A resposta é sim. Desenvolvida pelo médico indiano, radicado nos EUA, o PhD Paul E. Dennison, a ginástica cerebral é conhecida desde a década de 70 e vem ganhando cada vez mais adeptos por conta dos males causados pela vida moderna.
Você já deve ter ouvido que não utilizamos toda a nossa capacidade cerebral e também deve ter notado que todos nós carregamos diferentes tipos de dificuldades, alguns desde criança e outros que adquirimos com o passar do tempo. Segundo Carlos Maurício, um dos poucos brasileiros habilitados a ensinar a Ginástica Cerebral, esses exercícios estimulam os dois hemisférios do cérebro, responsáveis cada um por atividades e controles diferentes, a trabalharem juntos, simultaneamente, aumentando a capacidade cerebral e elevando o poder de raciocínio e concentração. Isso acontece devido a liberação de sensações e desbloqueios que permitem uma mudança real no comportamento.
O cérebro funciona através de estímulos recebidos pelos nossos sentidos, mas para que essas informações sejam registradas, armazenadas e aproveitadas de forma correta, nosso cérebro precisa estar apto, ativo e por isso realizamos os exercícios, revela o profissional. Indicada para melhorar o poder de concentração, memorização, alívio do estresse, coordenação motora, rapidez de raciocínio, estímulo da criatividade, entre muitos outros benefícios, a ginástica cerebral pode ser realizada por pessoas de todas as idades. Seus exercícios, ao todo 30, são fáceis de serem realizados e não precisam de nenhum aparelho. A Ginástica Cerebral utiliza movimentos naturais do corpo, como os exercícios utilizados no tai- chi-chuan e podem ser repetidos durante todo o dia, acrescenta Carlos Maurício.
Conheça alguns exercícios:
Concentração:
- Coloque dois dedos na reentrância da base do crânio. Posicione a outra mão no umbigo. Respire puxando a energia para cima. Após um minuto, inicie o movimento utilizando a outra mão para tocar a outra reentrância da base do crânio (lado oposto ao primeiro). Repita o exercício três vezes.
Memorização
- Coloque uma mão no umbigo. Esfregue o peito firmemente com a outra mão, para a direita e para a esquerda. Olhe para cima e acompanhe com os olhos as linhas divisórias da parede com o teto.
Crédito:Cris
Autor:
Fonte:Janis Lyn