Rio de Janeiro, 17 de Maio de 2024

Sexo sujo

A vida sexual dos ditadores destrói os mitos criados em torno de sua ideologia. Seja comunista como Ceausescu da Romênia, genocida como Idi Amin de Uganda, ou polígamo como Saddam Hussein.
 
 
A ordem de grandeza da depravação de Hitler é diretamente proporcional à dimensão do campo de extermínio dos judeus. A atração por jovens ingênuas altamente influenciáveis denunciou que o seu prazer apenas se concentrava no voyeurismo e na profundidade de suas tendências escatológicas. O êxtase em controlar o direito de ir-e-vir, na tortura pela dominação, zerou sua potência sexual, auxiliado pela sífilis.
Ou terá sido a culpa judaico-cristã?
 
 
 
Embora não distinguisse estéril de eunuco, Mao Tsé-tung colecionou artes eróticas na pretensão de se nivelar aos imperadores da China.
Quanto maior a promiscuidade, mais tempo se vive, preservando a essência yang do sêmen. Contaminado por doenças venéreas, nunca se preocupou em contagiar seu harém de mocinhas de famílias camponesas que ganhavam a vida no Partido Comunista e consideravam Mao seu salvador.  
       
 
 
Veneraram ditadores que desvirtuaram o poder, guiados pela excitação rasteira que a autoridade provoca.
O ato de venerar já significou honrar Vênus, deusa do amor. Cúmplice do sexo. Íntimo do erotismo. Resultando em doença venérea.
Não foi por outra razão que Pinochet e Franco adotaram a reputação irrepreensível como chefes de família, devotando-se à eliminação de uma geração inteira de adversários políticos - assim escapariam do inferno.
 
 
 
 

Crédito:Antonio Gaio

Autor:Antonio Gaio

Fonte:Universo da Mulher