Rio de Janeiro, 17 de Maio de 2024

Relaxe e goze, ou quem vai dar o quê? Ponto G só vale discutir com a Condollezza ...

Relaxe e goze, ou quem vai dar o quê?
(Ponto G só vale discutir com a Condollezza ...)
 

Nem original o Molusco Cefalópode é. Servil ante Bush, ele está cada vez mais fazendo jus à sua classificação zoológica: cefalópode é aquele que tem os pés na cabeça ou vice-versa. Seja como for, essa é uma combinação que não é adequada a um chefe de Estado. Vendo o insucesso das suas metáforas futebolísticas, ante um Bush que nada entende de bola, o nosso líder saiu-se com a busca do “ponto G” para ilustrar a negociação de um acordo comercial na Rodada de Doha.

Digo que o Cefalópode não é original porque outro idiota continental já fez algo parecido. Foi Carlos Saul Menem, da Argentina, uma dessas figuras políticas e humanas lamentáveis que o nosso continente vive gerando. Menem, na ocasião o “bom menino” da turma de Washington, proclamou que a Argentina tinha uma “relação carnal” com os EUA. Essa relação, como todos sabem, terminou com o país de nossos “hermanos” totalmente f... (não digo a palavra, imaginem-na), o que, aliás, costuma ser usual numa relação carnal.

Agora chegou a nossa vez. O nosso líder propõe que gostemos do estupro. O ponto G, uma fantasia de um maluco alemão, Ernest Grafenberg, seria um lugar na vagina, onde se concentrariam terminações nervosas sensitivas que, quando estimuladas, desencadeariam um orgasmo intenso.

O problema é que o Molusco pensa como um verdadeiro macho Latino Americano, desses idiotas que ficam em botecos bebendo e contando suas idealizadas proezas sexuais. Bush, que de sexo entende ainda menos que de bola (aliás, será que o Bush entende algo de algo?), ficou vermelho ao ouvir falar de ponto G. Ele certamente pensou que o nosso timoneiro lhe fazia uma proposta carnal.

Luiz Inácio estaria lhe oferecendo o seu ponto G? O nosso iluminado falou em “encontrar a possibilidade, com o chamado ponto G, de fazer um acordo”. Como ele e o americano são do sexo masculino, trata-se de uma metáfora, mas tomada ao pé da letra só há duas possibilidades: a primeira é que os dois estejam de olho, um no ponto G do outro, para “chegar a um acordo” (no caso o orgasmo). Temos aí uma proposta nitidamente lésbica.
 
Só podem ser duas mulheres se relacionando uma à procura da zona erógena da parceira e vice-versa, já que os homens não teriam esse bendito ponto. A hipótese heterossexual leva à conclusão de que apenas um dos parceiros representa a vagina e será penetrado. Qual deles? Um litro de etanol a quem acertar...
 
 
 
 
 
 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Fritz Utzeri

Fonte:www.montblaat.com.br