Rio de Janeiro, 17 de Maio de 2024

O Dia dos Solteiros foi comemorado no dia 15 de agosto

Não se sabe quem inventou esta data, nem porque, mas dá pra dizer que é um contraponto ao Dia dos Namorados.
 
Cerca de 85 milhões de pessoas estão sozinhas atualmente no Brasil, sendo que
destes 74 milhões são solteiras e 11 milhões separadas.

Talvez o Dia dos Solteiros seja tão desprestigiado porque não tem interesse comercial.
 
Afinal, solteiro não precisa gastar tempo e dinheiro para agradar o companheiro (a), nem tem que fingir que gostou daquele presente de grego.

Se tiver alguém aí querendo acabar com esta minha boa-vida de solteira é só entrar em contato. Mas já vou avisando: tem que valer muito a pena para me fazer mudar de vida.
 
Então, veja quais são as vantagens de ser solteira

O melhor de se estar solteira é estar disponível para se envolver com quem quiser.

A solteira não deve satisfação pra ninguém; não tem hora pra chegar em casa, nem tem que dar explicações sobre onde e com quem
estava.

A solteira pode planejar seus fins-de-semana e suas férias sem precisar pedir a opinião de ninguém.
A solteira pode ler seu livro, jornal ou revista
descansadamente.

A solteira pode ver seus filmes e programas de TV preferidos, sem ter que ouvir opiniões ou reclamações.

A solteira tem mais tempo para os amigos e para fazer o que gosta.

A solteira não fica olhando no relógio a cada minuto enquanto espera o companheiro(a); nem precisa correr quando está atrasado para aquele encontro.

A solteira não precisa fazer malabarismos para agradar o companheiro (a) todos os dias.

A solteira não tem que ir naquela festa de família ou assistir aquele filme chato, só para agradar o companheiro (a).

A solteira não tem sogra (este pode ser um bom argumento para se continuar solteiro).

A solteira não precisa ouvir reclamações nem cobranças; nem precisa discutir a relação.

A solteira não precisa agüentar discussões intermináveis, quando o relacionamento não vai bem.

A solteira não tem nenhum motivo para sentir ciúme; nem precisa mentir ou inventar histórias.

A solteira dorme e acorda sem ouvir roncos, nem receber cotoveladas e joelhadas durante a noite.

A solteira faz sexo sem compromisso e sem obrigação.

A solteira não se deixou enganar pelas armadilhas do amor e da paixão.

A solteira não precisa gastar fortunas com telefonemas ou com as despesas da casa.

A solteira não se preocupa com divórcio ou com divisão de bens.

A solteira pode pegar sem culpa aquele bonitão da academia.

A solteira pode paquerar até o colega de trabalho sem ficar preocupada

A solteira pode conhecer pessoas diferentes, ter sempre uma paixão passageira por alguém e “variar o cardápio”.

A solteira pode sentir a emoção de ter um primeiro encontro e um primeiro beijo com alguém novamente.

A solteira tem o controle remoto só para ela e não precisa dividir com mais ninguém

A solteira tem o banheiro só para ela, com direito a maquiagem espalhada na bancada e nenhum pelo de barba grudado no blush ou na esponja.

A solteira quando está de TPM, pode se trancar no quarto e não falar com ninguém.

A solteira pode escutar as músicas que gosta e não ter de aturar aquela banda detestável só para agradar.

A solteira não tem que aceitar com carinho os maus hábitos de ninguém: cigarro, ronco, palitar os dentes, peido.

A solteira não é chamada de apelido íntimo ou ridículo na roda de amigos dele.

A solteira está sempre disponível ...

O Solteiro no mundo de hoje
Por Jaine Arantes
 
Não faz muito tempo que toda mocinha que se prezasse tinha o enxoval pronto para se casar antes da idade adulta.
 
Da mesma forma, todo rapaz sério, desde cedo preparava um “pé-de-meia”, como diziam, para formar uma família.
 
A moça que não se casava virava “titia” (beata, solteirona, encalhada, mal-amada e até mula-sem-cabeça) e o rapaz era discriminado e podia ter sua masculinidade questionada. Provavelmente, foi essa a educação recebida por seus avós. Hoje, as intenções de mocinhas e rapazes são bem diferentes.
 
Modernos e independentes, os solteiros atuais estão sozinhos por escolha e não enfrentam mais o preconceito de outros tempos.
 
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 74 milhões de solteiros no Brasil, sem contar os separados, viúvos e divorciados, que somam mais 11 milhões.
 
Para atender esse novo público, o mercado se especializou criando produtos e serviços individuais. Supermercados, bares, clubes, agências de viagem, planos de saúde, imobiliárias, decoradoras e inúmeros segmentos tentam laçar esse novo nicho de hábitos bem diferentes dos tradicionais.
 
Os novos solteiros, bem resolvidos, felizes com a liberdade e o espaço conquistado, já formaram comunidades, têm site na internet, festas temáticas, motoclube, livros e livros sobre o assunto e data comemorativa: 15 de agosto é o Dia do Solteiro. Muito justo, se considerarmos que tem dia das mães, dos pais, das crianças, das avós, dos namorados etc.
 
Motivo para comemorar tem de sobra.
 
Todo solteiro que se preze não abre mão de sair e voltar quando quiser sem dar satisfação, do boteco depois do trabalho, de arrumar seu próprio canto, decorar, bagunçar, ouvir música alta, ler na cama, levar amigos para casa e fazer festa, se esbaldar.
 
E são unânimes em justificar: “Se fosse comprometido, não faria isso nunca. Teria de dar explicações e ficar ouvindo cobranças”.
 
Então, que seja comemorado o dia dos avulsos, porém felizes.
 
De acordo com as organizadoras do site dedicado aos desacompanhados, ser solteiro por opção é “ter autonomia emocional sobre sua vida” e as pessoas que não estão casadas por livre escolha também fazem parte desse grupo.
 
Dessa forma, mostram uma idéia positiva de estar solteiro e acabar com a imagem de encalhado, porque, para os SPO (Solteiros Por Opção), encalhado é quem encalha no parceiro por medo de ficar sozinho.
 
Entretanto, ser independente e estar só também requerem muita responsabilidade.
 
É nessa hora que eles são obrigados a lidar com o próprio dinheiro.
 
Segundo a consultora de riquezas para famílias Glória Garcia, existem três tipos de solteiros: os que se sentem amados (não confundem amor e dinheiro, em geral estão em busca de outros solteiros para compartilhar os sonhos, caminhar na mesma direção); os que estão correndo atrás de serem amados - podem se perder na busca através do social - bares, festas, viagens, encontros e escolhas sem fim - porque tudo isso custa muito dinheiro.
 
A carência afetiva é a responsável inconsciente pela compulsão de compras; os que desistiram de ser amados, onde dinheiro e afeto estão intimamente relacionados - param de sonhar em amar e ser amado, tornam-se frios e começam ter problemas de dedicação exclusiva à família e parentes, direcionam seu dinheiro para uma única finalidade na vida, pois não têm com quem compartilhar.
 
A consultora afirma que “o que você faz com o dinheiro, você faz com a sua vida”.
 
 
 

Crédito:Fatima Nazareth

Autor:Redação

Fonte:Universo da Mulher