Mesmo quem nunca remou vence, com algum treinamento, ondas que chegam a quase dois metros de altura. A aventura de praticar o rafting no Futaleufu é um desafio para os praticantes do esporte. Antes de entrar na água, olhar para as corredeiras do Cânion do Inferno desencorajaria, se não fosse pelas atenção e persuasão do guia que explica como agir em caso de queda.
Mas não se deixe enganar, não são apenas aventureiros aquáticos que encaram a expedição ao sul da Patagônia. Quem não se arrisca por água pode e deve seguir por terra: a cavalo ou em um trekking de rara beleza. Quem opta pelas corredeiras sente o gostinho da terra entre as caminhadas que levam de um trecho do rio ao outro e também a acampamentos como o Cave Camp, uma noite nas cavernas. É tirado um dia inteiro para curtir as colinas com uma caminhada seguida de escalada de fácil nível atrás do acampamento caverna. De cima o que se vê é toda a região cortada pela luminosidade do rio.
A maior surpresa do Futaleufu, vem com a corredeira El Toro, de nível 6. Nem adianta se animar, pois segundo os mais experientes é intransponível. Neste trecho é preciso descer dos botes e percorrer 300 metros de trilha até chegar a um dos trechos de remanso do fervoroso rio e retomar a descida. A corredeira mais esperada é a Big Day. Nenhum outro trecho possui tantas corredeiras navegáveis. São sete horas remando entre caldeirões, pedras e armadilhas. É neste grande dia que muitos remadores entendem por que o Futaleufu é o mais famoso e respeitado rio chileno.
Crédito:Anna Beth
Autor:Redação
Fonte:Familia Aventura