Rio de Janeiro, 17 de Maio de 2024

Isto não parece uma boa idéia ...

Será que o que vem a seguir tem a ver com o quadro de nossa sociedade atual?
 
 
Segundo jornalistas econômicos, o Brasil vai bem obrigado, terá 100 bilhões de dólares de reservas e uma expectativa favorável de investimento estrangeiro. Aos números. O Banco do Brasil continua na disputa pelo melhor negócio bancário (melhor seria dizer banqueiro).
 
No ano passado, o BB lucrou R$ 6 bilhões, recorde absoluto quebrando outros dois recordes, do Itaú (R$ 4,3 bilhões) e do Bradesco (R$ 5 bilhões), também no ano passado, o melhor ano (mais lucrativo) desde que os bancos existem no Brasil. Aliás, se a economia brasileira crescesse como os lucros dos bancos estaríamos num país bem diferente... (mas sem impostos “franceses” – também um recorde – de 38,8% do PIB).
 
Mas, infelizmente, o PIB do Brasil, pelo segundo ano consecutivo ficou na semi-lanterna do continente. Ganhamos apenas do Haiti e ficamos atrás de todo o resto. A América Latina cresceu em média 5,3%. Entre nossos vizinhos, a Argentina, mais uma vez, cresceu 8,5%,: o Uruguai 7,3% e o Paraguai 4%.
 
 
Os analistas atribuem o baixo crescimento a problemas estruturais, juros altos e moeda artificialmente valorizada.
Como mãe Estela do Oxossi (saravá!) já cansou de prever, o Brasil cresceu apenas 2,9% e somente o Haiti, com 2,5%, cresceu menos. Mais mediocridade...
 
E para pagar juros, o Brasil mais uma vez cortou fundo nos investimentos públicos, embora não tenha cortado a gordura do Estado. Só em janeiro “economizou” R$ 13,4 bilhões que serão totalmente destinados ao pagamento de juros. Em 12 meses foram mais de R$ 104 bilhões. Quantas mortes de menores poderiam ser evitadas se esse dinheiro tivesse sido investido em educação?

 
E, por falar em educação, cerca de 11 milhões de crianças vivem em famílias que recebem o Bolsa Família. Uma das condições para candidatar-se à ajuda de R$ 15 a R4 95 mensais é que as crianças freqüentem a escola, mas até agora, quase a metade desses possíveis alunos – cerca de 5 milhões – não são fiscalizados. O resultado é que em cidades como Maceió, apenas 29% dos beneficiados comprovadamente vão às aulas. Virou uma esmola sem qualquer conseqüência... Pobre Brasil.

 

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Crédito:Luiz Affonso

Autor:Fritz Utzeri

Fonte:www.montblaat.com.br