Nesta última semana, ouvi por diversas vezes a palavra tristeza então,
pensei que meus leitores desta coluna também gostariam de ouvir alguma
palavra sobre este sentimento. Tomei a liberdade de, hoje, seguir um rumo
diferente do nosso habitual.
pensei que meus leitores desta coluna também gostariam de ouvir alguma
palavra sobre este sentimento. Tomei a liberdade de, hoje, seguir um rumo
diferente do nosso habitual.
Para começar gostaria de citar um trecho de um poema de Vinícius de Moraes,
penso que ele foi, é e será um poeta que consegue falar de tristeza e amor,
e claro com muita propriedade.
penso que ele foi, é e será um poeta que consegue falar de tristeza e amor,
e claro com muita propriedade.
Vamos a ele então:
Tristeza e Solidão
Ela não sabe
Quanta tristeza cabe numa solidão
Eu sei que ela não pensa
Quanto a indiferença dói no coração
Se ela soubesse
O que acontece quando estou triste assim...
Ela não sabe
Quanta tristeza cabe numa solidão
Eu sei que ela não pensa
Quanto a indiferença dói no coração
Se ela soubesse
O que acontece quando estou triste assim...
A tristeza é um sentimento (desde que não seja patológica) importante, ajuda
na elaboração de sofrimentos e perdas.
na elaboração de sofrimentos e perdas.
Como é um sentimento incompreensível todas as esferas da ciência tentam
decifrá-la. Antigamente era apenas a filosofia que ousava, hoje, até mesmo
os neurocientistas estão fazendo estudos sobre a tristeza. Posso citar um
importante cientista português Dr. Antonio Damisio. Por não se satisfazer
com explicações filosóficas ele parte para experimentos científicos e chega
a conclusão que nós quando em estado de tristeza desativamos determinadas
zonas cerebrais, a saber, córtice pré-frontal, hipotálamo e o tronco
cerebral. Esta desativação produz uma mudança global no estado do
organismo.(Sem dúvida é só lembrarmos de nossas noites mal dormidas por
causa de uma perda importante). Ele conseguiu mapear nossas químicas
cerebrais. Grande avanço para a medicina! A tristeza já passou por vários
estudos dentro da psicologia, sociologia, psiquiatria etc. Eu
particularmente acho muito bom, tomara que mais e mais pessoas tragam sua
compreensão e contribuição para tal sentimento.
decifrá-la. Antigamente era apenas a filosofia que ousava, hoje, até mesmo
os neurocientistas estão fazendo estudos sobre a tristeza. Posso citar um
importante cientista português Dr. Antonio Damisio. Por não se satisfazer
com explicações filosóficas ele parte para experimentos científicos e chega
a conclusão que nós quando em estado de tristeza desativamos determinadas
zonas cerebrais, a saber, córtice pré-frontal, hipotálamo e o tronco
cerebral. Esta desativação produz uma mudança global no estado do
organismo.(Sem dúvida é só lembrarmos de nossas noites mal dormidas por
causa de uma perda importante). Ele conseguiu mapear nossas químicas
cerebrais. Grande avanço para a medicina! A tristeza já passou por vários
estudos dentro da psicologia, sociologia, psiquiatria etc. Eu
particularmente acho muito bom, tomara que mais e mais pessoas tragam sua
compreensão e contribuição para tal sentimento.
Uma coisa muito importante é sabermos diferenciar a tristeza de uma
depressão. Por exemplo, quando perdemos alguém querido é normal passar pelo
luto que envolve a perda então, choramos, perdemos o apetite, o sono e
ficamos chorosas, desesperançosas, etc. Só que estes sintomas com o tempo
vão ficando mais amenos (veja não estou falando que esquecemos
definitivamente uma pessoa querida), pouco a pouco choramos menos, passamos
a dormir melhor, etc. Enfim, vamos nos recuperando, nos recompondo. Agora,
se passado um tempo não nos recuperamos e a intensidade dos sintomas agrava
e passa a prejudicar nossas vidas então podemos estar com depressão (veja
matéria sobre depressão nesta mesma seção).
depressão. Por exemplo, quando perdemos alguém querido é normal passar pelo
luto que envolve a perda então, choramos, perdemos o apetite, o sono e
ficamos chorosas, desesperançosas, etc. Só que estes sintomas com o tempo
vão ficando mais amenos (veja não estou falando que esquecemos
definitivamente uma pessoa querida), pouco a pouco choramos menos, passamos
a dormir melhor, etc. Enfim, vamos nos recuperando, nos recompondo. Agora,
se passado um tempo não nos recuperamos e a intensidade dos sintomas agrava
e passa a prejudicar nossas vidas então podemos estar com depressão (veja
matéria sobre depressão nesta mesma seção).
