Rio de Janeiro, 29 de Março de 2024

Saúde íntima da mulher

Uma pesquisa encomendada pelo laboratório farmacêutico Organon comprova que uma parcela significativa de mulheres presentes em 13 países, já passou por algum tipo de problema de saúde vaginal. Do total do público feminino pesquisado – 9441 mil pessoas (quase 10% só no Brasil) -, 96% fazem exames pélvicos a cada seis meses ou uma vez ao ano. De 100% das pessoas ouvidas na pesquisa, 49%, aproximadamente, já tiveram doenças relacionadas a fungos e bactérias como é o caso da candidíase.

 

O estudo demonstrou ainda que as queixas mais freqüentes das mulheres nos consultórios de ginecologia são as alterações menstruais, anticoncepção, cólicas menstruais, dificuldades para engravidar e dores ou incômodos nas mamas.

 

Outro dado levantado na pesquisa é a preferência do público feminino (61%) em ser atendido nos consultórios ginecológicos por médicas. De acordo com os depoimentos colhidos ao longo do estudo, a mulher não se sente à vontade em conversar sobre certos assuntos com homens ginecologistas. Dentre os temas que causam maior desconforto estão: como fazer auto-exames, problemas com sexualidade, tamanho da vagina e odor. Apesar destes dados terem sido detectados, apenas 35% do público ouvido fica estressado durante os exames ginecológicos.

 

Dentre os questionamentos mais freqüentes realizados nos consultórios, estão as dúvidas sobre doenças sexualmente transmissíveis e a contracepção. Do total de mulheres consultadas, 76% informaram pedir novas opções de contraceptivos para seus médicos, 20% não abordam esta questão no consultório e 4% nunca se consultou com um ginecologista. Em contrapartida, 91% dos médicos procurados pelo público feminino orientam suas pacientes sobre novos métodos anticoncepcionais.

 

Dentre as novas tecnologias existentes para evitar uma gravidez indesejada, o anel vaginal é preferido por 31% da população ouvida e seus benefícios são reconhecidos por essa população que relaciona, por ordem de importância, os benefícios deste método:


57% Facilidade de uso

49% Menos efeitos colaterais

45% Mais conveniência

44% Mais conforto

43% Mais liberdade

42% Mais autocontrole

37% Freqüência de uso

30% Menos problemas de peso

27% Mais eficácia

20% Menos ou Nenhum hormônio

12% Menos ou Nenhum problema cutâneo

 

Forma de utilização do anel vaginal

O anticoncepcional é inserido uma vez ao mês no canal vaginal pela própria mulher e retirado depois de três semanas para que ocorra a menstruação. Depois disso, um novo anel deve ser colocado.

Outros benefícios

Este método contraceptivo possui baixa dosagem hormonal, é discreto e não agride o estômago, uma vez que as substâncias contidas nele são absorvidas diretamente pela corrente sanguínea. O anel não incomoda nem mesmo durante a relação sexual.

 

 

Crédito:Anna Beth

Autor:Fernanda Viegas

Fonte:In Press Porter Novelli