A soja é a leguminosa que possui a mais equilibrada composição nutricional. Ela oferece altas doses de proteínas (cerca de 40%), lipídios (cerca de 20%) e carboidratos (cerca de 30%).
Mas até há pouco tempo, não se conhecia todos os benefícios que a soja na sua integridade poderia trazer em cremes cosméticos.
O Centro Mundial de Ciência e Tecnologia da Johnson & Johnson, que vem pesquisando ingredientes naturais há 10 anos, desenvolveu a tecnologia TOTAL SOYA, que assegura a entrega de benefícios que até então não eram possíveis pelo tipo de processamento que a soja sofria e pela inadequada incorporação em formulações cosméticas.
A exclusiva tecnologia TOTAL SOYA®, que garante a integridade total da soja, mesmo depois do processamento do grão, tem eficiência cientificamente comprovada na redução de manchas, homogeneização da tonalidade da pele e minimização da aparência dos pêlos.
O Centro Mundial de Ciência e Tecnologia da Johnson & Johnson foi o primeiro a comprovar a atividade de pequenas proteínas da soja, conhecidas como STI (Soybean Trypsin Inhibitor) e BBI (Bowman Birk Inhibitor). Elas normalizam a produção de melanina, principal pigmento presente na pele responsável por sua cor e proteção, minimizando e retardando o aparecimento de manchas.
Além disso, notou-se que produtos formulados com a tecnologia TOTAL SOYA ajudavam a deixar os pelos do corpo menos aparentes. Tal efeito foi comprovado em estudos clínicos. Para as mulheres, a notícia é auspiciosa, pois significa que cada depilação terá efeito mais duradouro.
A Johnson & Johnson já depositou mais de cinco patentes sobre soja em cuidados para a pele, com foco no uso de proteínas não-desnaturadas, incluindo a atividade biológica da STI e BBI. Os produtos com esta tecnologia trarão o nome Soja TOTAL – ou, em inglês, TOTAL SOYA®. Essa inovação chegará ao mercado brasileiro este ano em produtos de várias marcas Johnson & Johnson de cuidado com a pele, incluindo cremes para o rosto, para o corpo e protetor solar.
Como a tecnologia TOTAL SOYA® age sobre a pele
As manchas são causadas pela produção desigual de melanina, substância que dá a cor da pele e aos cabelos.
A produção de melanina é ativada pela exposição solar, uma vez que essa substância é uma proteção natural da pele contra os danos provocados pelo sol.
Com o envelhecimento e a exposição ao sol excessiva, essa operação começa a apresentar falhas, tanto na produção, como no processo de transporte. O resultado é o acúmulo de pigmento em certas zonas, de maneira randômica e desigual, provocando manchas.
A tecnologia TOTAL SOYA® da Johnson & Johnson possui as proteínas STI e BBI, que inibem a transferência da melanina, clareando a pele.
Elas agem sobre uma enzima que ocorre naturalmente na pele, PAR2, a qual é responsável pela transferência da melanina do melanócito para o queratinócito. Como o melanócito não consegue transferir a melanina, ele naturalmente interrompe a produção.
Dessa forma, chega-se a uma pigmentação mais uniforme da pele. A associação com filtros solares tem ação sinérgica: enquanto um clareia a pele, o outro reduz o estímulo à melanogênese.
A atuação ocorre especialmente em manchas causadas pela produção irregular de melanina ocasionada geralmente pelo envelhecimento e pela exposição solar excessiva, como os lentigos (mancha solar), as efélides (sardas) e os melasmas.
O Brasil, pela sua situação geográfica e composição étnica, ostenta altos índices de distúrbios da pigmentação. O melasma, por exemplo, é responsável por 1% a 2% da procura aos consultórios de dermatologistas, incidindo, principalmente, na população de tez mais escura.
Por outro lado, a presença de efélides e lentigos solares são uma constante nos portadores de peles mais claras, já a partir da meia idade. E apesar de ser mais resistente ao sol e ao envelhecimento do que a pele branca, a pele negra mancha com mais facilidade pois contém maior quantidade de melanina.
A eficácia do produto sobre a pele com manchas é a verdadeira prova dos benefícios da tecnologia na modulação da cor da pele. Mesmo sem manchas aparentes, podem haver manchas ainda não visíveis e nestes casos, os produtos ajudam a retardar seu aparecimento.
