Surfe chique é a nova onda do momento. O esporte foi eleito pela moda e deslizou na passarela da primavera-verão 2003 em blusas e vestidos coloridos de neoprene inspirados nas roupas de mergulho. Quem fez? Chanel, que apresentou maiôs e duas-peças em preto e branco no meio de tailleurs de tweed com direito a prancha com logotipo. Karl Lagerfeld fotografou a campanha em Biarritz, na Riviera francesa, clicando a modelo e o pranchão.
Mas a obsessão de fazer moda inspirada no surfe começou com a mulher-surfista-californiana do artista plástico inglês Damien Hirst, Maia Norman. Ela surfa desde os 12 anos e mora com Damien, crianças, cachorros e pranchas numa casa em Devon, que ela chama de Central do Surfe. A moça criou uma coleção colorida com peças separadas e vestidos estampados, vendidas na Browns, em Londres. Roupa de surfe, definitivamente, está na moda.
Por aqui, as escolinhas do esporte transbordam de moças que combinam atividades mais sofisticadas com o surfe. Gente que começou há poucos meses e está fascinada. O esporte fez Patricia Mello Mendes, apresentadora e repórter do GNT, 27 anos, descer do salto alto, trocando a saia justa por bermudas e calças mais folgadas. Ursula Corona, 20 anos, pratica o surfe até na televisão: faz a Chris, surfista, em O beijo do vampiro. E a estudante de engenharia elétrica Paula Charbel, 23 anos, é a própria maria surfista. Vai para o estágio carregando a prancha no carro. Paula tinha medo do bico da prancha mas acabou perdendo depois das aulas com o Pedro Müller no Posto 2, na Barra. O esporte mudou seus hábitos. Dorme mais cedo se sente que vai entrar um swell (mar com boas ondas) no dia seguinte. Passou a gostar de reggae e de surfe music, das bandas Spy x Spy e Hoodoo Gurus e é leitora da revista Fluir-girl, editada em São Paulo pelo Alex Guaraná.
Patricia Mello Mendes aprendeu a surfar com a galera da Cyclone.
Já nadei, fiz ioga e meditação. O surfe me deu mais flexibilidade e calma, pois nem sempre o mar está legal. Se ele está flat, tem que ser paciente. Acho também que rejuvenesci, me sinto melhor aos 27 anos do que quando tinha 22 diz Patricia.
Ursula começou a fazer surfe com o Almir, no Posto 11, no Leblon.
Ele pegava onda com o Gabriel, o Pensador, nasceu na comunidade, misturado em todas as classes, é amigo da Kátia Lund e dá aula para meninos de rua. Começou a escolinha com 12 pessoas e agora tem mais de 50 meninas. Tem também o Paulinho Dolabella, que fica em frente à Rua Maria Quitéria conta Ursula, que está ensaiando a peça Desesperados, que estréia no maio na Casa do Riso.
Além de aderir ao novo esporte depois dos 20 anos, as três têm muito em comum. Grife preferida é a australiana Rip Curl. A etiqueta patrocina os melhores surfistas e pode ser encontrada em qualquer loja multimarca. Melhores praias: Saquarema, Guarda do Imbaú, Ilha do Mel, Maresias, Grumari e Prainha.
Mas a obsessão de fazer moda inspirada no surfe começou com a mulher-surfista-californiana do artista plástico inglês Damien Hirst, Maia Norman. Ela surfa desde os 12 anos e mora com Damien, crianças, cachorros e pranchas numa casa em Devon, que ela chama de Central do Surfe. A moça criou uma coleção colorida com peças separadas e vestidos estampados, vendidas na Browns, em Londres. Roupa de surfe, definitivamente, está na moda.
Por aqui, as escolinhas do esporte transbordam de moças que combinam atividades mais sofisticadas com o surfe. Gente que começou há poucos meses e está fascinada. O esporte fez Patricia Mello Mendes, apresentadora e repórter do GNT, 27 anos, descer do salto alto, trocando a saia justa por bermudas e calças mais folgadas. Ursula Corona, 20 anos, pratica o surfe até na televisão: faz a Chris, surfista, em O beijo do vampiro. E a estudante de engenharia elétrica Paula Charbel, 23 anos, é a própria maria surfista. Vai para o estágio carregando a prancha no carro. Paula tinha medo do bico da prancha mas acabou perdendo depois das aulas com o Pedro Müller no Posto 2, na Barra. O esporte mudou seus hábitos. Dorme mais cedo se sente que vai entrar um swell (mar com boas ondas) no dia seguinte. Passou a gostar de reggae e de surfe music, das bandas Spy x Spy e Hoodoo Gurus e é leitora da revista Fluir-girl, editada em São Paulo pelo Alex Guaraná.
Patricia Mello Mendes aprendeu a surfar com a galera da Cyclone.
Já nadei, fiz ioga e meditação. O surfe me deu mais flexibilidade e calma, pois nem sempre o mar está legal. Se ele está flat, tem que ser paciente. Acho também que rejuvenesci, me sinto melhor aos 27 anos do que quando tinha 22 diz Patricia.
Ursula começou a fazer surfe com o Almir, no Posto 11, no Leblon.
Ele pegava onda com o Gabriel, o Pensador, nasceu na comunidade, misturado em todas as classes, é amigo da Kátia Lund e dá aula para meninos de rua. Começou a escolinha com 12 pessoas e agora tem mais de 50 meninas. Tem também o Paulinho Dolabella, que fica em frente à Rua Maria Quitéria conta Ursula, que está ensaiando a peça Desesperados, que estréia no maio na Casa do Riso.
Além de aderir ao novo esporte depois dos 20 anos, as três têm muito em comum. Grife preferida é a australiana Rip Curl. A etiqueta patrocina os melhores surfistas e pode ser encontrada em qualquer loja multimarca. Melhores praias: Saquarema, Guarda do Imbaú, Ilha do Mel, Maresias, Grumari e Prainha.
Crédito:Anna Beth
Autor:Heloisa Marra
Fonte:O Globo
