Rio de Janeiro, 19 de Maio de 2024

Prêmio Nobel da Paz para uma mulher

Prêmio Nobel da Paz para uma mulher
A advogada iraniana Shirin Ebadi é tida como ícone na luta pela democracia nos países islâmicos e também no Irã onde é a grande defensora dos direitos humanos.
 
O prêmio é visto como incentivo as causas democráticas em países islãmicos principalmente por ser representado por uma mulher e também pelo fato da advogada ter nacionalidade iraniana.
 
Em um país, apontado pelo Estados Unidos, de apoiarem o terrorismo, tem na luta da advogada uma grande conquista na promoção da democracia naquela área e também em outros estados islâmicos.
Uma outra vitória desta premiação é o fato de a ganhadora ser muçulmana e, acima de tudo mulher, que para os islâmicos são inferiores e em muitos países ainda vestem burkas
 
 
Nomes tidos como prováveis ganhadores, davam certo a vitória dos outros pregadores da paz como o Papa João Paulo e até mesmo o presidente brasileiro, Lula.
 
Porém, a grande vitória coube a uma mulher.
 
Ebadi é a 11ª mulher a ser agraciada com o Nobel da Paz desde que o prêmio foi criado, em 1901.
 
Analistas do Nobel disseram que o comitê, que inclui três mulheres, provavelmente escolheu Ebadi como forma de promover mudanças, em vez de agraciar o Papa ou Havel. Eles afirmam que o comitê vem buscando promover figuras moderadas no mundo muçulmano desde os atentados de 11 de setembro, para evitar conflitos entre religiões, após as guerras no Afeganistão e no Iraque. O Irã foi incluído pelo presidente George W. Bush na sua lista do "eixo do mal", ao lado da Coréia do Norte e do Iraque sob Saddam Hussein.

Além disso, especialistas afirmam que a oposição do Papa ao controle da natalidade, ao sexo pré-marital, ao homossexualismo e à ordenação de mulheres soa como intolerância a muitos especialmente para as mulheres.
 
Parabéns Shirin Ebadi

Crédito:Fatima Nazareth

Autor:Fatima Nazareth

Fonte:Universo da Mulher