Rio de Janeiro, 19 de Maio de 2024

VERÃO:

 

TÉCNICAS COMO LIFTING, ENXERTO E A PRÓTESE DE SILICONE PODEM AUMENTAR O BUMBUM PARA O VERÃO

 

 

Segundo Antonio Graziosi, presidente da SBCP - Regional São Paulo, a técnica de enxerto, que utiliza gordura do próprio corpo, é uma das alternativas. Ela pode ser associada à técnica de colocação da prótese de silicone dependendo do resultado que se quer alcançar 

 

 

 

 

Paixão nacional entre os homens, o bumbum é a parte do corpo feminino que recebe cada vez mais atenção. Cremes específicos para a região, exercícios localizados, entre outros truques, ajudam na conquista do resultado ideal. Mas para quem não consegue atingir o derrière sonhado, a cirurgia plástica para implantar a prótese de silicone no glúteo, a Gluteoplastia, pode ser uma opção para um bumbum durinho, redondo e empinado. Há ainda o lifting e o enxerto de gordura, que também oferecem bons resultados. Segundo Antônio Graziosi, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - Regional São Paulo (SBCP-SP) "cada técnica é recomendada de acordo com o caso da paciente, após uma avaliação do cirurgião plástico".  

Caso a paciente queira aumentar o volume, a prótese é a mais indicada, entretanto, a escolha depende do estilo do glúteo. Se for necessário preencher a lateral, a mais indicada é a prótese em estilo arredondado. Caso a paciente deseje um bumbum mais "cheinho" e "empinado", a oval é a mais adequada. Elas apresentam tamanhos variados, dependendo da empresa que a produz; atualmente, a mais usada tem, em média, 300 ml (em cada nádega); mas, obviamente, a indicação do volume está na dependência da avaliação pré operatória de cada paciente. O implante é feito por meio de uma incisão interglútea e localizada no meio do músculo.

Já o lifting é indicado para uma paciente que tenha volume, mas sofra com a flacidez na região glútea. Por meio desta cirurgia é possível suspender o bumbum, esticando-se a pele e retirando o excesso. Há uma cicatriz visível na região dos quadris (altura da cintura). 

Outra possibilidade é o enxerto de gordura na região glútea. Este tecido é retirado de áreas como cintura ou culote por meio de uma lipoaspiração e inserido por de uma cânula. É sempre bom lembrar, que em caso de enxerto, a porcentagem de perda atinge cerca de 30% a 50%. "Ou seja, há sempre uma absorção da parte da gordura enxertada com conseqüente perda o volume ,  volume", ressalta Graziosi. Neste tipo de cirurgia, o risco de rejeição é mínimo e pode ser repetida de seis em seis meses, pois é o tecido do próprio paciente. Também é possível associar o enxerto e a prótese de silicone. O ideal é preencher as laterais com o enxerto e aplicar a prótese nas nádegas, atingindo um resultado mais satisfatório.

         O pós-operatório do implante de silicone não traz grandes complicações, principalmente ao sentar, pois a prótese fica acima da região de apoio. A região onde foi colocada fica sensível e um pouco dolorida, durante uma semana. Pode-se praticar esporte após um mês de cirurgia. É preciso ainda evitar o banho de sol por, no mínimo, um mês. No caso do lifting, após completar dois dias de cirurgia, a paciente retira o curativo e o dreno. Após sete dias, realiza-se a consulta pós-cirúrgica e no décimo dia retiram-se os pontos. É necessário dormir de lado ou de bruço nos 10 primeiros dias. Recomenda-se à paciente sentar apenas com a pontinha do bumbum e não apoiar todo o peso nas nádegas; pelo menos no primeiro mês. Uma placa de silicone, para proteger a área, também deve ser usada, associando-se à uma cinta ou um shorts elástico para dar firmeza e modelar a pele da região durante 3 meses. No primeiro mês, há a necessidade de utilizar a cinta também para dormir e nos meses seguintes retirar somente para ocasiões especiais. Para praticar caminhada, a paciente está liberada, mas é preciso evitar a musculação de 3 semanas a um mês, pois o esforço pode causar o rompimento dos pontos. Expor a região ao sol, somente após completar 6 meses de cirurgia.

         Em relação a troca da prótese, a de glúteo tem o mesmo sistema da prótese mamária. Atualmente, as próteses são produzidas com maior tecnologia, evitando que a troca seja feita entre curtos períodos de tempo. Para se avaliar a necessidade da troca, é preciso submeter a paciente a um exame de ressonância magnética e, somente após esta avaliação, o cirurgião plástico define a necessidade ou não de substitui -lá. Já o enxerto pode ser realizado de seis em seis meses.

  

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - Regional São Paulo

Crédito:Cris Padilha

Autor:Denise

Fonte:Wordbrasil