Eu diria que a tristeza é um sentimento que abala nossa "alma", causando
prantos, melancolias, nostalgias, amargura, solidão, etc. Muitas pessoas
costumam fazer da tristeza sua amiga, companheira para toda vida, o que vale
lembrar que muitas pessoas permanecem na tristeza por gostarem dela.
Assustei?
prantos, melancolias, nostalgias, amargura, solidão, etc. Muitas pessoas
costumam fazer da tristeza sua amiga, companheira para toda vida, o que vale
lembrar que muitas pessoas permanecem na tristeza por gostarem dela.
Assustei?
É verdade, observe quantas pessoas poderiam pelo menos amenizá-las se
"ouvissem", "olhassem" ou "sentissem" o mundo com outros olhos. Existe o
tempo da tristeza, mas existe o tempo da alegria também! Às vezes precisamos
trocar as lentes de nossos óculos para vermos melhor. A tristeza não pode
ser eterna!
"ouvissem", "olhassem" ou "sentissem" o mundo com outros olhos. Existe o
tempo da tristeza, mas existe o tempo da alegria também! Às vezes precisamos
trocar as lentes de nossos óculos para vermos melhor. A tristeza não pode
ser eterna!
Muitas vezes escondemos nossas tristezas, por vergonha ou acanhamento ou até
porque achamos que não teremos quem queira nos ouvir. Não é verdade, sempre
temos alguém para compartilhar nossos sentimentos, a não ser que você seja
tão egoísta que queira guardar só para si! Egoísta sim, pois ao falarmos de
nossas tristezas damos liberdade de outras pessoas falarem das delas e
perceberem que esse sentimento faz parte da vida.
porque achamos que não teremos quem queira nos ouvir. Não é verdade, sempre
temos alguém para compartilhar nossos sentimentos, a não ser que você seja
tão egoísta que queira guardar só para si! Egoísta sim, pois ao falarmos de
nossas tristezas damos liberdade de outras pessoas falarem das delas e
perceberem que esse sentimento faz parte da vida.
Então, denuncie sua tristeza, talvez esse sim seja o primeiro passo para
tirá-la de dentro de seu coração. Fale sobre ela, chore, pense, recorde,
analise os porquês, peça ajuda, explique, escute, mas não alimente a
tristeza.
tirá-la de dentro de seu coração. Fale sobre ela, chore, pense, recorde,
analise os porquês, peça ajuda, explique, escute, mas não alimente a
tristeza.
Não adormeça em sua tristeza
confie
Movimente-se
Mude se necessário
Liberte-se
Aproveite o instante (ele é único)
De passe livre ao amor a esperança
Avante.
confie
Movimente-se
Mude se necessário
Liberte-se
Aproveite o instante (ele é único)
De passe livre ao amor a esperança
Avante.
Para terminar, pensei em citar um poeta que eu particularmente adoro. Deixo
então um poema que é símbolo de minha esperança. Raul Seixas:
então um poema que é símbolo de minha esperança. Raul Seixas:
Tente outra vez
Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em deus tenha fé na vida
Tente outra vez
beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou
tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar
Há uma voz que canta uma voz que dança
Há uma voz que gira
Bailando no ar
queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo
Tente outra vez tente Não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez!
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em deus tenha fé na vida
Tente outra vez
beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou
tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar
Há uma voz que canta uma voz que dança
Há uma voz que gira
Bailando no ar
queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo
Tente outra vez tente Não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez!
Não é lindo? Então, vamos tentar?
Crédito:Walnei Arenque
Autor:Walnei Arenque
Fonte:Universo da Mulher