Uma mensagem de Jennifer Hoffman
Nossa jornada para a integridade é um desafio em muitos níveis, porque vivemos tanto tempo com a energia da separação, do nosso Eu (Self) e de nossa Fonte, que acreditamos que a fim de integrarmos o Espírito, devemos liberar algo mais.
A única coisa que temos que liberar, entretanto, é a nossa crença na imperfeição da mente e do corpo, e aprendermos a nos tornarmos humanos integrados.
Enquanto passamos por este processo, buscamos a perfeição no mundo físico e alguns o fazem através da busca do corpo perfeito.
Nossa busca pela perfeição física pode levar a alguns dos muitos caminhos que vemos hoje.
De uma obsessão com a nossa aparência física com exercícios incessantes para a perda calórica, nós procuramos novos e diferentes meios para encontrar a melhor expressão material de nossa perfeição física.
Assim nos tornamos habituados à cirurgia plástica, à ginástica, ou à ida ao shopping, em nossa busca para provar a nós mesmos que somos perfeitos no exterior, desde que acreditamos em nossa imperfeição interior.
Eu tive uma amiga que estava obcecada pela sua aparência.
Ela treinava várias vezes por dia, com centenas de exercícios abdominais e com dietas contínuas.
E ela não estava com excesso de peso de qualquer maneira.
Quando ela foi hospitalizada com uma grave anemia, ela compreendeu que a sua obsessão pelo exercício estava lentamente destruindo o seu corpo.
Mas ela se exercitava não por querer ser saudável, mas por pensar que era feia e imperfeita, e assim usava o exercício para criar um corpo perfeito com o qual pudesse ser feliz.
Nós vivemos em um mundo que está obcecado pela perfeição física e focalizado totalmente em aparências externas.
Nossa jornada para a integridade nos diz que devemos integrar todas as partes de nosso ser e nos lembrarmos que já somos perfeitos.
Sempre que nos concentramos em um aspecto nosso, estamos expressando uma crença em nossa imperfeição e no julgamento.
Nosso corpo é perfeito e o que vemos como imperfeito, é um reflexo de nosso medo interior e de infelicidade, de nossos julgamentos sobre o que o nosso ego acredita que nós somos, ao invés do que o nosso espírito conhece como verdade.
Nós somos perfeitos de qualquer modo e quando compreendermos plenamente isto, o nosso corpo não terá que confirmar a nossa crença em nossa imperfeição, mas, preferivelmente, ele expressará a sua perfeição por si mesmo.
Crédito:Lucia Beatriz Schneider
Autor:Jennifer Hoffman
Fonte:Universo da Mulher