Testes comprovam eficácia da tecnologia TOTAL SOYA®
A eficácia da tecnologia TOTAL SOYA® foi comprovada clinicamente em vários testes e estudos conduzidos em parceria com inúmeras Universidades (ex: Universidade da Pensilvânia, Depto de Dermatologia da Filadélfia) e Institutos da Europa (ex: Free University of Liége, Depto de Dermatopatologia), América do Norte, África e América Latina. Há, por exemplo, diferentes estudos sobre o efeito de TOTAL SOYA® em pele hiperpigmentada, mostrando os benefícios de redução significativa da intensidade de pigmentação de uso em peles Caucasiana, Africana e Hispânica; e também estudos que demonstram a redução significativa da aparência dos pêlos.
A redução significativa da intensidade de pigmentação foi constatada após doze semanas de uso em peles Caucasiana, Africana e Hispânica. A redução significativa da aparência dos pêlos foi observada a partir de quatro semanas.
A exclusiva tecnologia TOTAL SOYA® leva a soja completa para o tratamento da pele
Para que se obtenha todos os benefícios que a soja pode trazer é importante que a sua composição seja preservada durante o processamento do grão. A única maneira de trazê-los é garantindo que não haja a desnaturação das pequenas proteínas da soja ao ser processada para a utilização.
Alguns produtos existentes no mercado utilizam soja extensivamente processada, o que remove ou destrói a atividade destas proteínas. Outros, por sua vez, utilizam somente frações da soja, como leticina, genisteína, daidizen e isoflavona que não trazem benefícios tão abrangentes.
Além disso, há basicamente três grandes desafios ao se trabalhar com ingredientes naturais:
1) Manter a integridade do ingrediente natural, com todas as propriedades necessárias para entregar seus benefícios;
2) Garantir a qualidade e integridade do produto e do ingrediente contra a ação microbiana; e
3) Aplicar o ingrediente ativo numa formulação esteticamente viável e eficiente, ou seja, que entregue o benefício esperado.
A J&J foi a única capaz de aplicar a tecnologia TOTAL SOYA, que mantém a integridade da soja natural, para que possa entregar os benefícios esperados em formulações cosméticas elegantes e funcionais, garantindo a qualidade e eficácia na modulação da pigmentação e minimização da aparência de pelos.
Conheça a soja
1) Manter a integridade do ingrediente natural, com todas as propriedades necessárias para entregar seus benefícios;
2) Garantir a qualidade e integridade do produto e do ingrediente contra a ação microbiana; e
3) Aplicar o ingrediente ativo numa formulação esteticamente viável e eficiente, ou seja, que entregue o benefício esperado.
A J&J foi a única capaz de aplicar a tecnologia TOTAL SOYA, que mantém a integridade da soja natural, para que possa entregar os benefícios esperados em formulações cosméticas elegantes e funcionais, garantindo a qualidade e eficácia na modulação da pigmentação e minimização da aparência de pelos.
Conheça a soja
Originária da Manchúria, no nordeste da China, a soja pertence à família das leguminosas (a mesma do feijão e da ervilha).
Com um ciclo vegetativo de 75 a 200 dias, é uma planta anual, que floresce no verão. Produz frutos em forma de vagem que, conforme a variedade, abrigam de dois a quatro grãos. Nódulos formados em suas raízes hospedam bactérias que fixam nitrogênio no solo, fertilizando-o.
Na China, a soja é cultivada há mais de cinco mil anos.
Aqui no Brasil, desembarcou oficialmente em 1908. Mas até 1975, ela era cultivada com sementes e técnicas procedentes dos Estados Unidos.
Por isso, só os agricultores do Sul, que desfrutavam de condições climáticas semelhantes às americanas, conseguiam bons resultados. Nesse ano, no entanto, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) criou o Centro Nacional de Pesquisa da Soja, cujos trabalhos foram determinantes para a ampliação da fronteira agrícola para o Cerrado.
Seu nome deriva do termo chinês ta-tou, que significa feijão grande. Ao chegar no Japão, assumiu o nome de daizu. Ela provavelmente foi levada para lá na bagagem de monges budistas, que a consumiam por dever religioso, já que era considerada um dos cinco grãos sagrados, ao lado do arroz, trigo, cevada e painço.
