Rio de Janeiro, 26 de Abril de 2024

Amar o próximo exige ações concretas

Os chefes de Israel apontavam o dedo para Jesus e comentavam de maneira escandalizada que Ele acolhia os pecadores e até mesmo fazia refeições em sua companhia.
 
Para um judeu daquele tempo isso era motivo de escândalo, já que não era hábito comer com um inimigo ou visitar a casa de pecadores.
 
Por isso, eles se questionavam: “Como esse homem pode ser bom se acolhe pecadores e faz refeição com eles?”
 
Hoje vemos o exemplo que Jesus nos deixou.
 
Justamente porque o Senhor acolhia os pecadores e fazia a refeição junto a eles, mostrando-nos todo bem que há nesse gesto, que Ele nos revela ser uma Pessoa boa.
 
Acolher os pecadores significa muito mais que qualquer cura que Ele fez e faz.
 
Quando Jesus mostra, na essência, a Sua misericórdia e acolhe os pecadores, tornando-se íntimo deles, Ele opera a maior maravilha.
 
Como filhos de Deus temos de fazer o mesmo.
 
Há muitos necessitados ao nosso redor.
 
Então, mais do que nunca, somos chamados a viver concretamente o amor por eles.
 
Jesus nos fala de dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, de vestir aquele que não tem roupa, de socorrer o que está doente, de visitar aquele que está na cadeia, de dar amparo ao peregrino, e até mesmo de acolhê-lo em nossa casa, se for necessário.
 
É a isso que Jesus está se referindo ao falar dos pequeninos.
 
Muitos de nós temos recebido a graça da renovação espiritual.
 
Somos despertados para a oração, para a Palavra de Deus, para a pregação do Evangelho.
 
Contudo, ninguém pode viver se “escondendo” atrás desta ou daquela espiritualidade e não fazer nada de concreto, pelo seu irmão.
 
Isso é vontade de Deus.
 
Isso é amar o próximo como a si mesmo.
 
Isso é viver a caridade concretamente.
 

Seu irmão,
 
Monsenhor Jonas Abib (www.cancaonova.com)

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Heloísa Paiva

Fonte:www.cancaonova.com