Particularmente acredito que ainda está para ser criado sentimento mais impuro que a arrogância.
Aquela coisinha que fica dentro das pessoas pedindo para ser liberada e quando isso acontece se transforma num monstro de grandes presas e garras afiadas, que rompe relacionamentos e arrasa corações.
Os arrogantes têm como característica marcante a capacidade de irritar com um mísero cruzamento de braços, uma postura de superior como se o olhar do alto fosse marca de nascença.
Outro ponto característico é rir das teorias dos demais, mesmo em uma conversa informal, desrespeitando as diferenças e mostrando-se longe de uma evolução moral.
Com as palavras testemunham o mundo como um lar para seu ego, onde as ruas são suas passarelas de desfile e as vitrines seus espelhos de vaidade. Imperam num reino em que todos os demais são bobos da corte a entretê-los com algo falado ou feito - mesmo que sejam pontos interessantes, eles não admitem, pois seria demais para sua prepotência imaginar alguém igual a ele.
E, de uma forma imaginativa, acham-se melhores que todos os outros. Podem até saber de um ou outro assunto, mas, com a incrível incapacidade de trabalhar em grupo, freiam o conhecimento que poderia ser passado à frente.
São mais tolos do que jamais ousariam acreditar, pois fogem da simplicidade como quem sabe, no fundo, que a magia de ser atenção em conversas, por seu carisma e inteligência não é para quem quer, mas para quem pode – e estes, ao agregarem a arrogância a si, já não são mais o centro das atenções, mas sim centro de seu próprio ego.
Crédito:Mayara Paz
Autor:Mayara Paz
Fonte:Universo da Mulher