármen Guaresemin
Fonte:Edelman do Brasil