Por que associar Lula à pobreza da cachaça e o vinho francês à riqueza da estirpe de FHC? E por que não o presidente Lula como o garoto-propaganda da cachaça? Seria uma falta de ética associá-lo a um produto nacionalíssimo?

Nem o Gilberto Gil à frente da cultura consegue fazer a cabeça do mano Caetano...

Espremido entre duas versões da mesma mediocridade, o Brasil vai às urnas sem esperança.

Enquanto a maior parte da população brasileira assistia ao Fantástico, da Rede Globo, a Bandeirantes promoveu o primeiro debate entre os presidenciáveis na televisão. E o clima esquentou ...

Até quando continuaremos votando no “eu” (o que aquele candidato fez ou pode fazer por mim?), ao invés de votarmos no “nós” (o que aquele candidato pode fazer para melhorar a vida de todos nós?)?

Apesar de, mais uma vez, dizer que nada sabe, Lula continua liderando as pesquisas (?)e institucionalizou no país a expressão "eu não sabia".

Além do livro “Políticos do Brasil”, Fernando Rodrigues lança www.politicosdobrasil.com.br, com declarações de bens e CPFs dos mais importantes homens públicos que comandam a nação.

Acusam Lula de ser chegado a uma branquinha, não cultivar as boas letras e ter uma língua solta que envergonha as distintas famílias dos apologistas. Por que então não conseguiram derrubar Lula?

Se, para cobrir o rombo na Previdência, já taxaram o aposentado e querem arrumar um jeito de desvincular as pensões do salário mínimo?

O slogan que ficou famoso em 2002, “Por um Brasil decente, Lula presidente!”, foi substituído por “Lula de novo, com a força do povo!”, mais baseado na sua popularidade. A estratégia é mostrar a linha direta de Lula com a população mais pobre do país.

Muito suspeito no dia seguinte à invasão e depredação da Câmara por uma falange guerrilheira dos sem-terra, a CPI dos sanguessugas ser criada. Despertando, num passe de mágica, a vontade do Congresso de se reaproximar da sociedade.

Dissidentes do MST invadem Câmara e provocam quebra-quebra.