Celulite ganha rivais de peso: cremes redutores que funcionam, aparelhos de última geração, como o G3, e associação de tratamentos são novas armas que combatem o efeito casca de laranja

Se existe um problema estético que realmente incomoda as mulheres, esse problema chama-se celulite. A simples menção dessa palavra provoca arrepios no público feminino, principalmente às vésperas do verão. “Alimentação balanceada, exercícios e o somatório de tratamentos são as armas para combatê-la”, diz a dermatologista Mônica Azulay. As novidades para a guerra são muitas: cremes recém-lançados que prometem amenizar o efeito casca de laranja, aparelhos de última geração e subcisão são alguns deles.

A Garota do Tempo do DIA, Renata Labanca, 22 anos, não brinca em serviço. “Tenho a maior paranóia que elas apareçam. Evito tomar refrigerante, comer frituras e doces, tomo bastante líquido, além de malhar muito. Faço exercícios aeróbicos e musculação todos os dias”, conta ela.

Mas nem todas as mulheres conseguem seguir essa rotina e muitas já se encontram numa situação crítica. Segundo Mônica Azulay, a celulite deve ser tratada desde o início. “As causas da celulite são genéticas e hormonais, além dos maus hábitos. E quanto mais a pessoa tiver, mais ela terá. Existem quatro graus de celulite e cada um exige um tipo de tratamento”, avisa a dermatologista. Para o grau 1 (o mais brando), Mônica recomenda, além dos exercícios e da dieta, indicados para todos os níveis, um creme redutor. Para o grau 2 (quando ficam visíveis pequenas saliências), creme e tratamentos de endermologia; já para os graus 3 (retrações evidentes) e 4 (depressões profundas), subcisão. “É um tratamento subcutâneo. Rompem-se as fibras que provocam as retrações com agulhas especiais e é provocado um hematoma no local”, explica Mônica.

Existem ainda outras alternativas. O cirurgião plástico José Antônio Beramendi anuncia o G3, ou cellulaser pulsar, aparelho que associa endermoterapia, laser e pulsar. “Essa máquina faz com que o organismo receba grande quantidade de sangue, irrigando o tecido fibrosado e desfazendo os nódulos de gordura. A grande novidade do G3 é o pulsar, que ajuda a normalizar as funções venais, linfáticas e arteriais”, explica o cirurgião, garantindo que em oito sessões a paciente já verifica os resultados.

No outro extremo, para quem prefere métodos naturais, uma boa opção é a massagem ayuvérdica. “Atua como uma drenagem linfática, além de relaxar bastante”, afirma a terapeuta corporal Luciana Porto.

Sem furo

MÁQUINA. Quem quiser apostar no cellulaser pulsar, ou G3, deve entrar em contato com o consultório do cirurgião plástico José Antônio Beramendi (tel.: 2521-3019), a partir do dia 25. A aplicação do G3 custa R$ 80 e a consulta sai por R$ 150.

NATURAL. Luciana Porto aplica massagem ayuvérdica no Sparsha - Espaço de Terapias Holísticas (tel.: 2433-5354). Cada sessão custa R$ 80. Outro método do momento é a terapia de ventosas. “Primeiro é aplicado um gel crioterápico. Em seguida, é feita uma massagem com óleo de lavanda, utilizando técnicas de amassamento e fricção, para ativar a circulação. Aí deslizam-se as ventosas nas áreas com celulite”, explica a esteticista Dina Castro. Na Beleza.com (tel.: 2255-0105). Cada aplicação custa R$ 100.

SUBCISÃO. Mais informações sobre o método na Clínica Vitée (2492-1107).