Rio de Janeiro, 03 de Maio de 2024

Terapia hormonal melhora auto-estima e qualidade de vida na maturidade

Terapia hormonal melhora auto-estima e qualidade de vida na maturidade
Período de declínio na produção dos hormônios femininos pode ser atravessado de forma mais amena graças à terapêutica moderna de reposição
 
 
 
Envelhecer já não é necessariamente sinônimo de incômodo e angústia, pelo menos no que diz respeito aos sintomas típicos do climatério.
 
As mulheres têm hoje ao seu alcance os avanços da terapia hormonal (TH), que consiste na reposição dos hormônios femininos e, segundos estudos publicados, se ajustada ao perfil de cada paciente, melhora significativamente a qualidade de vida na maturidade, sem trazer riscos para a saúde.
Existem hoje diversas opções de medicamentos, doses e formas de tratamento de reposição hormonal.
 
O climatério é dividido em perimenopausa, menopausa e pós-menopausa, tem início por volta dos 40 anos e é o período de transição da etapa reprodutiva para a não reprodutiva da mulher, quando começa a declinar o funcionamento dos ovários e a produção hormonal.
 
A deficiência na produção dos hormônios causa uma série de sintomas físicos e emocionais, como ondas de calor (fogachos), depressão, fadiga, ressecamento vaginal, queda da libido, dores musculares e na relação sexual, alterações na qualidade do sono, osteoporose e até alterações no colesterol.
Cerca de 75% da perda óssea acontece em mulheres após a menopausa, justamente por causa da redução do nível do hormônio feminino estrógeno.
 
Segundo um estudo publicado na revista científica Maturitas, a terapia hormonal de baixa dose pode melhorar não apenas os sintomas climatéricos mais comuns, como as ondas de calor (fogachos), mas também o bem estar físico e psicológico de mulheres com sintomas na pós-menopausa.
 
O estudo avaliou a qualidade de vida de mulheres usuárias da terapia hormonal com a combinação de 1 mg de estradiol associado a 0,5 mg de acetato de noretisterona, princípios ativos do Natifa Pro, produzido pela Libbs Farmacêutica.
 
“É importante ressaltar que, para que a terapia hormonal tenha sucesso, é fundamental que se leve em conta as necessidades e condições clínicas de cada paciente e também a fase do climatério em que ela se encontra para se escolher a terapia mais adequada”, alerta o Dr. Hugo Maia Filho, diretor de pesquisas do CEPARH (Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana), em Salvador (BA). “A informação para a paciente é primordial. Ela tem que saber das vantagens e desvantagens do medicamento que está usando e, se porventura no decorrer do tratamento ela não se sentir bem, tem que saber que pode optar por outra linha de medicação”, afirma o médico.
 
Com o aumento da expectativa de vida, as mulheres passam, pelo menos, um terço da vida no climatério. “Esta fase é um período conturbado na vida da mulher, mas é possível obter melhor qualidade de vida com a TH, devolvendo a vitalidade e a auto-estima da mulher madura”, explica o Dr. Hugo Maia Filho.
 
 
Segundo ele, a TH melhora o desejo sexual, diminui as desordens genitais, como a secura e o prurido vaginal, reduz os distúrbios urinários como a urgência e a incontinência urinária, diminui a secura e o enrugamento da pele, diminui a perda óssea e previne a osteoporose. “A TH devolve à mulher o que ela tem de mais precioso: sua feminilidade”, observa o médico.
 
Nesta fase, os cabelos e unhas também ficam quebradiços, e a pele, mais ressecada, propensa à formação de rugas. Essas modificações físicas podem afetar a auto-estima da mulher e refletir em suas relações familiares e sociais. “A mulher pode se sentir não desejável, desmotivada e até deprimida”, diz Dra. Arícia Giribela, médica ginecologista do Hospital das Clínicas, de São Paulo (SP).
 
Segundo ela, a terapia hormonal não tem limite de idade para ser iniciada, desde que seja detectada a deficiência ovariana. Quanto ao tempo de uso, depende de vários fatores a serem analisados.
 
 
Mas, para que os efeitos da TH sejam mais intensos, é necessário cultivar hábitos saudáveis, como:
 
• Dormir bem;
• Manter uma alimentação saudável;
• Praticar exercícios físicos, como caminhada, natação ou hidroginástica;
• Não abrir mão de cremes hidratantes para a pele do rosto e do corpo;
• Ir ao cinema, ao teatro e viajar.
 
 
 
Sobre a Libbs
 
Presente no mercado de medicamentos éticos desde 1958, a Libbs Farmacêutica tem 903 funcionários, opera duas fábricas, uma no bairro da Pompéia e outra na cidade de Embu, em São Paulo. Distribuindo medicamentos em todo o País, e faturando cerca de 340 milhões de reais por ano (dados de 2005, publicados pelo IMS), a empresa é um dos poucos laboratórios farmacêuticos no Brasil que mantêm uma unidade industrial de química fina para produção de insumos para a indústria farmacêutica.
 
A empresa atua nas áreas ginecológica, cardiovascular, neuropsiquiátrica, gastroenterológica, respiratória, dermatológica e oncológica. Os produtos mais vendidos atualmente são: Diminut (contraceptivo), Libiam (reposição hormonal), Ancoron (antiarrítmico), Cebrilin (antidepressivo), Finalop (tratamento e prevenção da calvície masculina), entre outros.
 
 
 
Dra. Arícia Giribela, médica ginecologista do Hospital das Clínicas, de São Paulo (SP).
Dr. Hugo Maia Filho, professor do Departamento de Ginecologia da Faculdade de Medicina da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e diretor de pesquisas do CEPARH (Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana), em Salvador (BA).
 
 

Crédito:Anna Beth

Autor:Ana Carolina Prieto

Fonte:Segmento Comunicação Integrada