A artista plástica Bia Vasconcellos gosta de dizer que é movida a crises. Em plena era Collor, quando garfaram o dinheiro da poupança, ela começou a pintar vidros. Com o nascimento do real, nasceram também os óculos personalizados decorados por ela, que hoje têm uma seleta clientela. Há seis anos, quando uma empregada carregou todas as jóias que Bia tinha em casa, nasceram então os anéis. Imensos, tão luminosos quanto a sua dona.
Depois de chorar três dias jurei que nunca mais ia querer ter jóias em casa. Foi aí que resolvi fazer três anelões para usar o resto da vida: um verde, um marrom e um vermelho.
Deu no que deu. Todo mundo quer um igual. Seja em quartzo rutilado, fumê ou turmalina bicolor. Podem correr e comprar na Santa Ephigênia, meninas. Os preços vão de R$ 900 a R$ 1.900. Yolanda e Yara Figueiredo têm. Marie-Anick Mercier idem.
Adoro pedras estranhas. Prefiro a turmalina bicolor, que é verde e rosa diz Bia.
Nenhum anel é igual ao outro. Se fossem, a artista morreria de tédio.
Minhas peças são únicas, odeio repetir desenhos, acho que iria me copiar diz Bia, que, confessa, não seria ninguém sem seus personal joalheiros: José Souza de Oliveira e Vicente Pereira Fernandes.
Carioca, 55 anos, Bia é uma espécie de camaleão das artes. Conforme a ocasião, ela faz de tudo um pouco. E com o maior talento.
Nesse país não se pode viver de uma coisa só, é preciso encontrar sempre um jeito de sair da crise.
Sagitariana, Bia já fez cenografia de teatro, tapeçaria, pintura e trabalhos com vidros vendidos na loja de Chicô Gouvêa e no estúdio Grabowsky. Para ela, o segredo da criação é deixar as coisas fluirem:
Desenho formas mas as cores é que me alucinam. Modéstia à parte, mexo com elas com muita desenvoltura. Já pensei até em montar uma consultoria conta Bia, que ano passado foi escolhida para representar o Brasil na Bienal de Lodz, na Polônia, onde mostrou uma palheta de madeira coberta com fios de seda.
Produção: Ana Clara Hermann. Beleza: Marcio Portela. Modelo: Carolina Piovano, da Elite. Ateliê Bia Vasconcellos: 2287-4870 ou 9116-3662.
Depois de chorar três dias jurei que nunca mais ia querer ter jóias em casa. Foi aí que resolvi fazer três anelões para usar o resto da vida: um verde, um marrom e um vermelho.
Deu no que deu. Todo mundo quer um igual. Seja em quartzo rutilado, fumê ou turmalina bicolor. Podem correr e comprar na Santa Ephigênia, meninas. Os preços vão de R$ 900 a R$ 1.900. Yolanda e Yara Figueiredo têm. Marie-Anick Mercier idem.
Adoro pedras estranhas. Prefiro a turmalina bicolor, que é verde e rosa diz Bia.
Nenhum anel é igual ao outro. Se fossem, a artista morreria de tédio.
Minhas peças são únicas, odeio repetir desenhos, acho que iria me copiar diz Bia, que, confessa, não seria ninguém sem seus personal joalheiros: José Souza de Oliveira e Vicente Pereira Fernandes.
Carioca, 55 anos, Bia é uma espécie de camaleão das artes. Conforme a ocasião, ela faz de tudo um pouco. E com o maior talento.
Nesse país não se pode viver de uma coisa só, é preciso encontrar sempre um jeito de sair da crise.
Sagitariana, Bia já fez cenografia de teatro, tapeçaria, pintura e trabalhos com vidros vendidos na loja de Chicô Gouvêa e no estúdio Grabowsky. Para ela, o segredo da criação é deixar as coisas fluirem:
Desenho formas mas as cores é que me alucinam. Modéstia à parte, mexo com elas com muita desenvoltura. Já pensei até em montar uma consultoria conta Bia, que ano passado foi escolhida para representar o Brasil na Bienal de Lodz, na Polônia, onde mostrou uma palheta de madeira coberta com fios de seda.
Produção: Ana Clara Hermann. Beleza: Marcio Portela. Modelo: Carolina Piovano, da Elite. Ateliê Bia Vasconcellos: 2287-4870 ou 9116-3662.
Crédito:Fatima Nazareth
Autor:Elisabeth Orsini
Fonte:O Globo
