Rio de Janeiro, 18 de Maio de 2024

Internet é território livre para comércio de barrigas de aluguel

Mulheres negociam o útero na rede para realizar sonhos de consumo ou pagar dívidas
 
 
Um mercado clandestino, virtual e muito rentável avança na Internet fora do alcance da lei.
 
No tempo de cliques no mouse, mulheres negociam o aluguel do útero em fóruns e comunidades para quem não pode ter filhos.
 
Os valores dos contratos de gestação chegam a R$ 120 mil e são fechados por e-mail; os encontros, marcados por telefone.

Mulheres cobram até R$ 120 para alugar o útero
 
Nos diálogos virtuais, os anúncios prometem sigilo absoluto e oferecem facilidades como o parcelamento do aluguel da barriga em até três vezes: a primeira parcela na confirmação da gravidez, a segunda no quinto mês de gestação, quando normalmente a contratada mostra ultrassonografias do bebê, e a última na entrega do neném.
 
Há candidatas a mães de aluguel que aceitam até ter relações sexuais para engravidar de pessoas estranhas, sem ter que recorrer a clínicas de fertilização.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Mahomed Saigg e Maria Luisa Barros

Fonte:O DIA