A disseminação pelo resto do mundo veio nas mãos dos navegadores portugueses que, no século XVI, se encantaram com o grão e com seu molho peculiar – o shoyo – e se encarregaram de levá-lo ao ocidente. E foi o nome do saboroso molho que deu origem ao termo que usamos para o grão neste lado do mundo.
Se o molho de soja encontrou aceitação imediata no ocidente, o mesmo não se pode dizer do resto da planta. Somente no século XX o grão entrou nos cardápios de países não-asiáticos. Antes disso, seu destino primordial era a alimentação de animais. Embora continue como ração e como uma das principais fontes de óleo comestível, a soja ganha espaço nas mesas – e não só dos vegetarianos, os primeiros a adotá-la como substituto da carne, em função de seu alto teor protéico, em torno de 40%.
Uma breve história da soja
Século XI a.C.
Registros das primeiras plantações de soja no norte da China. Naquele país, a soja é considerada um dos cinco grãos sagrados, ou Wu Ku, e é utilizada tanto como alimento, como medicamento. Ao longo dos séculos seguintes, os chineses conseguiriam domesticar a soja selvagem.
Século I
A soja se espalha pelo centro e sul da China, chegando à região que corresponde atualmente à Coréia.
A soja se espalha pelo centro e sul da China, chegando à região que corresponde atualmente à Coréia.
Século VII
A soja chega ao Japão, Indonésia, Filipinas, Vietnã, Tailândia, Malásia, Burma, Nepal e norte da Índia. Começa a se consolidar a culinária oriental, a base de soja, com o surgimento do missô, tofu e tempeh.
A soja chega ao Japão, Indonésia, Filipinas, Vietnã, Tailândia, Malásia, Burma, Nepal e norte da Índia. Começa a se consolidar a culinária oriental, a base de soja, com o surgimento do missô, tofu e tempeh.
Século XVIII
A soja chega ao ocidente, importada na forma de molho. Começa o cultivo da soja na Europa. Em 1765, as primeiras plantas chegam à América do Norte. Os grãos são utilizados para produzir molho e noodles, exportados para a Inglaterra. O interesse pela planta pode ser medido pelo fato de que Benjamin Franklin envia sementes de soja da Inglaterra para um amigo botânico na América.
A soja chega ao ocidente, importada na forma de molho. Começa o cultivo da soja na Europa. Em 1765, as primeiras plantas chegam à América do Norte. Os grãos são utilizados para produzir molho e noodles, exportados para a Inglaterra. O interesse pela planta pode ser medido pelo fato de que Benjamin Franklin envia sementes de soja da Inglaterra para um amigo botânico na América.
Século XIX
Aumenta o cultivo comercial da soja nos Estados Unidos onde, durante a Guerra Civil, foi usada pelos soldados como substituto do café. Em 1856, os americanos aprendem a descascar o grão, o que eleva seu leque de utilizações.
Aumenta o cultivo comercial da soja nos Estados Unidos onde, durante a Guerra Civil, foi usada pelos soldados como substituto do café. Em 1856, os americanos aprendem a descascar o grão, o que eleva seu leque de utilizações.
Século XX
Nos anos 20 começam as pesquisas sobre o poder nutritivo da soja. Os pólos produtores de soja mudam-se para o ocidente: Estados Unidos, Brasil e Argentina são os grandes celeiros mundiais do grão.
Nos anos 20 começam as pesquisas sobre o poder nutritivo da soja. Os pólos produtores de soja mudam-se para o ocidente: Estados Unidos, Brasil e Argentina são os grandes celeiros mundiais do grão.
O cultivo no Brasil teve início nos anos 70 no Rio Grande do Sul. Hoje a soja é um dos principais itens em nossa balança comercial.
Na metade dos anos 90, o Centro Mundial de Ciência e Tecnologia da Johnson & Johnson inicia a investigação das propriedades da soja em uso tópico, desenvolvendo uma tecnologia proprietária com benefícios clinicamente comprovados sobre a pigmentação e o crescimento de pelos.
Crédito:Silvia Dias
Autor:Mariana Bonafé
Fonte:CDI Comunicação