Já recomendado para pessoas com Aids e câncer, por causa de suas propriedades antioxidantes e antiinflamatórias, o açafrão, segundo o presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, Dr. Durval Ribas Filho, entrou na lista das substâncias que ajudam a evitar a doença degenerativa e incurável, o Alzheimer.
O baixo índice de idosos, vítimas da doença na Índia, quando comparado ao Ocidente, pode estar associado à uma dieta à base de açafrão.
Em um estudo relatado no Journal of Inorganic Biochemistry, Sheril Daniel, Santy Daya e Janice Limson, da Universidade Rhodes, da África do Sul, mostraram que o princípio ativo do açafrão, a curcuma, protegeu o cérebro de ratos contra danos oxidativos causados por cianeto e metais tóxicos como chumbo e cádmio, aos quais estão associadas doenças degenerativas como Parkinson e Alzheimer.
O chumbo afeta o hipocampo, uma região do cérebro que controla o comportamento e as atividades intelectuais, causando perda de memória e incapacidade motora.
Os testes feitos com ratos mostraram que o princípio ativo do açafrão protegeu o hipocampo da ação deletéria do chumbo.
Acredita-se que sua propriedade antiinflamatória ajude a reduzir o inchaço observado nas células neuronais.
Crédito:Fatima Nazareth
Autor:Renata Bernardis
Fonte:CR Comunicação